terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O que mais dizer, se não o que vai aí abaixo?

Sou tricolor de coração.
Sou do clube tantas vezes campeão.
Fascina pela sua disciplina,
O Fluminense me domina.
Eu tenho amor ao tricolor!

Salve o querido pavilhão,
Das três cores que traduzem tradição:
A paz, a esperança e o vigor.
Unido e forte pelo esporte,
Eu sou é tricolor!

Vence o Fluminense
Com o verde da esperança,
Pois quem espera sempre alcança.
Clube que orgulha o Brasil,
Retumbante de glórias e vitórias mil!

Sou tricolor de coração.
Sou do clube tantas vezes campeão.
Fascina pela sua disciplina,
O Fluminense me domina.
Eu tenho amor ao tricolor!

Salve o querido pavilhão,
Das três cores que traduzem tradição:
A paz, a esperança e o vigor.
Unido e forte pelo esporte,
Eu sou é tricolor!

Vence o Fluminense
Com sangue do encarnado,
Com amor e com vigor.
Faz a torcida querida
Vibrar com a emoção do tricampeão!

Vence o Fluminense,
Usando a fidalguia.
Branco é paz e harmonia.
Brilha com o sol da manhã,
Qual luz de um refletor.
Salve o tricolor!!!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Sono tranquilo

Pensei que teria dificuldade para dormir, depois de termos chegado perto de uma prorrogação e, quem sabe, do título.
Mas, dormi um sono de justo. Porque tudo o que um torcedor quer, e nós pedimos, esse time está nos dando: lutar até o fim.
O fim, aquele que realmente interessa, está perto. Ele virá domingo, em Curitiba, no estádio do Alto da Glória, o Couto Pereira.
O coração ainda bate apressado, mas temos razões para acreditar que será um final feliz.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Referência bibliográfica

Professor tem obrigação de recomendar livro, não é?

Então, vai aí uma referência bibliográfica para as nossas histórias tricolores:
Roberto Sander, Os dez mais do Fluminense, Rio de Janeiro, Maquinária, 2009.

Quem são Os Dez Mais do livro?
Marcos Mendonça, Romeu, Orlando, Castilho, Pinheiro, Telê, Valdo, Félix, Rivellino e Assis.

Claro que estou convidando @s leitor@s deste blog a fazer também suas listas dos Dez Mais.
Aí vai a minha, pela ordem de idolatria:
Castilho, Telê, Pinheiro, Valdo, Altair, Denilson, Rivellino, Romerito, Ricardo Gomes e, talvez prematuramente, mas por tudo o que fez este ano, Dario Conca.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Desabafo

Eu odeio o Equador (falo de futebol, é claro); jogar naquela altura é uma palhaçada.

Nosso time está pelas tabelas de cansado.

Pra mim, agora é focar no Brasileiro, e ganhar esses dois jogos que faltam. Eu botaria os reservas no segundo jogo com a LDU, pois tentar tirar uma diferença de quatro gols, se for pra valer, vai nos deixar sem gente pra entrar em campo contra o Coritiba.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Justiça

Da coluna de Fernando Calazans, hoje, 24 de novembro, em O Globo:

"Além da série bonita sem derrota, e com mais vitórias do que empates, o Fluminense tem também o melhor jogador deste campeonato brasileiro: o argentino Conca".


P.S.: Tenho postado pouco no blog, mas não é por preguiça, não. É como se estivesse poupando energia para a explosão final. Explosão de alegria é o que todos esperamos.
Parte dessa alegria quero viver domingo próximo, ao vivo e a cores, no Maraca. Estarei lá, ajudado por uma oportuna viagem a trabalho, que decidi espichar pra ver o Fluzão. Alegria que, quem sabe, compartilharei ao lado do Fernando, assíduo frequentador do blog; alegria maior ainda pela chance de, afinal, conhecê-lo pessoalmente.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O que dizer?

Guuuuummmmmm!!!
Ainda não fui dormir. Ou será que dormi, e estou sonhando?

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Saudações, Fernando!

Olá!

Essa recuperação tricolor está mesmo animadora! de repente tudo começou a dar certo. A verdade é que o time tá jogando com raça e obediência técnica. Acho que o afastamento daquela defesa velha guarda fez bem pro Flu. Luiz Alberto, Fabinho, Ruy, FH.... depois que saíram tudo melhorou!

Agora, além do time, a torcida voltou a dar show. Vocês viram aquele mosaico domingo passado? Que coisa linda! Eu cheguei atrasado no Maraca e não consegui fazer parte dele. Fiquei do outro lado do estádio, o que me deu a vantagem de vê-lo completo, de longe. Até gente de outras torcidas admitiu que a torcida do Flu está dando show. E não é qualquer time que bota 67 mil pessoas num estádio na situação em que o Flu está, lutando contra a matemática do rebaixamento (82% de chances de cairmos.... já foi 96%....). E sabe o que é mais legal? Aquele mosaico foi feito de maneira totalmente colaborativa, idealizado na internet pela galera que participa do forum da Legião Tricolor, torcida independente, autogestionária, sem líderes, sem diretoria, sem carteirinha de membro, sem sede, sem mensalidade.... Em vez de democracia representativa, ela é uma democracia participativa. Ninguém representa ninguém. Cada um se representa. A grana foi arrecadada através de contribuições individuais. Nem a diretoria nem a Unimed puseram um tostão furado. É a prova de que a autogestão pode, sim, funcionar. Pelo menos nas arquibancadas dos estádios... Eu acho lindo. :)

Saudações tricolores!
Fernando

O Periquito voou ...

... de volta pra São Paulo, com as asas avariadas, as penas desbotadas, meio azuladas, de um azul um tanto aguado de tanto ele chorar as mágoas pelo tal pênalti não marcado.
Xô, periquito. Vê se sossega e trata de jogar bem, se quiser ainda ter chance no campeonato. E diga pro Beluzzo tomar umas lições de bons modos com o Muricy;).

De resto, amigos e amigas deste blog: o fim do ano tá mais alegre do que o começo e o meio. Ganhar a Sulamericana, ainda mais de for da LDU, nos fará um bem danado; e juro que estarei no Maraca pra ver.
Sobre o Brasileirão não quero falar. Pra não espantar a boa maré.

P.S.: cadê você, Fernando? Eu e todo mundo aqui está sentindo muita falta dos seus posts.

domingo, 1 de novembro de 2009

Banquete de pão de queijo ...

... e a mineirada com indigestão de pó-de-arroz.

2 a 1 no Galo.
3 a 2, e que 3 a 2, no Cruzeiro.
Será??? Será que vai dar???
Estou acelerado demais pra escrever qualquer coisa que não seja carregada do mais desenfreado otimismo.
Por isso, até amanhã, amig@s.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Guerreiro escreveu e eu respondi

Murilo,

Bom domingo na chácara!
Assino com você o texto do Blog.
Vamos retornar com honra!!
Abraços,
Guerreiro.


Com a honra de sermos o único clube brasileiro a ostentar os quatro principais títulos nacionais: Copa do Brasil, Série A, Série C e, em breve, a Série B.
Abraço grande.
Murilo

domingo, 25 de outubro de 2009

Vestindo a camisa

Car@s amig@s, leitor@s deste blog.

Eu ontem tirei, literalmente, a camiseta preta do luto esportivo pelo rebaixamento antecipado, e vesti a camisa tricolor retrô, aquelas das listas grená e verde atravessadas em diagonal sobre o jersey branco, de tantas glórias passadas. Botei ainda na sacola das idas para a chácara nos finais de semana o decoder da SKY, onde carrego meus ingressos para as arquibancadas do PFC, e hoje vou assistir numa boa ao jogo com o Goiás. O resultado? Dane-se o resultado! Não faz mais diferença para 2009. Nosso desafio de torcedores, de aficionados, é pensar com carinho 2010, e como vamos, a exemplo recente de Grêmio, Palmeiras, Corínthians e Vasco, retornar com rapidez e honra à primeira divisão.
Quinta-feira passada assisti o jogo com o Universidad do Chile. Muitos de vocês devem ter feito mesmo, e testemunhado como, de fato, o time melhora aos poucos, e quão ruim de cabeça ele está. E o quanto o Fred sabe jogar. E o quanto o nosso coração está nas n coração e nos pés do Conca que, aliás, hoje não joga. Era um jogo pra carimbar a passagem à semifinal dessa medíocre Sulamericana, e deixamos os chilenos empatar graças ao pavor que temos hoje de ganhar. Lá pelas horas tantas, o comentarista do SporTV comentou o jeito apático do Cuca à beira do gramado e as caras sem expressão do pessoal do banco, e as caras assustadas da turma de dentro do campo.
Não, por amor aos deuses, não estou em campanha pela volta do Joel Santana, e sua muralha de volantes brucutus.
Que fique o Cuca até o fim do Brasileirão, mas que comecemos a pensar já no comandante técnico para 2010, independentemente dos babacas da presidência do clube e da direção do futebol.
Que tal um cara como o Wagner Mancini? Cara novo, competente, quem sabe pode ser ele o nosso Mano Mezezes ou o nosso Dorival Júnior?
Sim, eu sei! Tem os babacas da presidência do clube e da direção de futebol! Os babacas que dispensaram o Renê Simões tão prematuramente, e depois, pior ainda, desmoralizaram o nosso querido Parreira, como se eles os técnicos, e não a bagunça dirigente e o elenco mal contratado, fossem as raízes dos nossos problemas dentro e fora de campo.
Temos que pensar em preservar atletas como o Rafael, o Digão, o Dalton, o Cássio, o Marquinho, mesmo o João Paulo e o Dieguinho (eu disse Dieguinho!!!, e não o brucutinho do Diguinho!!!), quem sabe até o Mariano?, e o Maicon e, principalmente o Alan. Temos que saber que ano que vem não terá Conca, e muito menos o Fred, e eles merecem mesmo futuro melhor, em especial o Conca, embora eu reconheça no Fred todas as qualidades de artilheiro, e saiba que, quando jogou, jamais fez corpo mole; e fez gol, embora muitas vezes não escondesse a frustração pela fria em que tinha entrado.Pensou que vinha para o vice-campeão da Libertadores, e foi parar num time que não conseguiu sem competitivo nem no campeonato carioca.
Enfim, que 2010 nos espere.
Até logo mais.

domingo, 6 de setembro de 2009

E não escrevo mais!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Eu escrevi

Diante da manifestação de esperança do Teatini e da sincera falta de convicção do Fernando, eu tinha mesmo é que tirar o blog do recesso (mas o 2010 no nome resiste, no mínimo para reforçar o lembrança do potencial desgraça que vai nos assombrar rodada após rodada, até o final de 2009).
Vamos estar juntos domingo, Fernando. Você na arquibancada do Maraca, eu na do PFC. E seja o que os deuses quiserem.
Quanto ao Cuca, Teatini, e que os deuses me perdoem o infame trocadilho, você está certo: o grande problema dele está na cuca.
Sou cético.

E a bagunça nas Laranjeiras, gente!
O Horcades, pra não ser impichado, já passou o clube para a oposição.
Achei fantástica a exigência do candidato a novo vice de futebol: só aceita o cargo se o médico recém demitido for readmitido.
Deve ser um craque esse médico.

Teatini escreveu

Agora vai!
Espero que ele faça o mesmo que fez no Goiás, em 2006, smj, e nos livre do fogo do inferno. Tomara que não entre em depressão, pois de futebol ele entende. Vamos ganhar a SulAmericana e sair da zona!
E, tomara, R.Gaucho nunca mais!!!
Tricolor esperançoso

Fernando escreveu

Minha sincera vontade, em respeito à minha saúde física e mental, é de não assistir ao resto do campeonato. Mas não sei se conseguirei.
Abs,
Fernando

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Post Scriptum

O fato de o blog ter mudado de nome, de Fluzão 2009 para Fluzão 2010, não é circunstancial. Para mim, 'a nível de futebol', 2009 é o ano que já acabou.

