Qual é a notícia mais importante sobre o Fluminense que está a repercutir nos noticiários esportivos mais variados há cerca de duas semanas?
Novas contratações, reforços para o time meia-boca que está nas mãos ainda pouco experientes do Enderson Moreira?
O início, finalmente, da construção do nosso moderno Centro de Treinamento, na Barra? Ou seria em Jacarepaguá?
Peter Siemsen e Celso Barros fizeram as pazes, e a Unimed vai voltar a nos patrocinar?
O Guaraviton vai equiparar o patrocínio que nos dá ao que dá ao Flamengo?
Não é nada disso, naturalmente.
Estamos nas notícias porque o Barcelona nos deu, primeiro, uma grana para garantir prioridade na contratação do Gerson; e agora promete mais para ter prioridade também na contratação do Kenedy e do Marlon.
E ainda nos surpreendemos com os 7 a 1 da Copa, ou o vexame de ontem contra a Colômbia, na Copa América.
Aliás, o Dunga justificou o vexame dizendo que a cabeça do Neymar estava ruim por causa dos 'problemas' que está enfrentando na justiça espanhola.
E é aqui que as coisas se ligam: Havelante, Teixeira, Blatter, Marin, Del Nero, Hawilla, etc., mais o pai do Neymar, mais o Rosselli, ex-presidente do Barcelona, mais, muito possivelmente, o pai do Gerson, e o do Kenedy e o do Marlon (pobres meninos pobres), mais o Catar, o Dubai, o Berlusconi, chega!!!
A Lava Jato do Sérgio Moro e do Yousseff é fichinha perto dos lava jatos do futebol globalizado, que consegue fazer do Porto português uma potência futebolística num país quase tão empobrecido quanto a Grécia de hoje.
A penúria econômica e financeira do nosso futebol hoje, que se reflete na penúria técnica dos times que disputam os Brasileirões, é resultado, fundamentalmente, desse grande lavanderia globalizada, criada pelas máfias organizadas ao redor da Fifa, que devoram com seus fundos poderosos o terceiro mundo futebolístico, e criam monstros como o Chelsea, o City, o Paris St Germain, agora o Mônaco, sem falar na máfia dos resultados que quase acabou com o futebol italiano, mais o saco sem fundo que são os cofres do Barcelona e Real Madrid. Poupo por ora os alemães, até porque dinheiro é o que não falta naquele economia líder da União Europeia.
Quantos de nós tricolores sabemos que esse menino, o Fabinho, que o Dunga convocou, que está no Mônaco, foi criado e Xerém, e levado ainda imberbe para a Europa pelo Deco, agora empresário do futebol, junto com outro potentado do mercado de jovens talentos futebolísticos, sem jamais ter pisado como profissional em Álvaro Chaves?
Durma-se com um barulho desses.
Palmeiras, Ponte Preta?
Quem se importa?
O futebol brasileiro, e o argentino, e o uruguaio, e o colombiano, estão no sal e tão cedo não sairão dele.
quinta-feira, 18 de junho de 2015
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