segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Post Scriptum

O fato de o blog ter mudado de nome, de Fluzão 2009 para Fluzão 2010, não é circunstancial. Para mim, 'a nível de futebol', 2009 é o ano que já acabou.

Recesso

Este blog entra em recesso, a partir de hoje, sem previsão de retorno.
Não em sinal de protesto.
E sim como uma manifestação de profunda tristeza.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Pois, perdemos de novo!

Que pelada... Flu desorganizado e medroso. Conca e Rui são os únicos com alguma lucidez. Kieza apagado, não encontrou espaço pra jogar nesse esquema de 3 atacantes. João Paulo e Fabinho estão errando quase tudo. Tem que dar uma injeção de ânimo nesse time no intervalo, senão vamos perder de novo!

Abs,
Fernando


Pois é, perdemos de novo, Fernando.
Eu, agora, começo a ver só uma solução: eleger o André Sanchez para presidente, e contratar o Mano Menezes para técnico em 2010. Ou, quem sabe, a depender da evolução da série B, eleger o Roberto Dinamite e contratar o Dorival Júnior.
Nosso caminho, ou melhor, nosso calvário está traçado.
Nem milagre nos salvará antes do martírio. O que nos resta é a esperança da Ressurreição.

domingo, 23 de agosto de 2009

Agora vai?

Post de um Fernando otimista.
Que os deuses do futebol o ouçam, Fernando.

Parece que Renato resolveu ouvir a voz do povo: barrou Wellington Monteiro,
Edcarlos (vulgo Ed Mort) e FH. Agora vai!

Amanhã estarei de volta às arquibancadas do Maracanã! No intervalo mandarei minhas impressões!

Em tempo: gostei do texto da socialite, Murilo!

Abs!
Fernando

Ps: mandato do Horcades dura até meados de 2010. Existe uma forte campanha para os tricolores se tornarem sócios e votarem em algum opositor.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Mea culpa

Murilo,

Data a máxima venia, permita-me discordar da socialite: só tem um que sabe o que é uma bola, mas é argentino!

João Carlos Teatini


Mea culpa, Teatini. Mea maxima culpa.
Você tá cheio de razão. Dario Conca sabe muito o que é uma bola.
Tomei a liberdade de enviar por correio-e a sua observação para a Socialite. Certamente, ela também fará autocrítica, boa conhecedora do futebol que é.

Forte abraço.
Murilo

Teatini desabafa!

Permita-me novamente discordar do nobre tricolor.

O Renato deu outra cara pro Fluzão: a cara de pau dele. Escalar só reservas contra o Fla, nem em jogo de botão! Já pensou se eles metem um 6x0? Além de ser burrice, pois o time precisa de entrosamento, pois a maioria jogou junto pouquíssimas vezes. Ele fez a mesma besteira no ano passado Libertadores e no Brasileiro. O primeiro nós fomos vice, contra um time fraco, e ainda demos uma sorte danada contra o S.Paulo e o Boca . No segundo. só não fomos rebaixados graças ao René Simões.

Fora Renato, enquanto é tempo!

João Carlos Teatini

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A socialite dos pés descalços

Dia desses rememorei uma das (ou foram todas?) memoráveis crônicas do Nélson; aquela em que ele relata a ida ao Maracanã, numa tarde de Fla-Flu, da grã-fina das narinas de cadáver.

Convertida ao fascínio quase mitológico dos Fla-Flus (pelo menos os daquele tempo, das décadas de 50 a 80 do século XX), mas sem nada saber de futebol, a grã-fina adentrou o Maraca e foi logo perguntando: ... mas, quem é a bola?

O que vocês não sabem é que a grã-fina teve uma filha que, talvez por conta daquela extemporânea ida de sua mãe ao Maraca, apaixonou-se desde menininha pelo futebol e, melhor (ou seria pior? à luz dos fatos de hoje), apaixonou-se mais ainda pelo Fluzão.
Filha de grã-fina, a menininha cresceu para ser uma socialite, mas uma socialite diferente, uma socialite militante das melhores causas sociais.

