segunda-feira, 16 de abril de 2012

Até que foi melhor assim

Jogamos contra o Olaria como deveríamos ter jogado contra todos os times pequenos no Carioca; com tranquilidade e autoridade de time grande. 5 a 1 foi até pouco. Mas, o destino estava traçado. A Taça Rio não ia ser nossa  por causa dos tropeços contra o Macaé e o Resende, mas, também, nunca é demais repetir, por causa das nossas dificuldades nos clássicos: derrota para o Flamengo e empate com o Botafogo.

(Aliás, Macaé e Resende serão nossos adversários no Torneio Luiz Penido (depois googlo pra saber quem é, ou foi, esse personagem), disputado entre as equipes que ficaram em terceiro e quarto nos dois grupos. Bela oportunidade para a desforra, mas jogando com o time B, é claro.)

Ficar fora  da Taça Rio não foi, porém, de todo ruim. Seria pior entrar e perder logo de cara e, pior ainda, perder para o Flamengo (tá certo, sou pessimista; mas pessimista até certo ponto: taí nosso desempenho nos clássicos que me dá pelo menos um pouco de razão nesse meu pessimismo realista). Ficando de fora, ganhamos mais paz pra ir atrás, quarta agora, do primeiro lugar geral na Libertadores, e mais tempo de treino para as finais do Carioca.

Por fim, a nova/velha contusão do Fred explica o começo devagar dele este ano. Isto não é bom, mas o que se há de fazer? Há que se confiar no Rafael Moura, que fez dois ontem. É só o Rafael Moura se convencer que é tanque de guerra, e não uma SUV com câmbio automático, que ele pode se dar melhor no futebol.


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