Recesso

Este blog entra em recesso, a partir de hoje, sem previsão de retorno.
Não em sinal de protesto.
E sim como uma manifestação de profunda tristeza.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Pois, perdemos de novo!

Que pelada... Flu desorganizado e medroso. Conca e Rui são os únicos com alguma lucidez. Kieza apagado, não encontrou espaço pra jogar nesse esquema de 3 atacantes. João Paulo e Fabinho estão errando quase tudo. Tem que dar uma injeção de ânimo nesse time no intervalo, senão vamos perder de novo!

Abs,
Fernando


Pois é, perdemos de novo, Fernando.
Eu, agora, começo a ver só uma solução: eleger o André Sanchez para presidente, e contratar o Mano Menezes para técnico em 2010. Ou, quem sabe, a depender da evolução da série B, eleger o Roberto Dinamite e contratar o Dorival Júnior.
Nosso caminho, ou melhor, nosso calvário está traçado.
Nem milagre nos salvará antes do martírio. O que nos resta é a esperança da Ressurreição.

domingo, 23 de agosto de 2009

Agora vai?

Post de um Fernando otimista.
Que os deuses do futebol o ouçam, Fernando.

Parece que Renato resolveu ouvir a voz do povo: barrou Wellington Monteiro,
Edcarlos (vulgo Ed Mort) e FH. Agora vai!

Amanhã estarei de volta às arquibancadas do Maracanã! No intervalo mandarei minhas impressões!

Em tempo: gostei do texto da socialite, Murilo!

Abs!
Fernando

Ps: mandato do Horcades dura até meados de 2010. Existe uma forte campanha para os tricolores se tornarem sócios e votarem em algum opositor.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Mea culpa

Murilo,

Data a máxima venia, permita-me discordar da socialite: só tem um que sabe o que é uma bola, mas é argentino!

João Carlos Teatini


Mea culpa, Teatini. Mea maxima culpa.
Você tá cheio de razão. Dario Conca sabe muito o que é uma bola.
Tomei a liberdade de enviar por correio-e a sua observação para a Socialite. Certamente, ela também fará autocrítica, boa conhecedora do futebol que é.

Forte abraço.
Murilo

Teatini desabafa!

Permita-me novamente discordar do nobre tricolor.

O Renato deu outra cara pro Fluzão: a cara de pau dele. Escalar só reservas contra o Fla, nem em jogo de botão! Já pensou se eles metem um 6x0? Além de ser burrice, pois o time precisa de entrosamento, pois a maioria jogou junto pouquíssimas vezes. Ele fez a mesma besteira no ano passado Libertadores e no Brasileiro. O primeiro nós fomos vice, contra um time fraco, e ainda demos uma sorte danada contra o S.Paulo e o Boca . No segundo. só não fomos rebaixados graças ao René Simões.

Fora Renato, enquanto é tempo!

João Carlos Teatini

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A socialite dos pés descalços

Dia desses rememorei uma das (ou foram todas?) memoráveis crônicas do Nélson; aquela em que ele relata a ida ao Maracanã, numa tarde de Fla-Flu, da grã-fina das narinas de cadáver.

Convertida ao fascínio quase mitológico dos Fla-Flus (pelo menos os daquele tempo, das décadas de 50 a 80 do século XX), mas sem nada saber de futebol, a grã-fina adentrou o Maraca e foi logo perguntando: ... mas, quem é a bola?

O que vocês não sabem é que a grã-fina teve uma filha que, talvez por conta daquela extemporânea ida de sua mãe ao Maraca, apaixonou-se desde menininha pelo futebol e, melhor (ou seria pior? à luz dos fatos de hoje), apaixonou-se mais ainda pelo Fluzão.
Filha de grã-fina, a menininha cresceu para ser uma socialite, mas uma socialite diferente, uma socialite militante das melhores causas sociais.

Uma de suas iniciativas mais conhecidas é uma escolinha de futebol na favela do Pereirão, nas Laranjeiras.

A propósito, essa história de socialite dos pés descalços foi invenção de flamenguista invejoso da beleza, cultura e consciência social da nossa ilustre torcedora. Alcunha que ela assumiu sem qualquer constrangimento; afinal, menos do que um constrangimento, para desconsolo dos invejosos flamenguistas, a alcunha foi para ela uma lisonja, vez que inspirada na bela crônica de Nelson Rodrigues sobre sua falecida mãe.

Mas, chega de nariz de cera.
Vamos ao ponto central do post.

Dia desses cruzei com a socialite dos pés descalços aqui em Brasília, para onde ela viera em solidariedade a uma manifestação organizada pelos militantes do MST no ministério da Fazenda.

Ao me ver, nas imediações do Conjunto Nacional, o único shopping que ela se sente à vontade para frequentar aqui, a socialite esqueceu por um instante a causa dos trabalhadores rurais sem terra e me gritou, desconsolada:

- Tá certo que a minha mãe não soubesse quem era a bola. Mas, o que não dá pra gente aguentar são aqueles 11 marmanjos, bem pagos, não saberem o que é uma bola!!!

Muito bem dito, socialite.
Muito bem dito.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Flu-Fla e Fábio Santos

Fernando escreveu:

Flu entrou em campo para empatar de 0x0 e conseguiu. Toda a sorte que nos faltou domingo na Bahia apareceu hj no Maraca.

Murilo, prestou atenção no Fábio Santos? Se conseguir controlar seu ímpeto assassino, o sujeito talvez renda alegrias pra gente: tem bom passe e muita gana.

Agora é torcer domingo contra o Coritiba!

Abs,
Fernando
-- dessa vez vi o jogo na tv. Estou com uma gripe braba


O jogo foi ruim de se ver, mas tenho quer reconhecer que o Renato deu outra cara pro Fluzão; até para o time reserva (o bom do futebol é que, salve Nélson!, a gente não precisa ser coerente). Pensando nessa indefinível Sulamericana, foi um excelente resultado; o resultado que o Renato queria.
E o Fábio Santos?
Recomendo a tod@s @s leitor@s deste blog que prestem atenção nele. Você tem razão, Fernando; o cara parece que sabe jogar bola. Mas, bota ímpeto assassino nisso! Teve uma hora em que a tv deu um close nele, e pensei que estava vendo o Collor de Mello fazendo aparte ao Pedro Simon: olhão esbugalhado, cara de mau; muito mau. Se o Renato não saca ele fora no final, ia expulso.

P.S.: que você se cure logo dessa gripe, Fernando, e que esteja domingo no Maraca, para, de lá, iluminar com seus comentários nosso blog.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Do Camarote Tricolor

Teatini recolheu esta da lista do Camarote Tricolor; o autor é desconhecido, mas inspirado. Compartilho a fábula com vocês:


"- Loucos, loucos, isso é o que vocês são, um bando de loucos!
O brado rouco e grave era inconfundível: Nelson Rodrigues estava de volta. Deixara seu repouso celestial para dar um sonoro puxão de orelhas em sua torcida.

Estava no Salão Nobre das Laranjeiras o Profeta Tricolor. O Baile de Gala mal havia começado e a casa já estava cheia.Gente bonita, bem vestida, muitos sorrisos e comilanças. Na festa dos 107 anos de fundação do Fluminense, a ordem era esquecer o péssimo momento em campo e comemorar.

Mas a celebração em meio ao caos pareceu ter mexido com os brios de Nelson: jornal com a última derrota em mãos, tratou de abri-lo e estendê-lo, para que todos lessem a nada agradável manchete estampada em letras garrafais.

- Olhem aqui, olhem aqui: o Fluminense na última colocação. Pelo amor de Deus, o que estão fazendo com o meu Fluminense!?

Um sujeito sem gravata e paletó, dando um gole no vinho, arriscou uma resposta ao profeta. Mas era melhor que nem a desse…

- Pô, Nelson! Relaxa! Futebol é isso mesmo. Num dia estamos por cima, noutro estamos por baixo.

- Passivos, é isso, vocês são passivos. Onde já se viu? Abandonar o Flu assim à própria sorte. Uma loucura assistir ao time caindo sem que se mova uma palha.

Alguém lembra que o clube vem sendo pessimamente administrado, mas Nelson parecia já ter a resposta na ponta da língua.

- O Fluminense é maior do que a diretoria, é maior do que você, é maior do que eu, é maior do que todos nós juntos… O Fluminense é eterno! Levantem de suas mesas e ajudem-no.

- Como??? - perguntaram todos quase que em uníssono.

- Vamos lotar o Maracanã, colocar o Fluminense no colo, reconduzi-lo ao topo.

E seguiu.

- Varramos o Maracanã com uma tempestade de pó-de-arroz, nossas bandeiras como um estandarte de luz. Gritemos: “Nense, Nense, Nense”. O adversário não vai resistir: tremerá em cima dos sapatos.

Um conselheiro lembra que, ressabiada, a torcida há muito deixou os estádios.

- Nas situações de rotina, um pó-de-arroz pode ficar em casa abanando-se com uma revista qualquer. Mas quando o Fluminense precisa de número, acontece o suave milagre: os tricolores vivos, doentes e mortos aparecem. Os vivos saem de suas casas, os doentes de suas camas e os mortos de suas tumbas. Fluminense x Sport, o jogo da retomada. Quinta, às 21h, da tribuna, estarei acompanhando o início desta grande mudança.

A convocação havia surtido efeito. A torcida estava de novo mobilizada.

Recado entendido, Nelson tratou de ir embora.

- Se quereis saber o futuro do Fluminense, olhai para o seu passado. A história tricolor traduz a predestinação para a glória.

Disse, por último, com sua voz de trovão, antes de escafeder-se.

domingo, 9 de agosto de 2009

Pai herói!

Um furo jornalístico, que compartilho com vocês, nessa tarde de Dia dos Pais, enquanto esperamos a vitória do Fluzão sobre o Vitória.
Furo que tem a ver com um pai reconhecidamente modesto e despreendido:

o pai em questão é um conhecido narrador esportivo, que, invertendo a lógica do dia de hoje, resolveu dar, ele, um presente para os filhos Cacá e Popó: a partir deste 9 de agosto de 2009,Galvão Bueno assume um novo nome artístico, orginal e, reconheçamos, adequadíssimo: Gagá Bueno.

Até daqui a pouco, amig@s.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Informe das Laranjeiras

Este blog perguntou, e o Fernando prontamente respondeu.
Grato mais uma vez, Fernando.

O Fábio Santos sofreu uma contusão durante um treino, uma semana depois de chegar ao clube. Ia ficar não sei quantas semanas parado. Não sei se já se recuperou...
O Leandro Amaral foi afastado pelo Renato por um mês para recuperar a forma física. Deve voltar no fim de agosto.
O Wellington Monteiro para mim é um mistério. Ele virou titular na lateral direita ano passado, improvisado pelo René Simões. Desde então, sai técnico, entra técnico e o cara continua como titular apesar das atuações medíocres. Acho que temos voltantes melhores, a começar pelo Diguinho. Prefiro o Fabinho, com todos os seus passes errados, ao Wellington Monteiro. Mas pode ser perseguição minha... Outro dia notei que o WM é da turma dos atletas de cristo e fica puxando aquelas orações com o time antes de entrar em campo. Eu, como ateu praticante, não engulo essas coisas! rs

Abraços!
Fernando

PS: A torcida definitvamente se tocou que o problema do Flu é o Horcades. Ontem ele foi xingado antes e depois do jogo pela torcida inteira, apesar da bela exibição do time. Não vai ter mais colher de chá para esse sujeito. Ano que veme ele perde a eleição com certeza. Torço para que o Peter ganhe. Parece ser um cara sério.

Com esperança

Vi praticamente todos os jogos do Flu este ano e posso dizer sem medo de errar: foi a melhor exibição do Flu em 2009 até agora. Se continuar a jogar assim não cai. O lance é continuar com essa vontade até o final do campeonato.

Roni, Kieza, Conca, Ruy e Luiz Alberto jogaram muito bem. Agora, só cego não vê que o Wellington Monteiro é um horror! Além dos inúmeros passes errados ainda fez aquele pênalti infantil!

