quinta-feira, 28 de maio de 2015

Que mundo é esse, em que a gente 'comemora' quando nossos futuros craques vão embora?




A última joia da Coroa Tricolor já tem destino engatilhado: Gerson, 18 anos recém-completados, está a caminho do Barcelona. O Fluminense acertou com o clube catalão a cessão da prioridade de compra, o que deve ocorrer na janela de janeiro de 2016, quando o Barcelona estará livre da punição imposta pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) – válida para este ano -, por ter descumprido a legislação sobre contratação de menores.   
 
O acerto contou com a presença de Marcos Antônio da Silva, o Marcão, pai do jogador, e um representante do Fluminense, que foram à cidade espanhola para assinar os documentos que deixam o meia-esquerda canhoto, de passadas largas e carreira meteórica, muito próximo de se juntar a Messi e Neymar, a partir do ano que vem.              
 
Gerson, Madureira x FluminenseO Fluminense, que detém 70% dos direitos de Gérson, já teria recebido um adiantamento de 3 milhões de euros (o equivalente a cerca de R$10 milhões) como garantia para amarrar o futuro negócio. Essa semana, o clube quitou parte de salários e 13º atrasados.  
 
A negociação por pouco não provocou uma cisão na relação com o empresário do jogador, Jorge Machado, que não participou diretamente das últimas ações, e, em razão disso, chegou a ameaçar ir à Justiça cobrar multa de R$ 4 milhões. Mas essa semana, Marcão e Machado se acertaram, em Porto Alegre, e devem prorrogar o contrato de procuração do agente com Gerson, que se encerraria em outubro. 

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Até podia ser melhor

Não foi um resultado ruim.
Se os speakers radiofônicos e os comentaristas estiverem certos, dizendo que o Cássio foi o nome do jogo, poderíamos mesmo ter vencido o Corinthians.
O Enderson Moreira acertou ao tirar o Pierre e escalar o Wagner; Edson (que, ao chutar o chão e fazer voar grama pra todo lado, fez o espírito do Denilson, o Príncipe Zulu, revirar-se todo na sua morada eterna) e Jean, são os volantes, e meias temos de sobra, em quantidade, infelizmente, porque não necessariamente em qualidade.
Foi esperto botar o Vinícius armando pelo meio, com o Gerson mais próximo da área, pela direita, e o Wagner, fazendo a correria de sempre, pela esquerda.
Por ora, é o que temos; o Fred que se vire sozinha lá na frente. Uma possibilidade: entrar com o garoto Magno Alves no lugar do Wagner, mais dentro da área, mais próximo do Fred.
Palpites de torcedor é o que nunca nos falta.
Eu acho, ainda brincando de comentarista, que o Renato, com suas limitações, é mais seguro que o igualmente limitado, Wellington Silva, mas ontem a mudança não deu certo.
Na defesa, o Gum fez a pixotada da tarde, que virou um presente do Guerrero pra nós, chutando pra fora com o gol vazio. Cavalieri, como sempre, muito bem debaixo da trave. Porque quando tem que sair .....
É isso.
Que venha agora o Flamengo.
Mas, antes, quero arrumar um tempo pra discorrer um pouco sobre um tema sociológico que ora me fascina: como pai de jogador está se tornando mais inconveniente do que mãe de miss.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Quadrângulo amoroso?

Fred gosta de Francis, que gosta de Ricardo, que gosta de Enderson.
Uma tragédia rodriguesiana ronda a Zona Sul,  ameaçando irromper em Álvaro Chaves.
Fred, nosso heróico centroavante, tem por assessor de imprensa um certo Francis Melo que, por sua vez, é empresário tanto do Ricardo Drubscky quanto do Enderson Moreira.
Até esta semana, a paz reinava entre os quatro.
Mas, agora, depois de tudo por que passou nesta semana,Ricardo desconfia do Fred e do Francis, e está muito magoado, muito mesmo, com o Enderson. Não consegue acreditar que o seu ex-pupilo o tenha apunhalado pelas costas,
- Eu praticamente criei esse menino, rumina Ricardo, cabisbaixo, enquanto anda de lá pra cá, de um cômodo para o outro, no casarão da família Drubscky, em Belo Horizonte.
E continua a ruminar:
- Só pode ser coisa do Fred. Ou foi do Francis?
A sombra da traição acompanha Ricardo, ameaçanda a paz do quadrângulo até bem pouco um exemplo de paz, um remanso para a alma desse homem hoje tão atormentado.
E, a julgar pelo treino de hoje nas Laranjeiras, parece mesmo que o Enderson traiu o Ricardo. Já sacou o Pierre do time, e botou o Wagner de volta.
Quanto ao outro Wagner, o Mancini, com esse sobrenome de técnico do Milan, fica, quem sabe, pruma próxima.
E que venha o Corinthians, com o seu badalado técnico, Tite Guardiola.


quarta-feira, 20 de maio de 2015

E o Drubscky se foi ...

