quinta-feira, 30 de julho de 2009

O impossível não acontece ...

... mas a esperança é sempre a última que morre.

Que venha o Atlético do Paraná (por sinal, rubro-negro, como aquele outro). O jogo, aliás, não será no estádio deles, mas em Londrina. Um detalhe importante, que pode nos ajudar.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

O impossível acontece?

Isto saberemos daqui a um par de horas!

sábado, 25 de julho de 2009

Comentários gerais

Do Fernando:

Sou um eterno otimista, Murilo. Ontem enxerguei alguma evolução tática no time, acompanhada, porém, da constante insegurança e às vezes falta de concentração de alguns jogadores.

Fiquei particularmente irritado com a displicência do Luiz Alberto e do Diguinho em alguns lances. E mais ainda com a insegurança do Cássio, que chutava pra fora toda bola que chegava perto dele! Tá faltando concentração e confiança nesse time. E isso eu acho que o RG consegue acertar. Vamos ver domingo em outra pedrada!

Do Guerreiro:

Caríssimos (e do jeito que as coisas vão, serão, no futuro, raríssimos) tricolores,

Reconheço que o Tartá está longe de ser um grande jogador, por isso é, absolutamente, imperdoável (Murilo, não é provocação!) que ele faça parte de uma mesmo texto que o incomparável Didi.
Acho que nosso time é mediano! O que falta, para alguns, é orientar o sentido do ataque e esclarecer que os companheiros são os que estão com uniforme da mesma cor. Com isso teríamos evitado o segundo gol do Atlético que foi resultado de uma enfiada de bola "magistral" do Diguinho para, se não me engano, o lateral esquerdo, do Atlético. Haja coração!!!!

Do Teatini:

Também, com esses nomes - Horcades, Eutrópio, é impossível dar certo! Eu quero um José da Silva (ou, talvez, Luiz Inácio...)

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Saudades do Didi

Nélson Rodrigues escreveu que ele desfilava pelo campo tal como um Príncipe Etíope, que levava sobre os ombros diáfano manto, a destacar sua realeza de craque dos lançamentos perfeitos, dos chutes mortais, que lembravam o vôo de uma folha seca ao entrar, a bola, no ângulo, fosse o direito ou esquerdo, do paralisado arqueiro adversário.
Nélson falava assim do Didi, o eterno Valdir Pereira, um dos maiores craques que já vestiu a camisa tricolor das Laranjeiras.
Senti imensa saudade do Didi ontem à noite enquanto tentava acompanhar as desenfreadas carreiras do Tartá pelo campo, como se fosse um velocista queniano, mas sem a elegância e a objetividade atlética daqueles brilhantes corredores.
Parte da nossa torcida parece amar o Tartá, talvez porque ele corra tanto, mesmo que corra sem direção, de um lado para o outro do campo, nem bem meia, por vezes volante, metendo-se defesa à dentro, a fazer faltas temerárias, como uma que cometeu ontem, no segundo tempo, no bico da nossa área (e o que ele estava fazendo lá, se é meia atacante?).
Haja paciência, amig@s.
Haja paciência!!!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Rocky VI

Ou seria a sétima, ou a quinta?, vez que o R.Gaúcho assume o comando técnico do nosso tricolor? Esperança, farsa ou tragédia? Mas, como amor de torcedor por seu time é para sempre, fazer o que? Haveremos de suportar de novo o jeitão marrento e arrogante, sem substância (o Muricy é marrento e arrogante, mas tem substância) do R.Gaúcho, embora preferíssemos,ou melhor, eu pelo menos preferiria o Mano Gaúcho e até o Celso Gaúcho, mas nunca, ressalvo, nunca, o Tite Gaúcho, o mais sub-José de Alencar dos treinadores brasileiros - vá falar embolado assim na caixa prego!