Abs,
Fernando


Também tenho visto todos os jogos, Fernando (mas, sem o privilégio do Maraca, é claro); a exceção foi, felizmente, o horrível segundo tempo da derrota para o Goiás). De fato, jogamos bem, mesmo descontada a fragilidade do Sport. Foi um laivo de esperança, concordo. Como concordo 100% com sua observação sobre o Wellington Monteiro; tem que sair do time, mesmo que eu simpatize com ele - acho que tem uma cara de bom sujeito. O Diogo pode ser uma solução, em dupla com o Diguinho. E o tal Fábio Santos; onde anda? É volante volante, ou volante meia? A propósito de sumidos: que fim levou o Leandro Amaral? Não que eu ache que ele vá resolver alguma coisa; sou, sempre fui mais o Roni, desde os heróicos tempos da Terceirona. É só curiosidade mesmo.

Abraço forte.
Murilo

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Sem ilusões ...

... Fernando, mas 5 a 1? Por essa a gente tava esperando há muito tempo, mesmo que o Sport seja, e nisso você está certo, um time muito fraco.
Agora, é, sem pleonasmo, vencer o Vitória e, depois, o Coritiba e, depois o São Paulo e, depois, o Barueri ...
... É melhor eu ir dormir, pois já estou sonhando acordado.

Direto da arquibancada do Maraca

Esse Carlos Eduardo entrou bem! Só nao entendo a insistência com Wellington Monteiro!
Mas não nos iludamos: o Sport é muito fraco!

Saudações tricolores!

Fernando

Criança feliz!!!

Direto da arquibancada do PFC: 1º tempo, Fluzão 3 x 0 Sport (Kieza 2; Roni, estraçalhando, 1).
NEEENSEE!!!!!!!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Criança feliz?

Tá lá no sempre animado site oficial do Fluminense: nosso torcedor Evandro Mesquita está lançando um livro infantil sobre o Fluzão. Não sei se me regozijo ou se fico com pena dos nossos filhos, netos no meu caso, que porventura venham a ler a obra, certamente bacana do Evandro, e se decidam pelo verde, branco e grená das Laranjeiras.

Agora vai!!!

Li em algum lugar hoje que, esgotado o prazo de 'carência', os repatriados já podem começar a jogar. Ou seja, teremos finalmente Fábio Santos em condições de jogo. Parece que jogava na França, e é volante. Nunca tinha ouvido falar dele até uns tempos atrás. Mas, do jeito que as coisas andam, até um desconhecido é um sopro na já quase apagada brasa da esperança. Por isso, proclamo: agora vai!!!

domingo, 2 de agosto de 2009

Mais sobre o impossível

Apesar de minha opinião sobre o Renato não ser das melhores, admito que o time melhorou e jogou de igual para igual com Cruzeiro e Palmeiras, mesmo desfalcado (que não sei se é desvantagem...). Acredito que se continuar nesse passo, podemos até disputar a Sul-americana.

Saudações tricolores (ainda desbotadas...),

João Carlos Teatini


é... Senti uma melhora de disposição do time desde a chegada do Renato Gaúcho. Dava para termos vencido o Cruzeiro e empatado pelo menos com Atlético MG e Palmeiras. Tá faltando um pouco de sorte e confiança a esse time.

Agora... Edcarlos e Wellington Monteiro ninguém merece...

Abs,
Fernando

quinta-feira, 30 de julho de 2009

O impossível não acontece ...

... mas a esperança é sempre a última que morre.

Que venha o Atlético do Paraná (por sinal, rubro-negro, como aquele outro). O jogo, aliás, não será no estádio deles, mas em Londrina. Um detalhe importante, que pode nos ajudar.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

O impossível acontece?

Isto saberemos daqui a um par de horas!

sábado, 25 de julho de 2009

Comentários gerais

Do Fernando:

Sou um eterno otimista, Murilo. Ontem enxerguei alguma evolução tática no time, acompanhada, porém, da constante insegurança e às vezes falta de concentração de alguns jogadores.

Fiquei particularmente irritado com a displicência do Luiz Alberto e do Diguinho em alguns lances. E mais ainda com a insegurança do Cássio, que chutava pra fora toda bola que chegava perto dele! Tá faltando concentração e confiança nesse time. E isso eu acho que o RG consegue acertar. Vamos ver domingo em outra pedrada!

Do Guerreiro:

Caríssimos (e do jeito que as coisas vão, serão, no futuro, raríssimos) tricolores,

Reconheço que o Tartá está longe de ser um grande jogador, por isso é, absolutamente, imperdoável (Murilo, não é provocação!) que ele faça parte de uma mesmo texto que o incomparável Didi.
Acho que nosso time é mediano! O que falta, para alguns, é orientar o sentido do ataque e esclarecer que os companheiros são os que estão com uniforme da mesma cor. Com isso teríamos evitado o segundo gol do Atlético que foi resultado de uma enfiada de bola "magistral" do Diguinho para, se não me engano, o lateral esquerdo, do Atlético. Haja coração!!!!

Do Teatini:

Também, com esses nomes - Horcades, Eutrópio, é impossível dar certo! Eu quero um José da Silva (ou, talvez, Luiz Inácio...)

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Saudades do Didi

Nélson Rodrigues escreveu que ele desfilava pelo campo tal como um Príncipe Etíope, que levava sobre os ombros diáfano manto, a destacar sua realeza de craque dos lançamentos perfeitos, dos chutes mortais, que lembravam o vôo de uma folha seca ao entrar, a bola, no ângulo, fosse o direito ou esquerdo, do paralisado arqueiro adversário.
Nélson falava assim do Didi, o eterno Valdir Pereira, um dos maiores craques que já vestiu a camisa tricolor das Laranjeiras.
Senti imensa saudade do Didi ontem à noite enquanto tentava acompanhar as desenfreadas carreiras do Tartá pelo campo, como se fosse um velocista queniano, mas sem a elegância e a objetividade atlética daqueles brilhantes corredores.
Parte da nossa torcida parece amar o Tartá, talvez porque ele corra tanto, mesmo que corra sem direção, de um lado para o outro do campo, nem bem meia, por vezes volante, metendo-se defesa à dentro, a fazer faltas temerárias, como uma que cometeu ontem, no segundo tempo, no bico da nossa área (e o que ele estava fazendo lá, se é meia atacante?).
Haja paciência, amig@s.
Haja paciência!!!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Rocky VI

Ou seria a sétima, ou a quinta?, vez que o R.Gaúcho assume o comando técnico do nosso tricolor? Esperança, farsa ou tragédia? Mas, como amor de torcedor por seu time é para sempre, fazer o que? Haveremos de suportar de novo o jeitão marrento e arrogante, sem substância (o Muricy é marrento e arrogante, mas tem substância) do R.Gaúcho, embora preferíssemos,ou melhor, eu pelo menos preferiria o Mano Gaúcho e até o Celso Gaúcho, mas nunca, ressalvo, nunca, o Tite Gaúcho, o mais sub-José de Alencar dos treinadores brasileiros - vá falar embolado assim na caixa prego!

Enfim, nos EUA, seqüência de filme é sequel. Espero, do fundo do coração, que nossa nova produção futebolística esteja mais para seqüência - e que me seja perdoado o bilíngüe trocadilho - do que para seqüela. Espero ainda que o R.Gaúcho, agora que voltou a ter salário, largue mão daqueles horríveis óculos de sol, pelos quais deve receber alguma grana de merchandising, e nos encare de frente, olhos os olhos, sem a canastrice de um Sylvester Stallone da Barra.

domingo, 19 de julho de 2009

Lamentos necessários

"Caro Murilo,

tenho 31 anos e já perdi as contas de quantos jogos do fluminense eu assisti no maracanã. Mas derrotas por 4 gols eu só vi três vezes na minha vida de dentro do estádio e duas delas foram este ano: contra o santos e contra o goiás. As coisas não vão nada bem.

O único ponto positivo de ontem: parece que a torcida finalmente entendeu que mais do que a falta de um lateral ou de um bom técnico, o problema do fluminense é de gestão. A torcida gritou fora Horcades a plenos pulmões, como nunca acontecera antes. Uma faixa pedindo sua renúncia foi estendida. E tenho informações de que estão sendo planejados protestos nas Laranjeiras contra a diretoria nos dia 21 de julho (aniversário do Flu) e/ou 25 de julho (dia da festa de gala para comemorar o aniversário).

Fala-se muito em time-empresa, em profissionalizar a gestão. Mas eu não sei se confiaria em entregar a gestão de futebol do meu time para alguém que torce por outro. Tote Menezes e Alexandre Faria não são tricolores. Bom, é verdade que já nos acostumamos com o fato de os jogadores tampouco jogarem em seus times do coração. Mas a coisa tá andando de um jeito que daqui a pouco nem mais os torcedores serão tricolores. Vão alugar a torcida, tal como fazem os políticos com suas claques em eventos. E aí, meus caros, será o fim do futebol! (Isso se ele já não tiver acabado e nem nos demos conta ainda!)

Abs,
Fernando Paiva"


Caro Fernando.

Tenho 62 anos, portanto o dobro da sua idade, e me entristece ver que, só quando eu tinha a sua e um pouco mais, o Flu ainda era o Fluzão. Dos anos 1990, desde a conquista do Brasileirão em 84, na verdade, tem sido quase só tudo tristeza. Mas, reconforta ver jovens tricolores, como você, como o Rogério - que tem postado pertinentes comentários na página (vocês tem visto?), sofrendo como nós, os mais velhos, e sempre dispostos a brigar pelo nosso Clube, assim, com C maiúsculo. O Clube é o que conta, e jogador, mesmo no passado, nem sempre jogava para o time do seu clube de coração. Mas, a mercantilização do futebol, no estágio em que está, com seus dirigentes 'profissionais', suas trafics e patrocinadores, é mesmo uma grande desgraça, pois ameaça destruir os clubes e sufocar as suas tradições. Felizmente, nós temos um Nélson Rodrigues para não nos deixar esquecer quem fomos e (ainda?) somos. E só nós temos um Nélson, pois nem o João Saldanha deixou, para o Botafogo, o legado clubístico-jornalístico que Nélson Rodrigues nos deixou.
Fora Horcades?
Sim, fora Horcades!
Melhor fora Horcades do que fora Eutrópio! Nisso a torcida acertou, não obstante a inexperiência tática e os erros de escalação do nosso interino.
Que pelo menos nos seja leve o resto do final de semana, no conforto de nossas familias e amig@s.
Um abraço.
Murilo

sábado, 18 de julho de 2009

Criatura x Criador

Uma festa julina vai me tirar hoje das numeradas do PFC; não poderei fazer a cobertura do jogo contra o Goiás.
Mas, reitero uma reflexão já feita há dias: o Eutrópio, a criatura, para marcar sua diferença do criador, o Parreira, botará de novo o Rui na meia de ligação, mantendo o limitadíssimo Mariano na lateral direita. Uma burrice sem tamanho. Vai embolar tudo de novo. O Rui é a solução possível para a lateral, e ele é bom jogador. O Mariano precisa ser despachado de volta para Minas. Para a meia de ligação, tem o Marquinho, que o Parreira estava tentando transformar em um volante daqueles inteligentes, de boa técnica e boa saída de bola. Mas, o lugar dele hoje é ao lado do Conca. Tem que jogar mais avançado, como fazia no Figueirense.
De resto, seja o que os deuses quiserem.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Ser ou não ser

De Zé Márcio recebi a seguinte, e pertinente, questão, talvez nosso principal dilema:

"Murilo, acho que nossa sina é escapar da segundona, quando para lá conseguimos não ir.

Estamos fadados a ser um timinho sem importância?

Zé Márcio"

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Cabeça inchada

Outro 4 a 2.
Outro esboço de reação, e mais uma frustração.
Vou dormir. De cabeça inchada.
Mais ainda pela derrota do Cruzeiro.
Ano passado, fomos nós.
Agora, foram eles. Posso imaginar a torcida neste exato momento a deixar o Mineirão do mesmo jeito que nós deixamos o Maracanã, ano passado. Eu estava lá. Foi triste demais. E de lá para cá, a tristeza não parou de aumentar.
Até domingo, no Maracanã, contra o Goiás.

