sexta-feira, 5 de junho de 2015

Firmes no 'G8'

Quando o campeonato começou, ainda no tempo do Drubscky e seus 3 volantes, vaticinei aqui que iríamos disputar o décimo lugar, mas com viés de baixa, eventualmente. Ou seja, poderíamos até rondar a zona de rebaixamento.
Agora, com o Enderson, seus dois volantes e três meias, arrisco mudar o prognóstico inicial, enxergando ainda o décimo lugar como meta 'estratégica', mas com viés de alta: somos candidatos ao G8, o que, eu sei, não quer dizer nada, mas pelo menos nos livra de namorar o rebaixamento.
O que teria mudado de lá pra cá, além da mudança de técnico?
Quando o ano começou, foi aquele desastre da saída da Unimed. Era crônica de uma morte anunciada, reconheça-se. E necessária. Morrer pra nascer de novo, sem o peso que se tornara excessivo do poder paralelo do Celso Barros. Justiça seja feita, a diretoria agiu rápido, arrumando o patrocínio, 'universal' no futebol carioca (patrocinam até uniforme de bandeirinha) da Guaraviton, e se virando pra manter a espinha dorsal do time: Cavalieri, Gum, Edson, Jean, Wagner e Fred, este principalmente. E começam a chegar 'reforços'.
Foram: João Felipe e Vitor Oliveira, para a zaga.
Um atacante, diziam, de velocidade: Lucas Gomes.
Dois laterais esquerdos: Guilherme dos Santos (acho que o nome era esse) e Giovani.
E um meia (tínhamos perdido o Conca!!!!): Vinícius.
Vamos e  venhamos: que listinha chinfrim.
E, depois, para a felicidade do finado Drubscky, o Pierre.
Mais, felizmente, nossos já conhecidos Antônio Carlos, e o magnata Magno Alves.
Lembrei disso tudo pra lembrar que ninguém mais sabe que fim levaram o João Felipe e o Vitor Oliveira. O Guilherme dos Santos foi negociado não sei com quem. O Lucas Gomes esquenta banco, onde não pode, é claro, mostrar sua decantada velocidade.
Daquele lista inicial, a chinfrim, sobraram dois: o Giovani, um lateral meio lento, mas técnico, me sinto confortável com ele, e o Vinícius.
Tudo bem que não se trata de nenhum Conca, mas esse garoto dá ares de que vai nos proporcionar alegrias.
O Enderson parece ter achado o lugar do Vinícius: meia centralizado, organizando o ataque, com chegada na área, e ele ainda bate bem de longe.
Até agora, junto com o Fred, ele tem sido nosso caminho de subida até o 'G8'.
Que venha agora o Sport e a chance de encostar mais, ou até chegar no G4.






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