Enfim, nos EUA, seqüência de filme é sequel. Espero, do fundo do coração, que nossa nova produção futebolística esteja mais para seqüência - e que me seja perdoado o bilíngüe trocadilho - do que para seqüela. Espero ainda que o R.Gaúcho, agora que voltou a ter salário, largue mão daqueles horríveis óculos de sol, pelos quais deve receber alguma grana de merchandising, e nos encare de frente, olhos os olhos, sem a canastrice de um Sylvester Stallone da Barra.

domingo, 19 de julho de 2009

Lamentos necessários

"Caro Murilo,

tenho 31 anos e já perdi as contas de quantos jogos do fluminense eu assisti no maracanã. Mas derrotas por 4 gols eu só vi três vezes na minha vida de dentro do estádio e duas delas foram este ano: contra o santos e contra o goiás. As coisas não vão nada bem.

O único ponto positivo de ontem: parece que a torcida finalmente entendeu que mais do que a falta de um lateral ou de um bom técnico, o problema do fluminense é de gestão. A torcida gritou fora Horcades a plenos pulmões, como nunca acontecera antes. Uma faixa pedindo sua renúncia foi estendida. E tenho informações de que estão sendo planejados protestos nas Laranjeiras contra a diretoria nos dia 21 de julho (aniversário do Flu) e/ou 25 de julho (dia da festa de gala para comemorar o aniversário).

Fala-se muito em time-empresa, em profissionalizar a gestão. Mas eu não sei se confiaria em entregar a gestão de futebol do meu time para alguém que torce por outro. Tote Menezes e Alexandre Faria não são tricolores. Bom, é verdade que já nos acostumamos com o fato de os jogadores tampouco jogarem em seus times do coração. Mas a coisa tá andando de um jeito que daqui a pouco nem mais os torcedores serão tricolores. Vão alugar a torcida, tal como fazem os políticos com suas claques em eventos. E aí, meus caros, será o fim do futebol! (Isso se ele já não tiver acabado e nem nos demos conta ainda!)

Abs,
Fernando Paiva"


Caro Fernando.

Tenho 62 anos, portanto o dobro da sua idade, e me entristece ver que, só quando eu tinha a sua e um pouco mais, o Flu ainda era o Fluzão. Dos anos 1990, desde a conquista do Brasileirão em 84, na verdade, tem sido quase só tudo tristeza. Mas, reconforta ver jovens tricolores, como você, como o Rogério - que tem postado pertinentes comentários na página (vocês tem visto?), sofrendo como nós, os mais velhos, e sempre dispostos a brigar pelo nosso Clube, assim, com C maiúsculo. O Clube é o que conta, e jogador, mesmo no passado, nem sempre jogava para o time do seu clube de coração. Mas, a mercantilização do futebol, no estágio em que está, com seus dirigentes 'profissionais', suas trafics e patrocinadores, é mesmo uma grande desgraça, pois ameaça destruir os clubes e sufocar as suas tradições. Felizmente, nós temos um Nélson Rodrigues para não nos deixar esquecer quem fomos e (ainda?) somos. E só nós temos um Nélson, pois nem o João Saldanha deixou, para o Botafogo, o legado clubístico-jornalístico que Nélson Rodrigues nos deixou.
Fora Horcades?
Sim, fora Horcades!
Melhor fora Horcades do que fora Eutrópio! Nisso a torcida acertou, não obstante a inexperiência tática e os erros de escalação do nosso interino.
Que pelo menos nos seja leve o resto do final de semana, no conforto de nossas familias e amig@s.
Um abraço.
Murilo

sábado, 18 de julho de 2009

Criatura x Criador

Uma festa julina vai me tirar hoje das numeradas do PFC; não poderei fazer a cobertura do jogo contra o Goiás.
Mas, reitero uma reflexão já feita há dias: o Eutrópio, a criatura, para marcar sua diferença do criador, o Parreira, botará de novo o Rui na meia de ligação, mantendo o limitadíssimo Mariano na lateral direita. Uma burrice sem tamanho. Vai embolar tudo de novo. O Rui é a solução possível para a lateral, e ele é bom jogador. O Mariano precisa ser despachado de volta para Minas. Para a meia de ligação, tem o Marquinho, que o Parreira estava tentando transformar em um volante daqueles inteligentes, de boa técnica e boa saída de bola. Mas, o lugar dele hoje é ao lado do Conca. Tem que jogar mais avançado, como fazia no Figueirense.
De resto, seja o que os deuses quiserem.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Ser ou não ser

De Zé Márcio recebi a seguinte, e pertinente, questão, talvez nosso principal dilema:

"Murilo, acho que nossa sina é escapar da segundona, quando para lá conseguimos não ir.