Cabeças quentes

Escrevo de cabeça quente, no intervalo do jogo com o Inter.
2 a 0. Pra eles.
Parece que vamos virar saco de pancada, enquanto afundamos mais na zona de rebaixamento.
De cabeça quente também está o Fred. Cabeça quente, de frustração, imagino. Pensou que viria brilhar no vice-campeão da Libertadores e, assim, reconquistar um lugar na seleção, e se achou num clube à deriva, e o time mais ainda.
Se teve uma coisa boa na derrota pro Santo André foi o primeiro tempo do Rui na lateral direita. Parecia que finalmente tínhamos achado alguém pra jogar por lá, já que o João Paulo consegue dar mais ou menos conta na esquerda.
Mas, o Eutrópio resolveu inventar. Mandou o Rui vestir a 10, a 10 imaginem, pra ser o articulador do meio do campo ao lado do Conca, e voltou com o Mariano na lateral direita.
Por que não entrar com o Marquinho no meio do campo, pois era como meia avançado que ele jogava, e bem, no Figueirense? Por que não deixar o Carlos Eduardo no time?
Quem estiver vendo o jogo, saberá que não minto. O Mariano continua a mesma nulidade na direita, o Rui, enfiado pelo meio, não sabe o que fazer, e só embola. Que bobagem a do Eutrópio.
...
Começou o segundo tempo.
Volto para o sofrimento.

Ainda a Unimed (2)

"Oi, Murilo!

Acho que o mandato do Horcades vai até o ano que vem, mas não tenho certeza.

Não li essa declaração dele sobre o Eurico, mas não me surpreenderia se fosse verdade. O Horcades é aliado do presidente da federação do Rio, que é uma cria do Eurico.

Agora também não dá pra botar o Celso Barros em cima de um pedestal. Tenho apenas a impressão de que ele é menos pior que o Horcades, em matéria de caráter e de competência de gestão.

Saudações tricolores!
Fernando"

Saudações, Fernando.
Grato pelas informações complementares sobre os homens fortes, ou nem tanto, do Fluzão.
E até daqui a pouco, amig@s tricolores.
Estarei lá, no Beira Rio, via PFC, para testemunhar o início da nossa reação no Brasileirão.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Ainda a Unimed

Fernando Paiva, correspondente informal deste blog nas Laranjeiras, escreveu e eu posto:

"Nem me fale, Murilo. Renato Gaúcho não é treinador nem aqui nem nos pampas. Mas tem dois grandes treinadores de verdade desempregados no momento como opção; Muricy e Wanderley. Acho o primeiro um mal humorado intragável e o segundo um grande babaca. Mas não posso deixar de reconhecer que ambos são vencedores. Seus currículos falam por si só.

Quanto à parceria da Unimed, eu acho o seguinte, ponto a ponto:

- A Unimed dá ao Flu um dos maiores patrocínios em dinheiro do futebol brasileiro atualmente. Isso é bom.
- O Celso Barros, vp de mkt da Unimed, é tricolor doente. Isso também é bom.
- O Fluminense não sabe gerir seu dinheiro. O Horcades e sua equipe são péssimos gestores, haja vista o aumento da dívida do clube e a zona que foi aquela venda de ingressos da final da LIbertadores. Aquilo foi coisa de mau caráter! Isso é ruim.
- Diante da incompetência da administração do clube, a Unimed passou a segurar as rédeas dos pagamentos dos atletas. Isso é bom e ruim ao mesmo tempo. Bom porque pelo menos o dinheiro não passa pela mão do Horcades. Ruim porque o clube, a instituição, perde poder, perde controle sobre seu próprio futebol, e cria um precedente perigoso para o futuro. Sinceramente, enquanto esse esquema está na mão de outro tricolor, no caso, o Celso Barros, não é algo que me preocupe tanto.
- O problema é quando além do pagamento dos atletas, o patrocinador começa a interferir diretamente na escolha dos novos contratados e na mudança de técnicos. Essa ingerência já ocorre e é um pouco demais. A diretoria do Fluminense ficar longe do dinheiro é uma coisa. Mas ficar longe das decisões sobre o plantel e o treinador aí já é demais. E nesse ponto confio mais em gente que lida diariamente com futebol do que num gestor de planos de saúde. Do jeito que tá, o Horcades virou uma rainha da Inglaterra. Tá lá só pra sentar no trono e posar pras fotos do lado do Lula, quando o presidente pousa de helicóptero nas Laranjeiras (já viu isso??).

Há boatos de que o Celso Barros vai se candidatar para a presidência do Fluminense nas próximas eleições.

Abs!
Fernando"

Bela análise, Fernando.
Grato.
Pergunto: até quando vai o mandato do Horcades e da turma dele? É verdade que, em uma entrevista, tempos atrás, o Horcades teria afirmado que o modelo de dirigente de futebol dele é o Eurico Miranda? O Celso Barros pode mesmo se candidatar, ou, como li em algum lugar hoje, a Unimed, diante de tanta falta de resultado, vai tirar o time no final deste ano?
Porque, pelo seu relato, a Unimed cuida melhor da saúde clube do que os seus dirigentes. Em outras palavras, e autocriticamente: se eu tivesse rasgado a minha fictícia carteirinha da Unimed teria cometido um baita erro?

P.S. - tem comentários do Rogério Thomaz no blog. Vão lá, visitem o Fluzão Bsb 2009!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Amil

Ainda bem que o meu plano de saúde é da Amil, porque se fosse da Unimed já tinha rasgado a carteirinha.
Estou cheio dessa tal parceria, dessa terceirização do futebol do nosso clube para esses caras, sem que a gente nada possa fazer.
Só falta agora repatriarem da Barra da Tijuca o R.Gaúcho.
Sou solidário com o Parreira, tricolor de fé, de coração, o homem que nos tirou, com esforço e humildade, da Terceirona.
Somos o campeão brasileiro de mudança de treinador, de 2007 pra cá.
Adiantou alguma coisa, não obstante o surto da Libertadores?
Haja coração!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Escudo desbotado

Voltava pra casa, hoje, sábado, finalzinho de tarde; alguma coisa me chamou a atenção no Eco Sport à minha frente. Como já era hora de lusco-fusco, me aproximei da traseira do SUV cabloclo, pra tentar ver melhor, e vi: um escudo do Fluminense pregado no parabrisa traseiro, mas tão desbotado que quase não dava pra reconhecer.

Quase tão desbotado quanto o coração tricolor que carrego no peito, cujo desbotamento explica porque há tanto tempo não posto nada no blog.

Vocês sabem que meu maior medo desportivo é ver o Fluzão desbotar tanto no panorama do futebol nacional, ao ponto de virar uma Portuguesa de Desportos, um América do Rio, um daqueles times que um dia foi grande, mas ninguém mais lembra quando isto aconteceu.

Dito isso, e pra levantar o astral, quero compartilhar com vocês uma alegria, dessas de carregar outra vez de cor os escudos tricolores desbotados que existam por aí, inclusive, e principalmente, o que carrego no coração.

A alegre foi um presente que recebi, sem aviso prévio, de um querido amigo, José Expedicto Prata, para quem endereço agora um baita agradecimento público. E que presente: uma edição original, de capa dura, do livro "Fla-Flu ... e as multidões despertaram", todo com crônicas de Nélson Rodrigues e de seu irmão, Mário Filho (sim, aquele mesmo, o do Maracanã), organizado por Oscar Maron Filho e Renato Ferreira (Rio de Janeiro, Edição Europa, 1987).

Obrigado, Prata.

E para vocês, meus amigos e amigas tricolores, reproduzo abaixo uma das minhas crônicas favoritas, pela beleza da metáfora imaginada pelo Nélson: "A Grã-Fina das Narinas de Cadáver".

"Amigos, pensam vocês que o futebol tem a simplicidade dos outros esportes. Não, não tem. Não é apenas técnico e tático como os outros. O futebol é mágico. Quantas vitórias, quantas derrotas, desafiam todo o nosso raciocínio e toda a nossa experiência?
Vocês se lembram de 50 e quem não se lembra de 50? O Brasil não podia perder. Técnica e psicologicamente estava em condições muito superiores às do adversário. Só a presença da nossa torcida (duzentos e cinquenta mil brasileiros) bastava, ou devia bastar para esmagar o Uruguai. Mas perdemos o jogo. Não podíamos perder e perdemos. Aconteceu o seguinte: - vitoriosa, a 'Celeste" ainda fez a volta olímpica. Tivemos que aplaudir a nossa própria humilhação. Pois este episódio negro na nossa história esportiva foi um milagre contra nós, um milagre pró-Uruguai.
Aí está dito tudo: - há milagres no futebol. E a reação da torcida é a mais imprevisível. Amanhã, há um Fla-Flu, mais um Fla-Flu. É um clássico que magnetiza toda a cidade. Ontem, encontrei-me com a grã-fina das narinas de cadáver. Ela veio para mim, feliz no encontro. Disse: - 'Vou ao Fla-Flu'. Imaginem vocês que, outro dia, ela me entra no Mário Filho e pergunta: "- Quem é a bola?" Não sabia quem era a bola, mas era tocada pela magia do Fla-Flu. Sabe quem é o Fla-Flu e não sabe quem é a bola.
Venho acompanhando o destino do clássico, desde a minha infância profunda. Naquele tempo, era Flamengo x Fluminense. Foi Mário Filho que alguns anos depois criou o diminutivo fascinante: - Fla-Flu. Eu queria dizer que o Fla-Flu apaixona até os neutros. Ou por outra: - diante do formidável clássico não há neutros, não há indiferentes. Há sujeitos que não gostam do Fluminense, não gostam do Flamengo, mas estão lá. Encontrei um desses, no último Fla-Flu. No intervalo, fui tomar um café. No caminho, vi o meu conhecido num canto, estrebuchante. E mais: - babava na gravata. Aquilo me escandalizou: - 'Ô rapaz! Você não é Flamengo não é Fluminense. Estás torcendo por quem?' Arquejou: - 'Torço contra os dois'. Mas, torcia o desgraçado ...
Não interessa que seja ou não um grande jogo. Só as partidas medíocres precisam ter qualidade. O Fla-Flu vale emocionalmente. Ou por outra: - é Fla-Flu e basta."



Como ficar de baixo astral? como não ver todos os escudos, mesmos os mais desbotados, brilhando de verde, branco e grená? como pensar que o Fluzão deixará um dia de ser tão grande como sempre foi?

Um clube e seu time que tiveram um dia o Nélson Rodrigues como seu mais ilustre cronista e torcedor está fadado à glória eterna.

Sou Flu. E basta!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Tragicomédia nas Laranjeiras (3)

Sobre a tragicomédia, escrevo eu:

Tiros nas Laranjeiras!!!
FHC tem guarda-costas??? Mas, será que ele pensa que ele não é ele, mas o outro???

Que situação, amigos e amigas!

Se a gente fosse fazer um filme sobre isso, chamaríamos quem para dirigir?
Woody Allen? Scorsese?
Ou o Jorge Fernando, aquele das novelas escrachadas da Globo?

Que venha o Náutico, porque, já disse o poeta, navegar é preciso.
A propósito, se o time jogar domingo o que jogou domingo passado, a turma não vai precisar de guarda-costas, mas sim de muita bóia salva-vida.