... um pouco antes do que eu esperava.
Cair, cairia, mas imaginava que seriam ainda mais duas rodadas: Corinthians e Flamengo.
E agora?
Sem dinheiro, sem salários, sem lenço, sem documento, la nave vá.
E não importa quem venha; quem sabe o Argel Fucks (quem?), diz O Globo, ou o indefectível Ney Franco, ou o Enderson Moreira, nosso técnico Porcina, o que foi sem ter sido, pois só guardava o lugar pro Abel. De resto, estou meio frustrado porque até agora a crônica esportiva não especulou o meu 'preferido', o Wagner Mancini. Mas não importa mesmo quem venha; nosso elenco é meia boca, ou melhor, copo meio cheio, meio vazio.
Por que não efetivar o Marcão?
Mas não o Marcão, o auxiliar técnico, o grande volante da brilhante campanha da Série C, em 1999. Mas, o Marcão, o pai do Gerson. Quem sabe com ele de técnico o garoto fica mais uns dois anos com a gente, ao invés de ser vendido a preço módico para um Arsenal da vida e depois ser escondido em algum Almería espanhol.
Haja coração.
Essa noite vou invocar o espírito do Sobrenatural de Almada, e sonhar com o Nelson Rodrigues, o Valdo e o Zezé Moreira.


terça-feira, 19 de maio de 2015

E eu que não queria falar mais dos três volantes!

Jean, no Globoesporte.com, hoje:

"Perto de completar 29 anos, em junho, Jean foi surpreendido por ter que atuar em uma posição diferente. Jogou como meio-campista, pela esquerda. Ele admitiu que está com um pouco de dificuldades para se adaptar a esse novo esquema, mas frisou que fará tudo o que Drubscky orientar.

- Eu nunca atuei assim. Mas estou sempre disposto a ajudar. Nunca vou falar para o treinador que não quero, que não gosto, que isso ou aquilo. Mas a partir do momento que eu vir que não estou ajudando, que posso ajudar mais em outra função... Existe um tempo de adaptação também. Tenho 28 anos, vou fazer 29, e é difícil conseguir uma adaptação rápida assim em uma função que nunca joguei - avaliou."

Essa bola eu já tinha cantado.
Pra fazer o Pierre jogar, o Drubscky esconde o Jean como um meia, pela esquerda.
Agora, discretamente, Jean dá seu recado.
Não é enchendo o time de volante que se arruma uma defesa. Os zagueiros - Gum, Henrique, Antonio Carlos, e o jovem, e brilhante, Marlon - são os que temos. Há é que se treinar posicionamento.

Se coisas básicas como essas forem feitas, dá pra pensar num bom décimo lugar.



segunda-feira, 18 de maio de 2015

Ricardo Drubscky

Foi muita maldade do torcedor que jogou moedas no Ricardo Drubscky, domingo à tarde, no Mané Garrincha . Nosso modesto técnico é modesto não apenas no seu modesto currículo, no modesto  jeito que fala; ele é modesto até no modesto salário que ganha, em comparação com os seus confrades: são modestos 100 mil reais por mês. Torcida joga dinheiro em mercenário, e Ricardo Drubscky, nos modestos clubes que treinou, jamais apresentou-se como um mercenário. Pelo que sei, sequer andou treinando times nas Arábias, onde se ganha salários em nada modestos dólares.

Confesso que sou admirador do Cristóvão Borges, um sujeito modesto, mas um modesto diferente; um modesto altivo, sem qualquer laivo da arrogância de um Renato Gaúcho (que os deuses nos livrem dele para sempre), por exemplo. Mas confesso também que me irritavam as substituições em geral equivocadas que o Cristóvão costumava fazer, até mesmo quando a gente estava ganhando.

Apesar disso, queria que ele ficasse.
Não ficou, e o leite está derramado.

Quem virá agora? pois não acredito que o Drubscky vai conseguir segurar o rojão de início de campeonato. E se ganharmos do Corínthians domingo? alguém poderá perguntar. É até possível ganhar, mas, como já escrevi dias atrás, entramos pra disputar o décimo lugar, menos pela modéstia do nosso modesto treinador, e mais pelo elenco desigual e raso que temos.  Do décimo não é difícil começar a desabar para o vigésimo, já que pensar que vamos galgar a escada até o quarto lugar, e uma vaga na Libertadores soa como delírio hoje.