Estamos fadados a ser um timinho sem importância?

Zé Márcio"

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Cabeça inchada

Outro 4 a 2.
Outro esboço de reação, e mais uma frustração.
Vou dormir. De cabeça inchada.
Mais ainda pela derrota do Cruzeiro.
Ano passado, fomos nós.
Agora, foram eles. Posso imaginar a torcida neste exato momento a deixar o Mineirão do mesmo jeito que nós deixamos o Maracanã, ano passado. Eu estava lá. Foi triste demais. E de lá para cá, a tristeza não parou de aumentar.
Até domingo, no Maracanã, contra o Goiás.

Cabeças quentes

Escrevo de cabeça quente, no intervalo do jogo com o Inter.
2 a 0. Pra eles.
Parece que vamos virar saco de pancada, enquanto afundamos mais na zona de rebaixamento.
De cabeça quente também está o Fred. Cabeça quente, de frustração, imagino. Pensou que viria brilhar no vice-campeão da Libertadores e, assim, reconquistar um lugar na seleção, e se achou num clube à deriva, e o time mais ainda.
Se teve uma coisa boa na derrota pro Santo André foi o primeiro tempo do Rui na lateral direita. Parecia que finalmente tínhamos achado alguém pra jogar por lá, já que o João Paulo consegue dar mais ou menos conta na esquerda.
Mas, o Eutrópio resolveu inventar. Mandou o Rui vestir a 10, a 10 imaginem, pra ser o articulador do meio do campo ao lado do Conca, e voltou com o Mariano na lateral direita.
Por que não entrar com o Marquinho no meio do campo, pois era como meia avançado que ele jogava, e bem, no Figueirense? Por que não deixar o Carlos Eduardo no time?
Quem estiver vendo o jogo, saberá que não minto. O Mariano continua a mesma nulidade na direita, o Rui, enfiado pelo meio, não sabe o que fazer, e só embola. Que bobagem a do Eutrópio.
...
Começou o segundo tempo.
Volto para o sofrimento.

Ainda a Unimed (2)

"Oi, Murilo!

Acho que o mandato do Horcades vai até o ano que vem, mas não tenho certeza.

Não li essa declaração dele sobre o Eurico, mas não me surpreenderia se fosse verdade. O Horcades é aliado do presidente da federação do Rio, que é uma cria do Eurico.

Agora também não dá pra botar o Celso Barros em cima de um pedestal. Tenho apenas a impressão de que ele é menos pior que o Horcades, em matéria de caráter e de competência de gestão.

Saudações tricolores!
Fernando"

Saudações, Fernando.
Grato pelas informações complementares sobre os homens fortes, ou nem tanto, do Fluzão.
E até daqui a pouco, amig@s tricolores.
Estarei lá, no Beira Rio, via PFC, para testemunhar o início da nossa reação no Brasileirão.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Ainda a Unimed

Fernando Paiva, correspondente informal deste blog nas Laranjeiras, escreveu e eu posto:

"Nem me fale, Murilo. Renato Gaúcho não é treinador nem aqui nem nos pampas. Mas tem dois grandes treinadores de verdade desempregados no momento como opção; Muricy e Wanderley. Acho o primeiro um mal humorado intragável e o segundo um grande babaca. Mas não posso deixar de reconhecer que ambos são vencedores. Seus currículos falam por si só.