Tragicomédia nas Laranjeiras (2)

Sobre a comédia, Raquel escreveu:

"Acabo de ler uma notícia no IG que, pela primeira vez, me animou a participar do Blog Fluzão. Não que eu não goste de ler as discussões, mas nunca senti que pudesse contribuir com o debate. Mas, enfim, alguém pode me explicar o que se passa nas Laranjeiras para resolverem tentar trazer de volta para o Brasil o Roberto Carlos?! Será que toda a convivência na Seleção não foi suficiente para o Parreira encerrar este assunto na vida dele?!
Por favor, amigos tricolores, me respondam se isso é só um caso extremo de implicância do sexo feminino que não entende nada de futebol ou o Roberto Carlos é o jogador mais mascarado de todos os tempos (vamos contar a partir da década de 80, tá?) e já não tão bom de bola assim? Dos comentários do blog, tenho a lembrança de ter ouvido queixas sobre a lateral do time, mas seria essa a solução? Eu não entendo nada desse esporte, admito, mas isso não está me cheirando nada bem...
E vocês, bravos tricolores, o que acham dessa notícia/perspectiva?
Saudações tricolores,
Raquel"

Tragicomédia nas Laranjeiras (1)

Sobre a tragédia, o Fernando escreveu:

"Tragédia, Murilo, foi o que aconteceu ontem no Maracanã.
Acho que nunca tinha visto da arquibancada o Flu perder de tanto no Maracanã.

Abraços!
Fernando"

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Ainda sobre o jogo de ontem, ...

... transcrevo, abaixo, alguns comentários recebidos por correio-e:

Novamente, o espetáculo estava na arquibancada. O mosaico com a palavra "fluzão" ficou lindo. E a torcida nao parou de apoiar, mesmo no 2x0.

Esse time do Parreira precisa evoluir muito pra ser campeão de qualquer coisa. Mas a nossa torcida deu provas de que realmente a melhor e mais bonita do brasil.

Pena que assisti pela tv em são paulo...

Abs!
Fernando Paiva


Estava humilhado. O segundo dos "curintiano" entrou doido.
Foi bom não ter ganho, senão teria que subir a "ladeira do Sr. dos Passos" para pagar a promessa. O empate salvou...

Paulo


É lamentável!!!!!
Nossos craques - Thiago Neves e Conca ainda não entraram em campo. Nossos laterais continuam sem competência. O Fred não tem quem lhe acione (meio campo e laterais) e o Maicom está muito bem marcado. Como o nosso técnico perdeu a pouca embocadura que tinha (será que tinha, mesmo?) temos que pensar, com muita preocupação, no Brasileiro.
Quanto ao Fernando Henrique....., valha-nos São Castilho!!!!!!

Renato Guerreiro.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Consolo.

Pelo menos, não vamos dormir envergonhados. E eu, um pouco intrigado. Por que só conseguimos jogar melhor no segundo tempo, quando fica tudo mais difícil? Que venha o Santos, domingo. Ainda nos resta o Brasileirão, o prêmio maior!

Mais de um mês ....

... se passou, desde que me animei a escrever neste blog.
Escrevo, neste momento, de costas para a televisão, ouvindo amargurado a narração de um jogo que já vai a 2 a 0. O que era uma esperança, virou uma impossibilidade. Estamos mal; falta muito para que tenhamos um time. Foi assim no Carioca, vivemos um breve surto de fé na Copa do Brasil, e agora não sei o que pensar do Brasileirão. Valha-nos Nelson, para sempre Rodrigues!

terça-feira, 14 de abril de 2009

Obrigado, Fernando.

Posto no Blog o sentido, belo, e realista, desabafo de nosso amigo de blog, Fernando Paiva:

"Caros amigos,

não há o que discutir quanto à merecida vitória do Flamengo. O Fluminense não entrou em campo. O Flamengo dominou praticamente os 90 minutos. E o placar só não foi um chocolate porque FH resolveu se redimir do frango e realizar diversas defesas espetaculares -- com a ajuda, claro, da displicência dos atacantes do Flamengo.

Isso dito, quero apenas comentar três pontos que me chamaram a atenção:

1) Mosaico tricolor - A torcida do Fluminense deu mais uma prova de criatividade e de organização autogestionária na promoção de uma festa linda. Cheguei no Maracaná às 14h e encontrei todas as cadeiras amarelas com um papel colado com durex: era um papel de jornal com uma das 3 cores do flu de um lado e, do outro, as instruções sobre quando e como aquilo seria usado. Cerca de 50 pessoas haviam chegado às 13h para fazer isso e trabalharam de maneira voluntária no projeto. Ninguém assinava a iniciativa. Foi um projeto totalmente autogestionário, nascido dentro do chamado "movimento popular legião tricolor" -- torcida sem hierarquia, sem líderes e que, ao contrário de tentativas similares em outros clubes, como a tal "urubuzada", não fica se auto-elogiando, botando faixa com seu nome ou cantando cânticos com seu nome. O resultado vocês viram na televisão, eu vi lá dentro do maracanã e quem quiser pode ver no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=M6FTOugrces. Eu estava lá segurando um quadradinho grená -- um dos 10 mil distribuídos.

2) Festival de amarelos - O juíz dessa partida foi uma piada. Uma distribuição generalizada de cartões amarelos para jogadores do Fluminense, inversão de faltas, deixou de dar pênaltis pros dois lados. Uma vergonha de arbitragem. Não digo que tenha influenciado no resultado. O Flu mereceu perder. Mas uma semifinal de carioca não merecia ter um juiz de nível tão baixo.

3) O Globo, veículo líder da Fla-Press - A parcialidade do Globo em defesa do Flamengo chega a causar asco. É tão ou mais escancarada que seus ataques ao governo Lula. O Botafogo goleou o Vasco por 4x0, um resultado histórico para uma semifinal entre dois times grandes, e ganhou apenas uma notinha sem foto no pé do jornal de domingo. O Flamengo ganha por mísero 1x0 do Flu e recebe uma foto gigante no topo da primeira página. A cobertura toda dentro do caderno de esportes é extremamente parcial. E não saiu nem uma foto sequer do lindo mosaico tricolor, iniciativa reconhecida pelos próprios torcedores flamenguistas como algo que os deixou realmente boquiabertos -- aliás, o silêncio da torcida do flamengo durante a exibição do mosaico foi a prova disso. Os caras nunca viram festa igual no Maracanã.

Saí do estádio envergonhado com meu time, mas orgulhoso dessa torcida linda.

Abraços,
Fernando"

domingo, 12 de abril de 2009

Queria poder dizer que foi injusto ...

..., mas não vou pagar tamanho mico.
Perdemos com justiça, porque fomos dominados do começo ao fim do jogo. Tudo bem que o FH poderia ter agarrado o chute do gol; mas e o resto que ele fez? Uma meia dúzia, ou mais, de defesas difíceis, uma delas estilo leiteria, que nos fez lembrar, nós, os mais antigos, do extraordinário Castilho.
Não temos saída pelos volantes; sei que o Parreira pensou em entrar com o Marquinho, e acho que ele vai mesmo virar segundo volante. Mas, hoje, quando entrou já era tarde. Kleberson, Ibson, Juan e Leonardo Moura passearam em campo.
Também não temos saída pelas laterais. E aí o bicho pega, pois, salvo alguma sobrenatural ajuda, Mariano (este ainda me dá uma réstea de esperança) e Leandro (este, um caso mais do que perdido; só jogou hoje porque o menino João Paulo machucou-se em um treino)já podem buscar outro destino.
Boa noite, car@s amig@s.
Boa noite de insônia.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Vade Retro e FH

Caro Teatini.

Vade Retro! digo eu também, mas não poderia deixar de compartilhar com vocês o meu pesadelo.

Quanto ao Fernando Henrique, não poderia concordar mais. Esse menino é mais irregular que o verbo haver. Haja paciência com ele. Confesso que o poupei das minhas preocupações, porque o Zé Márcio (vide, abaixo) reclamou que eu estava pegando demais no pé do nosso goleiro.

Mas, acho que vou começar uma campanha: Ricardo Berna,já!!!

Vade Retro

Caro Sobrenatural Murilo,

Vade retro a sua preocupação no. 10! As demais eu concordo e acrescento uma:

Preocupa-me a o número de gols de bola cruzada que tomamos, por incompetência do FH e da zaga para esse tipo de jogada. Ontem, contra o Fla, foi imperdoável. A bola na pequena área, a baixa altura, e ele nada! Confesso que ele muitas vezes nos salva, mas é muita inconstância pro meu gosto.

Abs,

Teatini

domingo, 5 de abril de 2009

(Des)Preocupações

1. Preocupei-me quando o Renê Simões foi demitido, pois achava que ele não merecia tão cruel destino, por ser um bom técnico, e um sujeito inteligente, articulado, pouco afeito aos lugares comuns que infestam o vocabulário da maioria dos 'professores' que habitam as laterais dos nossos gramados.
2. Despreocupei-me ao mesmo tempo, porque, o Marrento Gaúcho foi deixado em seu exílio na Barra, e para as Laranjeiras mudou-se o velho Parreira, um quase estadista em nosso, paradoxal, porque tão provinciano, futebol. Técnico de ponta, tricolor de coração, que em 1999 ganhou a minha eterna gratidão ao nos tirar, com humildade e muito mérito, do inferno da terceira divisão.
3. Preocupei-me com a volta, por curtíssimo prazo, do incensado Thiago Neves.
4. Preocupei-me com o que essa volta poderia fazer com o imaginário do tímido e pouco valorizado Dario Conca.
5. Despreocupei-me quando isso tudo virou secundário, depois da contratação, a longo prazo, de um excelente centro-avante como o Fred.
6. Preocupei-me, e ainda me preocupo, com as carências do nosso elenco nas laterais e no meio do campo.
7. Despreocupo-me ligeiramente, porque acho que o Mariano pode ter salvação, mas o Leandro Leandro (não é erro de nomeação, não; é só para diferenciá-lo do restante da nossa troupe de Leandros), esse não (no jogo desta tarde com o Flamengo, depois de um erro grosseiro de passe, o Parreira, que não é dado a esses arroubos, sacou o Leandro Leandro da lateral esquerda, e botou lá, totalmente improvisado, o Marquinho).
8. Preocupa-me nosso imenso rol de volantes cascudos - Fabinho, Diguinho, Jaílton, Romeu, Maurício e Wellington Monteiro. O Parreira tá que testa todo mundo; tá certo que ambicionar um Hernandes e um Ramirez já seria demais, mas que dureza! - eles são tão cabeças de bagres, que toda hora tem um fosso intransponível entres eles e os nossos meias de ligação, o Conca e o Thiago Neves.
9. Preocupa-me o Roger, mas por que preocupar-se com ele, não é mesmo?, se o lugar é do Fred e esse menino que anda fazendo gol, o Alan, parece ter pela frente um bom futuro?
10. Preocupa-me, por fim, o pesadelo recorrente, que me faz acordar todo suado, como se tivesse acabado de correr uma meia maratona em Cuiabá; um sonho maldito, no qual procuro o Fluzão no topo das tabelas de classificação, mas só o acho do meio pro fim, como se o nosso destino fosse o mesmo que o da Portuguesa de Desportos ou, pior, o do América e do Bangu. Destino de time médio, daqueles de que todo mundo gosta um pouco, mas que há muito tempo deixou de ganhar campeonato.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Caro Zé Márcio,

Zé Márcio escreveu:

"Murilo, estive, desde o dia 02 até o dia 14, na "terrinha", com a Lurdinha, onde nos empaturramos de comida portuguesa, sobretudo de pastel de nata. Com isso, engordei 3 quilos (estou redondo como o Ronaldo...).

Qual não foi minha surpresa e alegria com o jogo de ontem do FLU, não pelo primeiro tempo, mas pelo segundo, e com a estréia desse garoto que promete, um tal de Fred... E como jogaram o Éverton e, como sempre, o Conca, que só tem um defeito, é argentino.

Muito boas as substituições do Parreira, que, parece, será um grande técnico, de grande futuro.

E pára (ou para, com a grafia nova) de implicar com o Fernando Henrique, pô! Um goleiro não pode repor a bola em jogo se o time não se posiciona para receber, como o faz o São Paulo com o Ceni.

Abraços tricolores esperançosos.

Zé Márcio"


E eu respondo:

Por falar em Portugal, Zé, você já reparou que, tirando o Felipão, eles não gostam de brasileiro no futebol deles; os rapazes vão pra lá e empacam, em geral, empacam. É puro despeito dos habitantes da terra de meus ancentrais; não vejo outra razão.

