domingo, 22 de janeiro de 2017

Renovação em massa à beira dos gramados.

Rogério Ceni, o técnico calouro mais esperado de todos os tempos, ganhou ontem, na Flórida, seu primeiro título, depois de bater o Corínthians nos pênaltis, pela primeira vez na vida sem ter defendido, ou chutado um sequer. Mas, a história aqui não é o primeiro título do Rogério, nem o impacto que ele causou no grand monde futebolístico, primeiro ao aceitar o posto e, depois, por ter feito de um inglês, que ainda está aprendendo o português, e de um francês, que fala bom português, seus auxiliares técnicos. A história aqui hoje é a seguinte: Rogério, no São Paulo; Fábio Carille, no Corínthians; Eduardo Batista, no Palmeiras; Zé Ricardo, no Flamengo; Jair Ventura, no Botafogo; Cristóvam Borges, no Vasco; Roger Machado, no Atlético Mineiro; Antônio Carlos Zago, no Internacional. Pela primeira vez na história do futebol brasileiros, uma maioria de grandes clubes aposta em treinadores novatos, ou quase. Alvissareiros sinais, frutos talvez da gana de renovação que tem nos varrido desde os 7 a 1 de 2014. Todos tem em comum, além da, relativa, juventude, a disposição de estudar e conhecer o que de melhor se tenta fazer no mundo da bola globalizado de hoje.

Não que treinadores mais veteranos, W. Luxemburgo à parte, tenham que ser descartados liminarmente. Fosse assim eu estaria infelicíssimo com o Abelão à frente do meu Fluminense. Pelo contrário; estou contentíssimo. Mas o sessentão Abel Braga é hoje uma espécie de decano dos treinadores dos elencos mais caros - caros, não necessariamente os melhores, quero dizer -, se incluirmos nesse grupo o Dorival Jr., no Santos; o Mano Menezes, no Cruzeiro; e, por que não, o treinador-diletante, Renato Portaluppi, no Grêmio.

Boa sorte a eles todos; ao Abel, principalmente, é claro. Que resistam em seus postos, e possam trabalhar com horizonte de longo prazo.

Boa sorte também ao estudioso e compenetrado Wagner Mancini, em sua nobre missão de comandar a Chapecoense, lá na minha querida Santa Catarina natal.

Bom resto de domingo a tod@s.


3 comentários:

Rosana Stockler a tia disse...

A leva de novatos é boa, mas os dirigentes, salvo honrosas exceções, inclusive o FLU, é péssima, começando pela CBF. Enquanto isso não mudar, nosso futebol vai penar!

João Carlos Teatini disse...

O comentário da Rosana, na realidade, foi meu. É que o idiota aqui não havia percebido que estava cadastrado no nome dela... Aproveitando, quero destacar a diferença enorme entre Luxemburgo, um escroque, e Renato Portaluppi, um brincalhão, com o nosso Abelão, Dorival Jr. e Mano Menezes.
Tomara que seja dada uma chance maior a essa nova safra, inspirada no livro do Tostão!

Murilo César Ramos disse...

Concordo com seus comentários sobre os dirigentes, Teatini; nem os nossos são exceção. Quanto ao seu engano, compreensível. E eu pensava que tinha ganho uma nova seguidora rsrsrs