Quanto à parceria da Unimed, eu acho o seguinte, ponto a ponto:

- A Unimed dá ao Flu um dos maiores patrocínios em dinheiro do futebol brasileiro atualmente. Isso é bom.
- O Celso Barros, vp de mkt da Unimed, é tricolor doente. Isso também é bom.
- O Fluminense não sabe gerir seu dinheiro. O Horcades e sua equipe são péssimos gestores, haja vista o aumento da dívida do clube e a zona que foi aquela venda de ingressos da final da LIbertadores. Aquilo foi coisa de mau caráter! Isso é ruim.
- Diante da incompetência da administração do clube, a Unimed passou a segurar as rédeas dos pagamentos dos atletas. Isso é bom e ruim ao mesmo tempo. Bom porque pelo menos o dinheiro não passa pela mão do Horcades. Ruim porque o clube, a instituição, perde poder, perde controle sobre seu próprio futebol, e cria um precedente perigoso para o futuro. Sinceramente, enquanto esse esquema está na mão de outro tricolor, no caso, o Celso Barros, não é algo que me preocupe tanto.
- O problema é quando além do pagamento dos atletas, o patrocinador começa a interferir diretamente na escolha dos novos contratados e na mudança de técnicos. Essa ingerência já ocorre e é um pouco demais. A diretoria do Fluminense ficar longe do dinheiro é uma coisa. Mas ficar longe das decisões sobre o plantel e o treinador aí já é demais. E nesse ponto confio mais em gente que lida diariamente com futebol do que num gestor de planos de saúde. Do jeito que tá, o Horcades virou uma rainha da Inglaterra. Tá lá só pra sentar no trono e posar pras fotos do lado do Lula, quando o presidente pousa de helicóptero nas Laranjeiras (já viu isso??).

Há boatos de que o Celso Barros vai se candidatar para a presidência do Fluminense nas próximas eleições.

Abs!
Fernando"

Bela análise, Fernando.
Grato.
Pergunto: até quando vai o mandato do Horcades e da turma dele? É verdade que, em uma entrevista, tempos atrás, o Horcades teria afirmado que o modelo de dirigente de futebol dele é o Eurico Miranda? O Celso Barros pode mesmo se candidatar, ou, como li em algum lugar hoje, a Unimed, diante de tanta falta de resultado, vai tirar o time no final deste ano?
Porque, pelo seu relato, a Unimed cuida melhor da saúde clube do que os seus dirigentes. Em outras palavras, e autocriticamente: se eu tivesse rasgado a minha fictícia carteirinha da Unimed teria cometido um baita erro?

P.S. - tem comentários do Rogério Thomaz no blog. Vão lá, visitem o Fluzão Bsb 2009!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Amil

Ainda bem que o meu plano de saúde é da Amil, porque se fosse da Unimed já tinha rasgado a carteirinha.
Estou cheio dessa tal parceria, dessa terceirização do futebol do nosso clube para esses caras, sem que a gente nada possa fazer.
Só falta agora repatriarem da Barra da Tijuca o R.Gaúcho.
Sou solidário com o Parreira, tricolor de fé, de coração, o homem que nos tirou, com esforço e humildade, da Terceirona.
Somos o campeão brasileiro de mudança de treinador, de 2007 pra cá.
Adiantou alguma coisa, não obstante o surto da Libertadores?
Haja coração!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Escudo desbotado

Voltava pra casa, hoje, sábado, finalzinho de tarde; alguma coisa me chamou a atenção no Eco Sport à minha frente. Como já era hora de lusco-fusco, me aproximei da traseira do SUV cabloclo, pra tentar ver melhor, e vi: um escudo do Fluminense pregado no parabrisa traseiro, mas tão desbotado que quase não dava pra reconhecer.

Quase tão desbotado quanto o coração tricolor que carrego no peito, cujo desbotamento explica porque há tanto tempo não posto nada no blog.

Vocês sabem que meu maior medo desportivo é ver o Fluzão desbotar tanto no panorama do futebol nacional, ao ponto de virar uma Portuguesa de Desportos, um América do Rio, um daqueles times que um dia foi grande, mas ninguém mais lembra quando isto aconteceu.

