Eu sei que o título aí em cima parece chamada para um filme bíblico, daqueles que o Cecil B. de Mille fazia na Hollywood dos anos 1950. Ou melhor, Agonia e Êxtase foi um filme estrelado pelo Charlton Heston, em 1965, dirigido por um sujeito chamado Carol Reed (Viva o Google).
Mas, chega de cultura inútil. Vamos ao que interessa esta noite.
Somos o primeirão da classificação geral da primeira fase da Libertadores.
Mas, que jogo sofrido!
Até que jogamos bem, na maior parte do tempo, em um estádio que parecia o do Madureira, em Conselheiro Galvão, só que com refletores, contra um time que parecia o Madureira. Mas, ficamos quase até o fim naquele nhenhenhem do 1 a 0. Como sempre acontece nesses casos, os caras empataram em mais uma borboleteada do Cavalieri.
De repente, num contra-ataque o Thiago Neves, que havia perdido um gol feito que poderia ter matado o jogo no começo do segundo tempo, sofreu pênalti. Abel Braga, sempre uma alma caridosa, mandou o próprio Thiago bater, pra não traumatizar ainda mais o Rafael Moura.
Detalhe, pra que não viu ou ouvir o jogo: na jogada do pênalti, o goleiro do Arsenal foi expulso e, como já tinham sido feitas as três substituições, botaram um cara da linha no gol. Era mamão com mel. Oportunidade mais doce, impossível.
Só que o Thiago Neves fez o cartaz do improvisado goleiro. Quase enfartei de tanta agonia, depois do pênalti perdido.
Pois não é depois da agonia veio o êxtase?
Lanzini, que tinha acabado de entrar, faltando pouco mais de um minuto pro jogo acabar, cruzou à meia altura pro vôo rasante do Rafael Moura, nosso He Man, ou melhor, para aqueles de nós mais antigos, nosso Charlton Heston.
Botei uma dose cowboy de uísque no copo e sentei-me pra escrever este post. Em merecido estado des graça.
Boa noite!
quarta-feira, 18 de abril de 2012
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