Desde ontem, a vantagem da melhor campanha na Libertadores começou a valer.
Fomos a Porto Alegre e, num Beira Rio com muita gente, empatamos sem gols. Foi um bom resultado, dada a referida vantagem de fazermos o jogo da volta (quase) em casa, no Engenhão (saudades do Maracanã e, por que não, também das Laranjeiras).
O jogo foi bom. Se não técnica, pelo menos taticamente. Jogamos com muita aplicação, muito bem distribuídos em campo, como gostam de dizer os comentaristas esportivos. O mesmo se pode dizer do Inter que, se nos deixou dominar boa parte do primeiro tempo, voltou para o segundo marcando adiantado e tentando nos sufocar. Quase conseguiram o gol, duas vezes com o Leandro Damião, sendoque na segunda saiu o pênalti do Edinho nele, que o Cavalieri foi buscar com muita competência no cantinho esquerdo. Após o pênalti reequilibramos o jogo e só não fizemos um gol porque o Muriel também foi buscar no canto esquerdo, rasteiro, um belo chute cruzado do Sóbis.
Coletivamente, gostei do miolo da defesa, agora com o Gum, finalmente, efetivado no lugar do Leandro Euzébio. Muito bem, Abel. Edinho, Diguinho, depois Jean, fizeram seu trabalho com eficiência. Quanto aos laterais, pra mim este foi o melhor jogo do Bruno, depois da vitória sobre o Vasco na final da Taça Guanabara. O garoto tem potencial. Carlinhos no batidão de sempre; correria no ataque, pouca firmeza na marcação, mas sem comprometer. Deco jogou bem, sem ser brilhante. Fred está certamente com problemas físicos, como se entrasse em campo pra fazer uma certa figuração, só pra preocupar os adversários; está lento e sem mobilidade. Thiago Neves já começa a merecer um lugar no banco, entrando Lanzini.
O melhor do Flu, e do jogo? Rafael Sóbis. Atacou, chutou, marcou, mostrou que entre ele e Nem, estamos muito bem servidos. Claro que não posso deixar de falar no Cavalieri. Como o miolo do zaga sustentou o jogo aéreo, ele esteve tranquilo e foi brilhante no pênalti. Palmas para nosso goleiro.
Finalmente, mostrando que sabe mesmo o que faz e é ousado, Abel levou o candango Marcos Júnior pra Porto Alegre, e ainda deu a ele uns cinco minutos de uma primeira experiência de Libertadores. Enquanto o Peter Siemsen, com sua competência de administrador deixar (perdão Fernando, mas ainda estou inconformado com a possibilidade do Marcos Júnior ou o Nem nos deixarem prematuramente), temos dois belíssimos jovens atacantes pra emoldurar nosso bom time.
De resto, que venha o Bayern, ou o Chelsea. Tanto faz.
Y adiós, España.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
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