segunda-feira, 28 de maio de 2012

De volta

Quis o destino, na forma de compromissos pessoais e profissionais, que eu estivesse longe no fatídico dia da derrota para o Boca. Estava em Nova Iorque onde, graças a uma dica do bom amigo, Sunil, nepalense, mas profundo conhecedor da Premier League inglesa (é torcedor do United), pude ver o jogo em um animado bar, na esquina da Rua 11 com Segunda Avenida. Animado não só pelos eventuais prazeres etílicos, mas pelas muitas tvs alinhadas na parede, acompanhando o longo balcão. Aliás, Sunil não apenas deu a dica, como foi solidariamente assistir o jogo comigo. Felizmente ele foi, porque no bar já estavam uns oito argentinos de longos cabelos e camisas do Boca. Por isso, fora o Sunil, eu tinha a simpatia apenas de um mexicano discreto, que estava lá por gostar de futebol e do Brasil, e, mais tarde, do Felipe, um corinthiano mais interessado no jogo do time dele com o Santos. Confesso que não foi fácil levar o gol naquela hora tendo um bando de argentinos gritando e pulando ao meu lado. Eram, porém, argentinos do bem; não tripudiaram e, quando eu ia embora, apesar do protesto do corinthiano que me queria fazer ficar lá quando soube que eu odeio o Muricy, um deles até me dirigiu palavras de simpatia. Enfim, neste post tardio, compartilho minha triste aventura futebolística novaiorquina, já de volta às lides blogueiras, sem ter tido tempo pra falar nada do jogo dos meninos com o Figueira, mas feliz o gol do Wagner. Agora, eles deslancha!

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