Deixemo-los, porém, de lado, que é onde merecem estar, e vamos falar do novo tricolor, de Fred e Parreira.

Já vejo a tríplice coroa garantida: Cariocão, Copa do Brasil e Brasileirão. Pelo menos é o que me está soprando o Sobrenatural de Almada, em castelhano e português, durante as noites de insônia. Acordo feliz, gritando Neensee!, me vendo de faixa no peito, e apregoando pra quem quiser ouvir que até o Fabinho e Mariano são craques. E o Fernando Henrique? Desse então, nem se fale: é o Castilho reencarnado.

Até sábado, no Engenhão. Vamos destruir o Bangu, antes de acabar com a raça do Botafogo e do Flamengo nas semanas a seguir.

quarta-feira, 11 de março de 2009

No embalo do Parreira

2 a 1; ganhamos do Voltaço. E estamos embalados na Taça Rio.

Menos mau, mas nada pra comemorar muito ainda. Basta dizer que, na minha modestíssima visão de cronista esportivo aposentado, o craque do jogo foi o Fabinho, quem sabe o nosso príncipe etíope do século XXI. Um verdadeiro maestro no meio do campo. Passava tudo por ele; explico, todas as jogadas passavam por ele, porque adversário não passa mesmo. Com o seu physique du role (será que é assim que se escreve) de leão de chácara de festa de criança, ele, como sabemos, não dá mole; ameaçou passar, vai pro chão sem piedade.

Thiago Neves fez gol de falta, pra variar; o Júnior Baiano, ex-junior do Flamengo, lembram?, empatou, de cabeça; e, no segundo tempo, o Conca, de pé direito, pegou bem o rebote de um chute, me pareceu, do Everton Santos. Esse rapaz, aliás, é a surpresa do momento. O Fred que se cuide!!! Não, assim também não. Os Leandros Amarais que se cuidem, pois o Everton pode estar cavando seu lugar no ataque ao lado do craque que acaba de chegar.

Parreira vai ter que trabalhar muito pra arrumar o time, mas ele é muito bom nisso. A propósito, o Parreira ganhou, em 99, durante aquela dramática epopéia do campeonato ganho na terceira divisão, a minha gratidão eterna, e estou feliz com ele nas Laranjeiras. Mas, o Renê não merecia a desfeita. Se alguém souber o e-mail dele, me mande, pois quero transmitir-lhe a minha solidariedade.

Mas, voltando ao Parreira. Já dá pra sacar um pouco o novo esquema de jogo, bem ao seu estilo. Muita posse de bola, toca pra lá, pra cá, sem tanta virada de jogo como gosta o Luxa.

Um volantão só (Fabinho? Jaiton?).
Um volantinho com vocação de meia - ah, que saudade do Arouca, e que vontade de ser o São Paulo e ter o Hernanes no meu time - (hoje jogou o Romeu, mas ele tem mais é perfil de volantão; dos que estão lá, nessa função escalo o Diguinho).

Conca e Thiago Neves como meia-atacantes, Fred (que entra no time no próximo jogo, me parece) e Everton Santos (???) na frente.

Pra mais adiante continuo a apostar no Marquinhos, pra fazer o meio com o Conca, depois que esgotar o prazo de validade do Thiago Neves.

Não sei o que fazer com o Mariano; quem souber, me ajude; o João Paulo, garoto, está melhor que o Leandro.

E o Fernando Henrique, se parar de se benzer depois das defesas difíceis que faz (já contei; são pelo menos cinco segundos perdidos pra nós, logo, cinco segundos ganhos pelo advesário), e se aprender a sair jogando com as mãos, continuará a dar para o gasto. Se não, que entre o Ricardo Berna.

É só por hoje.
Já falei demais.

De resto, nesses dias de silêncio, andei lá pela banda oriental, em Montevidéu.
Entre as andanças, tangos e parrilladas, aproveitei pra conhecer o Nacional, o velho estádio, de onde, um dia, quase 60 anos atrás, Obdúlio e Ghigia, partiram, rumo ao Rio de Janeiro, onde, diante de Maracanã lotado por 200 mil brasileiros, destroçaram nossas esperanças de um primeiro campeonato do mundo, e onde fizeram de Bigode o mais trágico dos heróis tricolores.

terça-feira, 3 de março de 2009

Teatini desabafa!

De Teatini

Caros Zé Márcio e Fernando.
Eu convocaria o São Telé Santana, além do São Castilho. A coisa não tá boa não. Tirando o FH (o C só se for de Castilho!), Edcarlos e Luiz Alberto, o resto tartá (epa...) uma tristeza. Mas eles têm que deixar o homem (René) trabalhar, pô!


De Teatini
Se vier o R. Gaucho, eu passo a torcer para o Rezende! Com Viola e tudo...


De Murilo
E eu nem com Viola, surdo, cavaquinho e pandeiro!!!
Murilo

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Haja coração!!!

Renato Guerreiro escreveu:

"Não esqueça do que lhe disse acerca do nosso Rei Horcades, que manifestou sua enorme admiração pelo seu ícone na gestão esportiva – o ex de São Januário. Haja coração!!!!"

E eu respondo, de bate-pronto, e compartilho com todos e todas:

Foi por causa do que você me disse que acordei pensando no Rei Horcades e sua imensa e declarada admiração por Eurico, O Nosferatu, Miranda. Haja, mesmo, coração!!!

Intrigas na Corte

Começaram as intrigas na corte do Rei Horcades, e seu primeiro-ministro, Celso Garcia Richelieu. Pode sobrar para o ministro das justas, digo, dos esportes, Renê Simões, prestes a ser posto em uma solitária, sem janelas, mas com um enorme poster do Renato Gaúcho no teto mal iluminado. Uma nova Era das Trevas pode estar próxima de Álvaro Chaves.
Tal como um Lênin do futebol, repito obsessivamente a pergunta: o que fazer? O que fazer?

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Caros Zé Márcio e Fernando

Murilo,

As coisas erradas são tantas que não dá para descrevê-las aqui e agora.
Ô timezinho ruim!!! Será culpa do jogadores ou do técnico?
Não existe um padrão de jogo, os jogadores rifam a bola, as nossas esperanças são, na verdade, grandes decepções.
E viva o Fernando Henrique que, apesar do nome, é bom paca!!!
Bom dia, se é que isso seja possível...
Zé Márcio


Murilo,
Falta um finalizador dentro da área, como foi o Washington ano passado. E falta o Conca e o Leandro Amaral reencontrarem o seu futebol. Basicamente é isso... Mas confio no Renê. Ele só precisa tomar cuidado para não perder o controle sobre o grupo.
Ah, e falta também esses dois laterais aprenderem a cruzar e a apoiar melhor o ataque. O Mariano tem se saído melhor. O Leandro não disse a que veio ainda...
Abs,
Fernando


Meus amigos, e quem mais se dispuser a ler essas nossas elocubrações tricolores.

Vocês dois têm razão, apesar do pessimismo mais explícito na justa acidez do Zé Márcio, e de uma certa esperança na lúcida análise do Fernando.

Vamos por partes:

De fato, o Fernando Henrique é bom, e nos tem tirado de boas encrencas. Se soubesse sair jogando com rapidez, seria um excelente goleiro.

Mariano de fato está jogando um pouquinho melhor que o Leandro; mas, por que não busca a linha de fundo? Por que insiste sempre em driblar para dentro, como se fosse canhoto? Que saudades dos dribles longos e dos cruzamentos certeiros do Gabriel.

Leandro, é verdade, não disse ainda a que veio. Li outro dia que se ele fosse realmente bom o Luxemburgo não soltava com a facilidade que soltou. Fiquei com a pulga atrás da orelha.

Edcarlos e Luiz Alberto estão fazendo o que podem, e são zagueiros acima da média do que existe por aí. O miolo da zaga não é nosso problema.

Sobre o Fabinho, nada mais a comentar. Diguinho? Romeu? Wellington Monteiro? Jailton. Jogue-se os cinco pra mim, e escale-se os dois que caírem primeiro.

Meias avançados: o Conca parece estar meio perdido, e estou preocupado com ele. Tomara que o Renê saiba lidar com esse argentino, ou ele se enterra de vez. O Thiago Neves tem prazo de validade, e sobre ele me recuso a falar. Laranjeiras não deveria ser escala de oportunista. Tenho alguma fé naquele Marquinhos, que foi do Figueirense. Quanto ao Leandro Bonfim, não sei se terá um bom ou um mau fim (que me seja perdoado o infame trocadilho), mas não levo muita fé nele. E o Leandro Domingues? Já foi negociado? Ou é tanto Leandro que o cara que faz a lista dos que vão jogar e ficam no banco acaba se esquecendo dele?

Mas é, sim, no ataque que está o nosso maior problema, como disse o Fernando.
Não estou seguro se o Leandro Amaral ainda tem futebol pra recuperar. O Roger, apesar do nome também saxão, não é nenhum Washington. O Everton Santos, que eu esteja errado, me parece meio fogo de palha. O Maicon é uma promessa de bom jogador, e nada mais do que isso. E o tão festejado Tartá? Será um novo Keyrisson? Não acredito. Tartá tem mais jeito de ciscador do que de atacante incisivo goleador.

P.S. sobre os atacantes: ano passado, não tínhamos só o Washington; andou por lá também o Dodô, um dos mais perfeitos finalizadores que o futebol brasileiro já conheceu.

Mas, a chave de tudo, neste momento, está no que o Fernando escreveu no fim do seu post: será que o Renê consegue manter o controle do time? Estou com medo de que já, já, o Conca comece a fazer corpo mole; que o Leandro Amaral comece a fazer intriga; e por aí afora.

Valha-nos São Castilho!!!

Por último, e não menos importante: cadê o Fred? Cadê o Fred? A imprensa risonha e franca já está dizendo que ele vai dar a maior esbonada na gente, para bater com os costados no Parque Antártica. Vamos ver ....

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Alguma coisa errada?

O estômago dói, a insônia se avizinha, mas deixo aí uma pergunta de final de jogo: tem alguma coisa errada? Ou será que é só desvio de começo de temporada?
Boa noite!

Vai ter que ser de virada!

Confio no seu prognóstico desta tarde, Teatini: 3 a 1, só que agora de virada: Conca, Leandro Amaral e Everton Santos.
Aqui do meu Maraca virtual, Guerreiro, saúdo você, com saudável inveja, aí no Maraca real.
Dito isso, não perco a viagem, amigos e amigas tricolores: sei que parece implicância, mas o Fabinho não dá - primeiro, empurra ou puxa; depois abre os braços, tão inocente quanto o Joãozinho das piadas da minha infância. Vá fazer falta assim lá nos cafundós da Gávea.
Mais duas palavrinhas, agora sobre os nossos laterais: Leandro continua devendo. E, como diria o meu pai, um dos dois únicos torcedores do América carioca que Santa Catarina já conheceu: que pixotada a do Mariano, hein!. A defesaça do Fernando Henrique não foi suficiente. O gol do Ipat...., perdão, do Botafogo, saiu do córner, e saiu rimado: de Maicossuel para Fahel.
Até já ...

Maracanã, lá vou eu!

São 16h10min.
Começo a me transportar mentalmente para o Maracanã, desligado inclusive dos resultados da Avenida (li em algum lugar que a Verde e Rosa vai cair, e isso me dá uma tristeza quase tão profunda como a que senti nas vezes em que o nosso Verde, Grená e Branco caiu). Transporto-me para um Maracanã sem Castilho, Pinheiro, Telê ou Valdo; como sem Nilton Santos, Didi - que um dia também foi nosso - ou Garrincha. No meu Maracanã virtual desta noite vão estar Fernando Henrique, Luiz Alberto, Everton Santos (nosso novo Fio da Esperança, vejam só!) e Leandro Amaral. Do lado deles, quem? Só consigo lembrar de um certo Maicossuel. Mas, estou otimista. A Guanabara tá com pinta de que vai ser nossa domingo, e semanas depois, a Rio, quando teremos a oportunidade de vencer o Vasco que derrapou no caminho esta vez.
Até logo mais, durante e depois do jogo.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Local, regional, Nacional e um colunista global

Dia desses, em O Globo, o colunista Fernando Calazans, de graça, sem qualquer razão relevante, ironizou o Flu, chamando-o de time com 'vocação regional', só porque ele se chama, com muito orgulho pra nós, Fluminense. Sei que o Renato Maurício de Sorriso Prado é flamenguista. Pelo ranço demonstrado na coluna, o Calazans, com aquele cara de anão Zangado, deve ser rubronegro também. Se alguém por aí souber o time dele, mate-me essa curiosidade.