Por isso, é justo pensar, sendo o futebol brasileiro como é, que já, já a diretoria vai querer se livrar do Drubscky. E eu acho que ele tem mesmo que durar pouco. É modéstia demais para o nosso modesto elenco.

Por isso, antes que alguém lance a candidatura do Gaúcho, do Ney Franco, do Dorival, me antecipo, e lanço a do Wagner Mancini.

Por que?

Sei lá! Porque nunca foi nosso técnico e, na falta melhor justificativa, porque simpatizo com a cara dele.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Ainda os três volantes

Li na coluna do André Rocha, no espn.com.br, analisando o, antes, genial, mas, desde ontem, patético Corinthians: 
"O volante, além de desarmar, tem como principal função no futebol atual desafogar o próprio time e começar a desarticular o adversário com um passe que otimize as ações ofensivas, encontre os companheiros no mano a mano ou até em vantagem numérica no setor onde está a bola. Mas Ralf toca de lado, a jogada até sai, porém não tão rapidamente quanto poderia."
Troco Ralf pelo Pierre, e volto ao meu assunto preferido do momento: os 3 volantes do Drubscky. O Edson, embora longe de ser um grande jogador, desarma bem, tem bom passe, e sai rápido. Ele é o nosso primeiro volante. Jean, melhor jogador que Edson, é o segundo volante, por todas as qualidades que já mostrou nos últimos anos. Querer transformar o Jean em meia nessa altura da vida dele é pior do que o Muricy insistir em transformá-lo em um lateral medíocre durante anos no São Paulo, sem deixá-lo jogar onde rendia melhor. Ainda pior faz o Drubscky, que tem na mão um caminhão de meias: os promissores Gerson e Robert, mais Wagner, Vinícius, Marlone (que fim levou?), e o finado Martinuccio.
De resto, o Atlético Mineiro depois da desclassificação da Libertadores ontem, para o Inter, virá fervendo contra nós, domingo em Brasília. Um belo time, muito bem treinado pelo Levir Culpi (justo o cara que dispensou o Pierre, pois quer volante que agrida, e não fique só defendendo e passando para os lados).
Haja coração!









sábado, 9 de maio de 2015

Três volantes é meuzovo!

O professor Drubscky, espero, aprendeu uma lição hoje: três volantes é meuzovo!
Tudo bem que o Edson não é nenhum Busquets; e o Jean, nenhum Raktic. E o Fluzão não é, pelo menos ainda, nenhum Barcelona -;). Mas, nossos volantes são eles. Não importa que a diretoria tenha contratado o Pierre. Deixa ele no banco pras emergências. E vamos jogar com dois meias; o Gerson, nosso maior talento individual hoje (não podemos esquecer que só tem 17 anos), e o Vinícius. Robert e Wagner são emergenciais também. E força pro garoto, apesar das vaias desta noite. Ele, Marlon (a melhor coisa que nos aconteceu na zaga desde Tiago Silva), Kenedy e o Gerson são a prova de que Xerém funciona.
A vitória foi magra.
Como magra deverá ser a temporada toda, rumo ao décimo lugar e à Sulamericana.
Nem por isso, há que se deixar de sonhar.
Porque pesadelo já me basta o que tive hoje, na soneca pós-almoço: Drubscky fora demitido antes mesmo do jogo com o Joinville, e na nossa área técnica, óculos de sol espelhados e camisa de lycra justíssima, estava o, com perdão das más palavras, Renato Gaúcho.

Rumo ao décimo lugar, e com 3 volantes

Hoje começa pra nós um ano que tem tudo pra ser muito sofrido.
Ricardo Drubscky parece encabulado por dirigir um time com tanta tradição. Quase ao ponto de pedir desculpas a cada entrevista que dá.
Já até tentou nos vacinar contra esperanças vãs, dizendo que será um ano de 'reconstrução', que não vamos disputar o título, sequer falou em Libertadores.
Logo, é justo concluir: vamos disputar algo como o décimo lugar, ora namorando o rebaixamento, ora subindo de novo pro meio da tabela; quem sabe lá um Sulamericana?
Mas, o que me deixou mais preocupado não foi nada disso, e sim os três volantes; e pior, o Gerson no banco.
Pierre, Edson e Jean. De certo admirador do José Mourinho, o estudioso Drubscky está pensando em estacionar um ônibus na frente da grande área, e o Fred que se vire lá no ataque.
Daqui a pouco saberemos o que de fato se passa na cabeça do professor Ricardo Drubscky (que é professor mesmo, dos cursos da CBF, e tem livro publicado). Apesar de tanta reticência, torço por ele, por sua modéstia, pela chance de treinar um time grande e mostrar seu valor, como está na letra do samba.
Que venha o Joinville!