terça-feira, 14 de abril de 2015

Grato, Rogério.

Recebi de Rogério Thomaz Jr. uma deliciosa história, que ele recolheu durante a pesquisa para um livro que escreve; história que agora compartilho com vocês, como homenagem também à memória do saudoso Eduardo Galeano:


"Meados dos anos 80, nosso timaço estrelado pelo Casal 20, por Don Romero, Branco, Ricardo Gomes e Paulo Vitor, entre tantos outros.

Eduardo Galeano, em pesquisas para o primoroso "Futebol ao sol e à sombra", visita os amigos cariocas, dentre os quais os tricolores Chico Buarque, Hugo Carvana e Eric Nepomuceno.

Lá pelas tantas, Chico evoca o eterno Cartola e o seu amor ao Fluzão, tentando convencer o uruguaio ilustre do vínculo entre o Tricolor das Laranjeiras e a Mangueira.

A troça foi exitosa por alguns minutos. Quando Chico perdeu a medida e tentou explicar a relação da bandeira da Itália com as origens do Fluminense, o visitante percebeu que estava sendo vítima de gozação.

Isso não evitou que alguns jornais do Rio, na manhã seguinte, estampassem notas "revelando" o "amor" de Galeano ao Fluminense.

Era a continuação da troça de Chico, que não perdeu a oportunidade passar o "furo" aos amigos jornalistas.

No meu livro (para o qual entrevistei o Chico) contarei mais detalhes desse episódio e de outros envolvendo essa dupla.

PS: Galeano era torcedor tricolor, mas do tricolor uruguaio, o glorioso Nacional."

Valeu, Rogério!
Grato pela deliciosa historinha tricolor. E aguardamos todos ansiosos o seu livro.



Xerém é hoje o meu maior orgulho como torcedor do Fluzão.

Flu consegue certificado de Clube Formador de Atletas, antigo desejo

Tricolor é o único dos grandes do Rio a obter este título, e agora fica mais protegido com possíveis indenizações com saídas de atletas amadores

Por Rio de Janeiro


O Fluminense conseguiu na última semana uma grande vitória nas divisões de base, mas não foi dentro de campo. O Tricolor obteve o desejado certificado de Clube Formador de Atletas, que nenhum dos outros grandes do Rio tem, apenas o Nova Iguaçu. Entre outras vantagens, o Flu agora tem direito a indenização quando qualquer atleta amador deixar o clube e se transferir para outro.
CT Vale das Laranjeiras (Foto: Bruno Haddad/ Fluminense FC)Visão aéra do CT Vale das Laranjeiras, em Xerém (Foto: Bruno Haddad/ Fluminense FC)

De acordo com Marcelo Teixeira, gerente executivo da base do Fluminense, o clube teve dificuldades para conseguir o certificado via Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj), e só obteve após acionar a CBF. 
- Temos que ressaltar que o Fluminense já estava pronto para receber há bastante tempo, quase um ano, mas tivemos muita dificuldade para que a Federação viesse aqui avaliar. Como não vieram, fizemos via CBF, e, finalmente, temos o certificado. Cumprimos todos os itens. É um orgulho muito grande. Estamos em conformidade com a legislação e nos protegemos quando a possíveis indenizações no futuro - disse o gerente. 
Para receber o certificado, o Flu teve que cumprir uma série de itens, entre eles a presença de médicos, preparador físicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais e educacionais, além de um programa de alimentação.
CT Vale das Laranjeiras (Foto: Bruno Haddad/ Fluminense FC)CT Vale das Laranjeiras (Foto: Bruno Haddad/ Fluminense FC)

O Flu também precisou provar que tem vestiários com condições adequadas de segurança, ventilação, iluminação, higiene e salubridade, devidamente revestidos com azulejo e piso antiderrapante.  Área seca com assentos, chuveiros de água quente e fria, sanitários individuais e bebedouro de água potável.  
Se já tivesse o certificado antes, o Flu teria menos problemas, por exemplo, no caso do atacante Paulo Vitor, que largou as atividades em Xerém e foi para o Vasco. O caso gerou uma grande confusão entre os clubes. Marcelo Teixeira afirmou que a bolsa dada ao atleta estava em dia, contrariando a versão vascaína. O dirigente garantiu que o Tricolor vai correr atrás do que entende ser seu direito. 
Paulo Vitor, Fluminense Sub-15 (Foto: Bruno Haddad / Fluminense FC)Paulo Vitor abandonou o Flu e passou a treinar no Vasco
(Foto: Bruno Haddad / Fluminense FC)
- O atleta tinha contrato de bolsa formação em vigência, e estava em dia, temos como provar. Não poderia ter sido transferido pela Federação e pela CBF para o Vasco. Foi contra as próprias regras estabelecidas pelas duas entidades. Agora, vamos buscar nossos direitos junto à Ferj, CBF e Vasco. 
O caso Paulo Vitor já teve uma consequência para o Vasco, que foi excluído de um torneio sub-15. A punição pode ser maior, e o clube corre risco de ficar até dois anos fora de competições de base.
- Existe um código de ética estabelecido entre os principais clubes do Brasil e que vem sendo cumprido. O Vasco não seguiu, preferiu outro caminho. Os outros clubes estão unidos e vão seguir um caminho oposto. A tendência é de que aconteça em outros campeonato o que aconteceu neste sub-15 - finalizou Marcelo Teixeira.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

De volta

Foram, o que? quase três anos de ausência; e resolvi ressuscitar o Blog Fluzão Brasília.
Espero que por, pelo menos, mais uns três anos, e mais dois campeonatos brasileiros, e quem sabe uma Libertadores e um Mundial.
Além do Carioca deste ano, por mais malfadado que esteja sendo.
Mas, por ora, um até breve, enquanto busco inspiração para o primeiro post desta nova fase.