Lembrei-me do irritante comentário depois da nossa heróica vitória de ontem à noite, na Copa do Brasil, sobre o Nacional, de Patos, Paraíba. 1 a 0.

O que será que o Calazans diria do Nacional paraibano? Time com 'vocação', obviamente, 'nacional'? E o São Paulo? Vocação estadual? Municipal? E o Flamengo, então, que não passa de um clube de bairro?

Bons tempos aqueles em que os Nelsons, Joãos, Armandos, e outros menos votados, não escondiam suas paixões clubísticas, pretendendo-se imparciais observadores da cena futebolística, mas sem, por isso, deixavam de escrever, informar e, sobretudo, analisar as coisas muito bem.

Mas, e o jogo?
Quem assistiu viu que os caras bateram sem dó no primeiro tempo; que mais uma vez fizemos um bom primeiro tempo, pra jogar mal no segundo; que o Everton Santos mais uma vez fez gol; que iremos, tal como os adversários, em forma apenas razoável para as seminais da Taça Guanabara, e que por isso podemos acreditar em mais um título.

Mas, por falar em bater, os caras bateram tanto ontem, no referido primeiro tempo, que o Fabinho parecia o Didi, dos anos 1950, desfilando sua categoria no meio do campo, sobre os ombros um manto de príncipe etíope que mal roçava o gramado do Almeidão de João Pessoa.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Sobrenaturalmente classificados

?Queria ter escrito este post ontem, mas não é que mal acabou o jogo em São Januário, recebi entusiasmadíssimo telefonema de uma amiga recente, a Socialite dos Pés-Descalços, que vem a ser ninguém menos que filha da Grã-Fina do Nariz de Cadáver, imortalizada nas crônicas do ainda mais imortal Nelson?

Outro dia falo mais sobre a Socialite, quem é, como a conheci; hoje o que importa é compartilhar com vocês o entusiasmo dela após nossa milagrosa classificação para a semifinal da Taça Guanabara.

Ela, como feminista histórica, é a maior fã do Renê Simões que existe sobre a face da terra. Tudo por conta do belíssimo trabalho que o hoje nosso treinador fez com a seleção nacional feminina de futebol. A propósito, soube por um amigo comum, que foi quem me apresentou à Socialite pouco tempo atrás, que ela chegou a rasgar a carteira de sócia na cara do Horcades, depois das desastradas declarações machistas do nosso infeliz presidente sobre os neurônios dos mulheres. Só a muito custo impediram a revoltada Socialite de desembarcar das Laranjeiras e rumar para a Gávea.

- O Renê é o máximo, dizia-me insistentemente ao telefone, ontem, após o jogo.
- Simplesmente o máximo, repetia.

Confesso que gosto do jeitão do Renê; ele é articulado, sem os maneirismos linguísticos do Tite, sem a falsa modéstia do Vanderley, com a mesma calma do Mano, e sem o olhar sempre triste do Cuca.

E, concordando com a Socialite, embora não com e exagero desmedido dela, achei o máximo a resposta que o Renê deu depois do jogo a um repórter não identificado, mas com pinta da tricolor.

- Então, Renê, você parece que está se especializando em tirar o Fluminense do buraco! ?Foi assim na reta final do Brasileirão, e agora, nessa Taça Guanabara, classifica o time quando ele tinha só 6% de chance?

Fosse o Murici o entrevistado, teria mandado o repórter à *, e soltado uma resposta ranheta, desaforada.

Já o Renê, não!

Sem alterar a voz, sem humilhar o repórter, respondeu:

- No Brasileiro, sim. Mas, agora, não! Agora eu peguei o time desde o início; logo, fui eu quem o deixou na situação de talvez não se classificar. E eu não sou masoquista; não ia empurrar o time pra baixo só pra depois ter tirá-lo de lá depois. Infelizmente, aconteceu. E não vou fugir da minha responsabilidade. Depois daquele jogo com o Duque de Caxias eu fui a nocaute. Foi muito difícil me recuperar.

E assim, com uma serena resposta, Renê Simões fez sua justa autocrítica. A saída do Conca, ?lembram-se?, contra o Duque de Caxias, foi decisiva para a virada do adversário. E por que ele deixou o Fabinho e o Diguinho em campo contra um Vasco com 10?

Mesmo assim, sem o exagerado entusiasmo da minha amiga Socialite pelo Renê, compartilho com ela a certeza de que temos um bom treinador.

Vamos deixá-lo trabalhar.
Que o Vasco vença no Tapetão, e que venha o Flamengo.

Eles vêm de Obina, nós vamos de Everton Santos (que coisa, hein?; ontem as forças todas do além juntaram-se a nós. Apesar da santa incredulidade do Sobrenatural de Almeida, mas com a crença profana do Sobrenatural de Almada.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Da lambança à redenção

Sempre que vou ao velho estádio das Laranjeiras, na rua Álvaro Chaves, não deixo de me emocionar com o busto do inesquecível Castilho, logo à esquerda, depois do portão de entrada na sede social.
Pois até o bronze do busto do Castilho corou hoje depois da lambança que o Fernando Henrique fez, no segundo tempo: socou a bola pra fora da área e, ao cair, socou o estômago do jogador do Americano. Pênalti justíssimo; gol de empate do time de Campos.
Pois não é que o FH (vide P.S., abaixo) se redime! Mais de quarenta minutos, córner a nosso favor, lá vai o goleiro lambanceiro para o ataque. Córner cobrado, bola espirrada, Fernando Henrique salta pra cabecear, não para o gol, mas para o lado; um jogador do Americano tenta afastar a bola da área de bicicleta e acerta, ou não?, o nosso goleiro, naquele momento atacante. Pênalti duvidoso, mas danem-se as dúvidas. Benditas bolas paradas. Gol de Conca. Fim de jogo. 2 a 1. Em poucos minutos, Fernando Henrique foi de fato da lambança à redenção. Ufa!!!

P.S.:
Filhos não têm responsabilidade pelo nome que os pais lhes atribuem.
Na chácara, onde planto bananas aqui em Brasília, contratei um caseiro que se chama Clodoaldo, mas atende pelo nome/apelido Tito. E estou prestes a substitui-lo por um Jerry Adriani.
Se herdamos um FH no Flu, no Flamengo, se não me engano, joga um Getúlio Vargas. Nada mais natural (de repente me ocorreu um pensamento à toa: o que teria feito o flamenguista Roberto Marinho se o seu time contratasse um artilheiro chamado Leonel Brizola?).
Mas, não nego que às vezes fico incomodado em torcer por um Fernando Henrique.
Agora, incomodado mesmo ficaria um parente querido, cujo nome não vou entregar aqui, se, de repente, no Corinthians surgisse, e nem precisava ser nordestino, um goleiro chamado Luiz Inácio.
Eu não me surpreenderia se meu parente, indignado, se mudasse de armas e bagagens do Parque São Jorge para o Morumbi.

Brucutu

Intervalo.
Está 1 a 0, pra nós, é claro, contra o Americano, em Campos.
Gol, belíssimo gol, de Thiago Neves, cobrando falta.
Mas, este não é um informe de intervalo de jogo. É um chamamento à reflexão (oxalá o Renê lesse este blog; aliás, oxalá alguém, que não apenas eu, por dever de ofício, e o Teatini, por dever de amizade, lêssemos o Fluzão Bsb 2009). Reflexão sobre o Fabinho, que deve ser um atleta exemplar, uma pessoa excelente, nada por esse lado o desabona, acredito. Mas, em nosso meio de campo? Vocês já repararam que, quando ele vai para o combate, já vai pensando na falta e não no desarme? Fabinho é volante tipo brucutu, cabeça de área desses que até o Dunga, que, justiça lhe seja feita, jamais foi exatamente um brucutu, está dispensando. Por que não manter o Jailton? Ou escalar o Romeu? Ou experimentar o Wellington Monteiro na posição?
Enfim ...
O jogo recomeçou.
Meu palpite?
3 a 0; gols de Thiago Neves, mais um de falta, e do Luiz Alberto, em cabeçada após escanteio.
Ah!!! O que seria de nós sem as bolas paradas?

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Saudades do Nelson

"Pode-se identificar um tricolor entre milhares, entre milhões. Ele se distingue dos demais por uma irradiação específica e deslumbradora".
Em O Profeta Tricolor - Cem Anos de Fluminense (Companhia das Letras, 2002)

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

One more chance.

By Felipão Scolari, from London.

Pois não é que o rapaz ganhou mais uma chance! Tudo bem que o Thiago só entrou no segundo tempo, e já estava 2 a 0. Mas, se não entra, dava Itália, de virada. E o Marcelo, hein? God Save Xerem!

Last chance!

Ou o Dunga escala o Thiago Silva hoje, ou a gente antecipa a, inevitável, campanha "Copa 2010: Olá, olê, campeão só com o Renê!"

Lembrando 2008: Eu não disse?

Eu não disse¿


Eu não disse¿
Não disse que o Renato era o melhor treinador do Brasil, só não melhor, talvez, que o Luxa¿
Não disse que o Washington era um centroavante que reunia o arranque e a velocidade do Ronaldo com a técnica do Romário dentro da área¿
Não disse que o Romeu era um volante estilo Clodoaldo, aquele do Santos, que na Copa de 70 fez trio com o Gérson e o Rivelino¿
Não disse que o Roger era um zagueiro quase tão veloz quanto o Thiago Silva, apenas mais técnico do que o garoto (que azar o dele na Olimpíada, mas confio que vai se recuperar)¿
Não disse que o Thiago Neves não faz falta, pois, sem ele, o Conca joga melhor, porque joga mais solto¿
Não disse que o Júnior César é exemplo de amor pela camisa, de humildade, que jamais reclama do posicionamento de um colega¿
Não disse que o Dodô era exemplo de atleta dedicado ao time, um craque, e que o Somália deveria ser devolvido ao Santo André¿ Ou seria ao São Caetano¿
Não disse que o Flu, melhor do que qualquer outro clube, sabe lançar os garotos da base, sem risco do queimá-los¿
Eu não disse¿
Não, eu não disse nada disso.
Antes mesmo da torcida fazer o enterro simbólico do Renato, do Romeu, do Dodô, e assim por diante, no Maraca, ontem à noite, na hora do jogo contra o São Paulo,eu os enterrei aqui neste espaço de desabafo de um tricolor carioca em estágio agudo de sofrimento esportivo.
Mas, por falar em São Paulo, e o tricolor paulista, hein¿
Que vitória a de ontem!!!
3 a 1, e igualzinha a da Libertadores ...
Agora posso dormir descansado, pensei. E dormi, de fato. De ontem, 6 de agosto, a hoje, 7.
Mas o descanso não foi tão descanso assim, pensando bem. Primeiro porque tinha que madrugar para ver o Ronaldinho, o Gaúcho, brilhar na Olimpíada (mais sobre ele no pé desta página). Assim, abri os olhos às 5h30, antes do celular, digo, despertador, tocar. Segundo, porque tive um sonho que, só agora, ao escrever essas mal traçadas, consegui decifrar. No sonho, eu viajava por uma esburacada, logo redundante, BR, e o pneu do carro furou. Estou ferrado, pensei, enquanto saía do carro ... E estava mesmo, me dou conta agora, porque o pneu tinha furado na entrada de uma cidade (eu viajava, não sei porque, pra Belo Horizonte).
Na hora do sonho, ou teria sido pesadelo¿, o nome da cidade não me disse muita coisa. Mas, ele queria dizer muito mais do que eu imaginava: IPATINGA.
Até domingo, car@s amig@s.