Uma de suas iniciativas mais conhecidas é uma escolinha de futebol na favela do Pereirão, nas Laranjeiras.

A propósito, essa história de socialite dos pés descalços foi invenção de flamenguista invejoso da beleza, cultura e consciência social da nossa ilustre torcedora. Alcunha que ela assumiu sem qualquer constrangimento; afinal, menos do que um constrangimento, para desconsolo dos invejosos flamenguistas, a alcunha foi para ela uma lisonja, vez que inspirada na bela crônica de Nelson Rodrigues sobre sua falecida mãe.

Mas, chega de nariz de cera.
Vamos ao ponto central do post.

Dia desses cruzei com a socialite dos pés descalços aqui em Brasília, para onde ela viera em solidariedade a uma manifestação organizada pelos militantes do MST no ministério da Fazenda.

Ao me ver, nas imediações do Conjunto Nacional, o único shopping que ela se sente à vontade para frequentar aqui, a socialite esqueceu por um instante a causa dos trabalhadores rurais sem terra e me gritou, desconsolada:

- Tá certo que a minha mãe não soubesse quem era a bola. Mas, o que não dá pra gente aguentar são aqueles 11 marmanjos, bem pagos, não saberem o que é uma bola!!!

Muito bem dito, socialite.
Muito bem dito.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Flu-Fla e Fábio Santos

Fernando escreveu:

Flu entrou em campo para empatar de 0x0 e conseguiu. Toda a sorte que nos faltou domingo na Bahia apareceu hj no Maraca.

Murilo, prestou atenção no Fábio Santos? Se conseguir controlar seu ímpeto assassino, o sujeito talvez renda alegrias pra gente: tem bom passe e muita gana.

Agora é torcer domingo contra o Coritiba!

Abs,
Fernando
-- dessa vez vi o jogo na tv. Estou com uma gripe braba


O jogo foi ruim de se ver, mas tenho quer reconhecer que o Renato deu outra cara pro Fluzão; até para o time reserva (o bom do futebol é que, salve Nélson!, a gente não precisa ser coerente). Pensando nessa indefinível Sulamericana, foi um excelente resultado; o resultado que o Renato queria.
E o Fábio Santos?
Recomendo a tod@s @s leitor@s deste blog que prestem atenção nele. Você tem razão, Fernando; o cara parece que sabe jogar bola. Mas, bota ímpeto assassino nisso! Teve uma hora em que a tv deu um close nele, e pensei que estava vendo o Collor de Mello fazendo aparte ao Pedro Simon: olhão esbugalhado, cara de mau; muito mau. Se o Renato não saca ele fora no final, ia expulso.

P.S.: que você se cure logo dessa gripe, Fernando, e que esteja domingo no Maraca, para, de lá, iluminar com seus comentários nosso blog.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Do Camarote Tricolor

Teatini recolheu esta da lista do Camarote Tricolor; o autor é desconhecido, mas inspirado. Compartilho a fábula com vocês:


"- Loucos, loucos, isso é o que vocês são, um bando de loucos!
O brado rouco e grave era inconfundível: Nelson Rodrigues estava de volta. Deixara seu repouso celestial para dar um sonoro puxão de orelhas em sua torcida.

Estava no Salão Nobre das Laranjeiras o Profeta Tricolor. O Baile de Gala mal havia começado e a casa já estava cheia.Gente bonita, bem vestida, muitos sorrisos e comilanças. Na festa dos 107 anos de fundação do Fluminense, a ordem era esquecer o péssimo momento em campo e comemorar.

Mas a celebração em meio ao caos pareceu ter mexido com os brios de Nelson: jornal com a última derrota em mãos, tratou de abri-lo e estendê-lo, para que todos lessem a nada agradável manchete estampada em letras garrafais.

- Olhem aqui, olhem aqui: o Fluminense na última colocação. Pelo amor de Deus, o que estão fazendo com o meu Fluminense!?