Dito isso, e pra levantar o astral, quero compartilhar com vocês uma alegria, dessas de carregar outra vez de cor os escudos tricolores desbotados que existam por aí, inclusive, e principalmente, o que carrego no coração.

A alegre foi um presente que recebi, sem aviso prévio, de um querido amigo, José Expedicto Prata, para quem endereço agora um baita agradecimento público. E que presente: uma edição original, de capa dura, do livro "Fla-Flu ... e as multidões despertaram", todo com crônicas de Nélson Rodrigues e de seu irmão, Mário Filho (sim, aquele mesmo, o do Maracanã), organizado por Oscar Maron Filho e Renato Ferreira (Rio de Janeiro, Edição Europa, 1987).

Obrigado, Prata.

E para vocês, meus amigos e amigas tricolores, reproduzo abaixo uma das minhas crônicas favoritas, pela beleza da metáfora imaginada pelo Nélson: "A Grã-Fina das Narinas de Cadáver".

"Amigos, pensam vocês que o futebol tem a simplicidade dos outros esportes. Não, não tem. Não é apenas técnico e tático como os outros. O futebol é mágico. Quantas vitórias, quantas derrotas, desafiam todo o nosso raciocínio e toda a nossa experiência?
Vocês se lembram de 50 e quem não se lembra de 50? O Brasil não podia perder. Técnica e psicologicamente estava em condições muito superiores às do adversário. Só a presença da nossa torcida (duzentos e cinquenta mil brasileiros) bastava, ou devia bastar para esmagar o Uruguai. Mas perdemos o jogo. Não podíamos perder e perdemos. Aconteceu o seguinte: - vitoriosa, a 'Celeste" ainda fez a volta olímpica. Tivemos que aplaudir a nossa própria humilhação. Pois este episódio negro na nossa história esportiva foi um milagre contra nós, um milagre pró-Uruguai.
Aí está dito tudo: - há milagres no futebol. E a reação da torcida é a mais imprevisível. Amanhã, há um Fla-Flu, mais um Fla-Flu. É um clássico que magnetiza toda a cidade. Ontem, encontrei-me com a grã-fina das narinas de cadáver. Ela veio para mim, feliz no encontro. Disse: - 'Vou ao Fla-Flu'. Imaginem vocês que, outro dia, ela me entra no Mário Filho e pergunta: "- Quem é a bola?" Não sabia quem era a bola, mas era tocada pela magia do Fla-Flu. Sabe quem é o Fla-Flu e não sabe quem é a bola.
Venho acompanhando o destino do clássico, desde a minha infância profunda. Naquele tempo, era Flamengo x Fluminense. Foi Mário Filho que alguns anos depois criou o diminutivo fascinante: - Fla-Flu. Eu queria dizer que o Fla-Flu apaixona até os neutros. Ou por outra: - diante do formidável clássico não há neutros, não há indiferentes. Há sujeitos que não gostam do Fluminense, não gostam do Flamengo, mas estão lá. Encontrei um desses, no último Fla-Flu. No intervalo, fui tomar um café. No caminho, vi o meu conhecido num canto, estrebuchante. E mais: - babava na gravata. Aquilo me escandalizou: - 'Ô rapaz! Você não é Flamengo não é Fluminense. Estás torcendo por quem?' Arquejou: - 'Torço contra os dois'. Mas, torcia o desgraçado ...
Não interessa que seja ou não um grande jogo. Só as partidas medíocres precisam ter qualidade. O Fla-Flu vale emocionalmente. Ou por outra: - é Fla-Flu e basta."



Como ficar de baixo astral? como não ver todos os escudos, mesmos os mais desbotados, brilhando de verde, branco e grená? como pensar que o Fluzão deixará um dia de ser tão grande como sempre foi?

Um clube e seu time que tiveram um dia o Nélson Rodrigues como seu mais ilustre cronista e torcedor está fadado à glória eterna.

Sou Flu. E basta!