segunda-feira, 18 de maio de 2015

Ricardo Drubscky

Foi muita maldade do torcedor que jogou moedas no Ricardo Drubscky, domingo à tarde, no Mané Garrincha . Nosso modesto técnico é modesto não apenas no seu modesto currículo, no modesto  jeito que fala; ele é modesto até no modesto salário que ganha, em comparação com os seus confrades: são modestos 100 mil reais por mês. Torcida joga dinheiro em mercenário, e Ricardo Drubscky, nos modestos clubes que treinou, jamais apresentou-se como um mercenário. Pelo que sei, sequer andou treinando times nas Arábias, onde se ganha salários em nada modestos dólares.

Confesso que sou admirador do Cristóvão Borges, um sujeito modesto, mas um modesto diferente; um modesto altivo, sem qualquer laivo da arrogância de um Renato Gaúcho (que os deuses nos livrem dele para sempre), por exemplo. Mas confesso também que me irritavam as substituições em geral equivocadas que o Cristóvão costumava fazer, até mesmo quando a gente estava ganhando.

Apesar disso, queria que ele ficasse.
Não ficou, e o leite está derramado.

Quem virá agora? pois não acredito que o Drubscky vai conseguir segurar o rojão de início de campeonato. E se ganharmos do Corínthians domingo? alguém poderá perguntar. É até possível ganhar, mas, como já escrevi dias atrás, entramos pra disputar o décimo lugar, menos pela modéstia do nosso modesto treinador, e mais pelo elenco desigual e raso que temos.  Do décimo não é difícil começar a desabar para o vigésimo, já que pensar que vamos galgar a escada até o quarto lugar, e uma vaga na Libertadores soa como delírio hoje.

Por isso, é justo pensar, sendo o futebol brasileiro como é, que já, já a diretoria vai querer se livrar do Drubscky. E eu acho que ele tem mesmo que durar pouco. É modéstia demais para o nosso modesto elenco.

Por isso, antes que alguém lance a candidatura do Gaúcho, do Ney Franco, do Dorival, me antecipo, e lanço a do Wagner Mancini.

Por que?

Sei lá! Porque nunca foi nosso técnico e, na falta melhor justificativa, porque simpatizo com a cara dele.

Um comentário:

Murilo César Ramos disse...

rarararararara

bom texto, murilo. concordo com a análise sobre o drubscky. modéstia demais também atrapalha, mas tampouco precisamos contratar o extremo oposto, que seria o ególatra RG, que tem o rei na barriga (santa barriga!).

eu tb gostava do cristovão. agora, pro lugar do drubscky eu não sei quem poderíamos chamar agora. nao gosto de mancini. acho igualmente modesto e fraco.

abs,
fernando