Um sujeito sem gravata e paletó, dando um gole no vinho, arriscou uma resposta ao profeta. Mas era melhor que nem a desse…

- Pô, Nelson! Relaxa! Futebol é isso mesmo. Num dia estamos por cima, noutro estamos por baixo.

- Passivos, é isso, vocês são passivos. Onde já se viu? Abandonar o Flu assim à própria sorte. Uma loucura assistir ao time caindo sem que se mova uma palha.

Alguém lembra que o clube vem sendo pessimamente administrado, mas Nelson parecia já ter a resposta na ponta da língua.

- O Fluminense é maior do que a diretoria, é maior do que você, é maior do que eu, é maior do que todos nós juntos… O Fluminense é eterno! Levantem de suas mesas e ajudem-no.

- Como??? - perguntaram todos quase que em uníssono.

- Vamos lotar o Maracanã, colocar o Fluminense no colo, reconduzi-lo ao topo.

E seguiu.

- Varramos o Maracanã com uma tempestade de pó-de-arroz, nossas bandeiras como um estandarte de luz. Gritemos: “Nense, Nense, Nense”. O adversário não vai resistir: tremerá em cima dos sapatos.

Um conselheiro lembra que, ressabiada, a torcida há muito deixou os estádios.

- Nas situações de rotina, um pó-de-arroz pode ficar em casa abanando-se com uma revista qualquer. Mas quando o Fluminense precisa de número, acontece o suave milagre: os tricolores vivos, doentes e mortos aparecem. Os vivos saem de suas casas, os doentes de suas camas e os mortos de suas tumbas. Fluminense x Sport, o jogo da retomada. Quinta, às 21h, da tribuna, estarei acompanhando o início desta grande mudança.

A convocação havia surtido efeito. A torcida estava de novo mobilizada.

Recado entendido, Nelson tratou de ir embora.

- Se quereis saber o futuro do Fluminense, olhai para o seu passado. A história tricolor traduz a predestinação para a glória.

Disse, por último, com sua voz de trovão, antes de escafeder-se.

domingo, 9 de agosto de 2009

Pai herói!

Um furo jornalístico, que compartilho com vocês, nessa tarde de Dia dos Pais, enquanto esperamos a vitória do Fluzão sobre o Vitória.
Furo que tem a ver com um pai reconhecidamente modesto e despreendido:

o pai em questão é um conhecido narrador esportivo, que, invertendo a lógica do dia de hoje, resolveu dar, ele, um presente para os filhos Cacá e Popó: a partir deste 9 de agosto de 2009,Galvão Bueno assume um novo nome artístico, orginal e, reconheçamos, adequadíssimo: Gagá Bueno.

Até daqui a pouco, amig@s.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Informe das Laranjeiras

Este blog perguntou, e o Fernando prontamente respondeu.
Grato mais uma vez, Fernando.

O Fábio Santos sofreu uma contusão durante um treino, uma semana depois de chegar ao clube. Ia ficar não sei quantas semanas parado. Não sei se já se recuperou...
O Leandro Amaral foi afastado pelo Renato por um mês para recuperar a forma física. Deve voltar no fim de agosto.
O Wellington Monteiro para mim é um mistério. Ele virou titular na lateral direita ano passado, improvisado pelo René Simões. Desde então, sai técnico, entra técnico e o cara continua como titular apesar das atuações medíocres. Acho que temos voltantes melhores, a começar pelo Diguinho. Prefiro o Fabinho, com todos os seus passes errados, ao Wellington Monteiro. Mas pode ser perseguição minha... Outro dia notei que o WM é da turma dos atletas de cristo e fica puxando aquelas orações com o time antes de entrar em campo. Eu, como ateu praticante, não engulo essas coisas! rs

Abraços!
Fernando

PS: A torcida definitvamente se tocou que o problema do Flu é o Horcades. Ontem ele foi xingado antes e depois do jogo pela torcida inteira, apesar da bela exibição do time. Não vai ter mais colher de chá para esse sujeito. Ano que veme ele perde a eleição com certeza. Torço para que o Peter ganhe. Parece ser um cara sério.