Post Scriptum: na copa de 2006 o papo era o quadrado mágico, lembram¿ Kaká, Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho e Robinho. Ou seria Kaká, Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho e Adriano¿ Não importa. É que só hoje me dei conta que nenhum desses dois era o verdadeiro quadrado mágico. Este, que, como o outro, nem é, foi, tão mágico assim, é aquele espaço lá pela esquerda do campo, um pouco além da intermediária, um pouco aquém da linha de fundo, meio próximo da lateral esquerda, nem tão próxima da meia esquerda, por onde passeia o Ronaldinho Gaúcho desde seus últimos tempos de Barcelona. Vocês já repararam¿ Às vezes, no Barça, dava até certo, e eu achava que era um esquema tático genial do Frank Raykaard. Um Ronaldinho nem armador, nem meia atacante, habilidoso sempre, driblando, servindo o E’To, o Deco, etc. Hoje, eu começo a acreditar que o Gaúcho, ao invés de achar seu lugar mágico no campo, anda meio perdido, em meio a uma aguda crise de identidade futebolística. Quem sou¿ De ontem vim¿ Para onde vou¿ Só espero que o Dr. Sigmund Dunga seja tão bom psicanalista quanto é treinador de futebol. Sem ironia, gente .... Acreditem!

Lembrando 2008: Sou colorado. E daí?

Sou colorado; e daí¿

Meus amigos de esporte, os cariocas e os paulistas, principalmente, costumam se espantar: “Mas, você, um catarina, barriga-verde, torcer pro Fluminense! Não faz sentido. Me explique isso!!!”
Primeiro eu explico que catarina eu sou, e com muito orgulho, orgulho principalmente da maior de todas as catarinas, que não se chamava Catarina, mas Anita, mulher de Giuseppe Garibaldi; mulher arretada, guerreira, heroína Farroupilha, aqui, e republicana lá, na Itália, para onde foi lutar ao lado do marido. Mas, barriga-verde não sou. Barriga-verde pra nós, lageanos, foram e ainda são os florianopolitanos, os manezinhos da ilha, os chupins da capital, metidos a besta, com complexo de carioca, que achavam que seus bloquinhos de carnaval dos 1960s eram escolas de samba.
Santa Catarina, meus leitores e leitora desse mal arranjado blog fechado, é um estado sui generis nessa nossa sui generis federação. Lá dentro somos uma federação de regiões, de municípios, de cidades. Mas, uma federação mesmo, com pretensão a grandes autonomias, se não políticas, pelo menos culturais. O pessoal do Oeste é do Oeste; o do Norte é do Norte; o do Vale do Itajaí é do Vale do Itajaí; o do Sul é do Sul; e os manezinhos que se danem, pois nem donos do litoral eles conseguem ser, apesar das belíssimas 51 praias da ilha. Quem é de Chapecó é de Chapecó; de Joaçaba é de Joaçaba; de Joinville é de Joinville; de Itajaí é de Itajaí; de Blumenau é de Blumenau; de Mafra é de Mafra, e assim por diante.
Logo, com mais razão, quem é de Lages é de Lages, com um agravante. Tal como alguns irmãos do Oeste, gostamos de nos pensar gaúchos. Gaúchos, disse. E não rio-grandenses-do-sul, e muito menos porto-alegrense com aquela fala mole, engraçada.
Por isso, sou colorado. Mas, colorado de Lages, mesmo que o meu Internacional lageano esteja hoje fora de combate, longe daquele esquadrão que foi campeão estadual em 1965. No carnaval deste ano fui a Lages; não pra curtir a folia de Momo, esclareço, porque lageano que se preza não é dado a essas futilidades; fui pra rever familiares. Como sempre faço quando estou lá, saio pra longas caminhadas. Pois de uma delas voltei chorando. O antigo estádio do Inter de Lages, o glorioso Areião da Copacabana (sim, lá em Lages também tem um bairro chamado Copacabana), virou uma tapera. Mal tive coragem de olhar. Uma tristeza de dar dó.
Mas, afinal, vocês devem estar pensando, por que esse cara se mete de novo em nossas caixas postais, e desanda a falar de Santa Catarina, de Lages, de um desconhecido Internacional lageano, cujo campo, ele mesmo diz, virou uma pungente tapera¿
Me explico, car@s leitor@s.
Nosso querido Alexis Stival, o Cuca de já duas extraordinárias vitórias no Brasileirão à frente do vice-campeão da Libertadores da América de 2008; o Cuca já treinou o Internacional de Lages.

Eu sabia, eu sabia que alguma coisa maior me ligava a esse jovem e promissor ‘professor’. Quem pisou a lateral do Areião de Copacabana, mesmo que hoje ela esteja perdida em uma tapera; quem pisou naquela lateral, para ele está reservado um futuro de glórias futebolísticas. Mas, não me perguntem por que¿ Não saberia responder. É o Sobrenatural quem me diz isso. Não o de Almeida, porque esse era amigo só do Nélson, mas o de Almada, espírito de um espanhol que morou em Lages muitos anos, um amante do futebol, que mudou para o Brasil depois que o Real Madrid dispensou o Didi nos idos dos 1960, só porque ele era uma estrela que brilhava mais que o Di Stefano. Ciúme de argentino é fogo. O Almada, que só viria a se tornar Sobrenatural quase trinta anos depois de chegar ao Brasil e ir, sabe-se lá porque dar com os costados em Lages, tem sido um notável conselheiro meu em matéria futebolística. Foi ele, por exemplo, quem me adiantou que o Ronaldinho seria dispensado do Barcelona (sim, o Almada, mesmo depois de Sobrenatural, continua a acompanhar o futebol da terra natal), porque ninguém mais o agüentava ali no ‘seu quadrado’. Pois o Sobrenatural de Almada me garantiu dia desses que o Cuca não só vai levar o Fluminense de novo à Libertadores em 2009 (já estamos fora da zona de rebaixamento, viram¿), como em 2010 estará na África do Sul à frente de uma seleção brasileira capitaneada pelo Thiago Silva, com Fernando Henrique no gol, Arouca no meio do campo, Tartá na reserva do Kaká, e Washington, o já quase artilheiro do Brasileirão 2008, com a camisa 9, no comando do ataque.
Não costumo acreditar em profecias, mas quem sou eu pra discutir com um Sobrenatural¿

Lembrando 2008: Manhêêê!!! Eu não quero cair pra segundona!!!

Não sei se isso vai virar blog, certamente não será um diário, mas preciso escrever, desabafar, para tentar manter em razoáveis níveis de equilíbrio a minha sanidade futebolística.
Ou
Agruras de um torcedor doente do Fluminense.
Sim, é verdade. Adoeci, em dobro, visto que já era um torcedor doente do Fluminense.
Adoeci depois dessa vertiginosa viagem que juntos, nós torcedores doentes do Fluminense, fizemos nesses últimos meses, da terra ao limiar do paraíso, e agora, de volta à terra, hoje virtualmente enterrados nas profundezas da tabela de classificação do campeonato brasileiro.
Não sei se vocês viram, mas eu vi, ontem, o jogo contra a Portuguesa de Desportos. Jogo-emblema do que poderá estar à nossa frente.
Não mandamos a campo um time, mas um aglomerado.
Tudo bem, eu sei: os Thiagos estão na seleção olímpica; o Cícero, que nos veio lá do Figueira, de Florianópolis, e por quem poucos davam alguma coisa, foi-se embora pra Alemanha, seu talento reconhecido; o Gabriel voltou não sei pra onde, e até não faria muita falta se o seu reserva imediato não fosse o Rafael câmera-lenta; o Luiz Alberto arrumou cartão vermelho e não jogou ontem, como não também não jogou o Júnior César por conta de três amarelos. Outro dia os amarelos também nos deixaram sem o Conca, nossa hoje, com perdão da má metáfora, estrela solitária.
Tudo bem, eu sei disso tudo.
Como sei que o Mauricio não é lateral direito, e não estou ainda certo se é um bom volante. O coitadinho do Romeu sempre foi mediano, e não é agora que vai resolver nossos problemas de meio de campo. E o Igor¿ Cadê o Igor¿ Pera aí; ele jogou ontem ... Não, não, o Renato agora redescobriu o Fabinho. Mas, o Fabinho jogou ontem¿ Credo, não consigo lembrar!!! Não consigo, porém, esquecer do Anderson, que me deixou com saudade até do Sandro. Perto deles, o venerando - no melhor sentido da palavra - Roger parece um Thiago Silva
E os esquemas táticos do Renato¿
Acreditem, gosto dele e acho que tem talento, mas vou começar um abaixo-assinado para trazê-lo para Brasília. Essa história de Rei do Rio, precisa acabar. Uma hora treina o Flu, outra o Vasco, outra o Flamengo (ele andou por lá mesmo, ou é coisa da minha memória¿). O Renato precisa passar uma temporada treinando o Brasiliense, fazendo um curso de modéstia e controle de arrogância com o Luiz Estevão. Depois, quando for demitido, poderá treinar o CSA de Alagoas, ou o Lagarto de Sergipe. Antes de voltar ao Rio, quando voltar, uma boa passagem pelo interior de São Paulo, pelo Barueri, por exemplo, completará a necessária experiência que ainda lhe falta.
Contra o Cruzeiro, ele foi de Sandro, Luiz Alberto e Roger; Arouca, Igor (sic), Fabinho (sic) e Júnior César; Tartá; Washington e Dodô.
Contra a Portuguesa ele foi de Maurício, Anderson, Roger e Uendel; Fabinho, Arouca, Romeu e Tartá; Washington.

Todos sabemos que ele fez essas saladas por força das circunstâncias. Mas, um único atacante contra a Portuguesa¿ Só por que ir jogar no .... onde mesmo¿ ... Ah! No alçapão da Bombon ..., perdão, do Canindé!!!
Dodô no banco contra a Portuguesa!!! Vá lá que ele não gosta do Dodô, e que tem xodó pelo, e morre de saudades do, Leandro Amaral (atenção: não estou insinuando nada; ao que consta, o Renato é espada, que não faria feio em nenhuma távola redonda). Vá lá, ainda, que o Dodô anda emburrado e jogando pouco. Mas, o Dodô é o Dodô. Se jogar mal fosse critério, o Washington já estaria no banco e o Somália no campo.
O Washington, aliás, é um capítulo tático à parte.
O homem é centroavante à antiga, e é bom. Mas, quando o time anda mal e sem meio de campo, o que acontece¿ O centroavante, frustrado, recua para ver se pega na bola. Só que o Washington recuado é um desastre; ele e a bola nunca se deram bem. Se, como diria o (finado¿) Armando Nogueira, a bola fosse mulher, o Washington já estaria amargando uma Lei Maria da Penha. O que acontece, então¿ Mais frustração, braços abertos depois de qualquer encontrão do zagueiro, reclamação toda hora, juiz irritado, expulsão imerecida.
A propósito de expulsão, coitadinho do Tartá, no jogo da Portuguesa.
19 anos, recém chegado ao time de cima, meia atacante, e tem que virar Thiago Neves e Conca de uma hora pra outra. E ainda com responsabilidade de recuar, marcar, dar trombada. Logo ele que foi treinado pra receber falta, e não para fazer. Deu no que deu. Uma, duas, cartão amarelo, três, cartão vermelho. E ainda tinha quase meio primeiro tempo pela frente. Minha solidariedade, Tartá.
Solidariedade que, não obstante a falta que ele faz - falta ao time, não contra o time, explico -, não agüento mais ver o Júnior César abrindo os braços e reclamando dos companheiros toda hora, como se fosse um craque, um tipo assim sub-Roberto Carlos. Pega leve menino. Até o Juan põe você no chinelinho.
Enfim ....
Escrevi. Lavei a alma.
E deixo aí o meu grito de guerra:
MANHÊÊÊ!!! Acuda. Eu não quero cair pra segundona!!!