Com esperança

Vi praticamente todos os jogos do Flu este ano e posso dizer sem medo de errar: foi a melhor exibição do Flu em 2009 até agora. Se continuar a jogar assim não cai. O lance é continuar com essa vontade até o final do campeonato.

Roni, Kieza, Conca, Ruy e Luiz Alberto jogaram muito bem. Agora, só cego não vê que o Wellington Monteiro é um horror! Além dos inúmeros passes errados ainda fez aquele pênalti infantil!

Abs,
Fernando


Também tenho visto todos os jogos, Fernando (mas, sem o privilégio do Maraca, é claro); a exceção foi, felizmente, o horrível segundo tempo da derrota para o Goiás). De fato, jogamos bem, mesmo descontada a fragilidade do Sport. Foi um laivo de esperança, concordo. Como concordo 100% com sua observação sobre o Wellington Monteiro; tem que sair do time, mesmo que eu simpatize com ele - acho que tem uma cara de bom sujeito. O Diogo pode ser uma solução, em dupla com o Diguinho. E o tal Fábio Santos; onde anda? É volante volante, ou volante meia? A propósito de sumidos: que fim levou o Leandro Amaral? Não que eu ache que ele vá resolver alguma coisa; sou, sempre fui mais o Roni, desde os heróicos tempos da Terceirona. É só curiosidade mesmo.

Abraço forte.
Murilo

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Sem ilusões ...

... Fernando, mas 5 a 1? Por essa a gente tava esperando há muito tempo, mesmo que o Sport seja, e nisso você está certo, um time muito fraco.
Agora, é, sem pleonasmo, vencer o Vitória e, depois, o Coritiba e, depois o São Paulo e, depois, o Barueri ...
... É melhor eu ir dormir, pois já estou sonhando acordado.

Direto da arquibancada do Maraca

Esse Carlos Eduardo entrou bem! Só nao entendo a insistência com Wellington Monteiro!
Mas não nos iludamos: o Sport é muito fraco!

Saudações tricolores!

Fernando

Criança feliz!!!

Direto da arquibancada do PFC: 1º tempo, Fluzão 3 x 0 Sport (Kieza 2; Roni, estraçalhando, 1).
NEEENSEE!!!!!!!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Criança feliz?

Tá lá no sempre animado site oficial do Fluminense: nosso torcedor Evandro Mesquita está lançando um livro infantil sobre o Fluzão. Não sei se me regozijo ou se fico com pena dos nossos filhos, netos no meu caso, que porventura venham a ler a obra, certamente bacana do Evandro, e se decidam pelo verde, branco e grená das Laranjeiras.

Agora vai!!!

Li em algum lugar hoje que, esgotado o prazo de 'carência', os repatriados já podem começar a jogar. Ou seja, teremos finalmente Fábio Santos em condições de jogo. Parece que jogava na França, e é volante. Nunca tinha ouvido falar dele até uns tempos atrás. Mas, do jeito que as coisas andam, até um desconhecido é um sopro na já quase apagada brasa da esperança. Por isso, proclamo: agora vai!!!

domingo, 2 de agosto de 2009

Mais sobre o impossível

Apesar de minha opinião sobre o Renato não ser das melhores, admito que o time melhorou e jogou de igual para igual com Cruzeiro e Palmeiras, mesmo desfalcado (que não sei se é desvantagem...). Acredito que se continuar nesse passo, podemos até disputar a Sul-americana.

Saudações tricolores (ainda desbotadas...),

João Carlos Teatini


é... Senti uma melhora de disposição do time desde a chegada do Renato Gaúcho. Dava para termos vencido o Cruzeiro e empatado pelo menos com Atlético MG e Palmeiras. Tá faltando um pouco de sorte e confiança a esse time.

Agora... Edcarlos e Wellington Monteiro ninguém merece...

Abs,
Fernando