terça-feira, 31 de janeiro de 2017
Notícia velha
globoesporte.com finalmente 'descobre' o que este Blog já havia analisado dias atrás, e, sem falsa modéstia, com mais profundidade, sem o viés burocrático-estatístico que a turma da Globo usou:
http://globoesporte.globo.com/numerologos/noticia/2017/01/tecnicos-dos-12-principais-clubes-tem-menor-media-de-idade-desde-2008.html
http://globoesporte.globo.com/numerologos/noticia/2017/01/tecnicos-dos-12-principais-clubes-tem-menor-media-de-idade-desde-2008.html
segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
Tricolores: ...
... melhor esperar mais alguns dias, antes de analisarmos a vitória do Flu de ontem sobre o Vasco. Uma bela vitória, sem dúvida, de um time que, do meio campo pra frente, promete dar aos seus torcedores muitas alegrias.
A renovação em massa, circunstancial, como apontei no último post, poderá até se transformar em uma política de sucesso, que o clube passou a executar porque não tinha outra alternativa.
Mas, não posso deixar de registrar que o Douglas tem tudo para se transformar em um dos melhores volantes do futebol brasileiro ainda este ano, que os dois equatorianos, Orejuela e Sornoza, podem se transformar nas melhores contratações sul-americanas desde o Conca, que, lembremos, chegou às Laranjeiras vindo do Vasco. E que o Scarpa, a cada jogo, mostra que poderá se transformar em um jogador revelado no clube à alturas de talentos como Ricardo Gomes, Branco, Marcelo, só pra lembrar nomes relativamente recentes, ainda bem vivos na memória de muitos de nós, tricolores.
A renovação em massa, circunstancial, como apontei no último post, poderá até se transformar em uma política de sucesso, que o clube passou a executar porque não tinha outra alternativa.
Mas, não posso deixar de registrar que o Douglas tem tudo para se transformar em um dos melhores volantes do futebol brasileiro ainda este ano, que os dois equatorianos, Orejuela e Sornoza, podem se transformar nas melhores contratações sul-americanas desde o Conca, que, lembremos, chegou às Laranjeiras vindo do Vasco. E que o Scarpa, a cada jogo, mostra que poderá se transformar em um jogador revelado no clube à alturas de talentos como Ricardo Gomes, Branco, Marcelo, só pra lembrar nomes relativamente recentes, ainda bem vivos na memória de muitos de nós, tricolores.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2017
Renovação em massa no Fluminense
O Fluminense FC estreiou ontem na Primeira Liga com uma vitória - perdera ou empatara seus últimos dez jogos em 2016 -; 3 a 2 sobre o Criciúma, em Juiz de Fora (outro aposto: em breve, palavras aqui sobre a segunda tragédia do Maracanã).
Mas, não falarei esta manhã muito sobre o jogo; exceto para dizer que: a) é mesmo bom ter o Abel, o decano hoje dos treinadores dos principais clubes do futebol brasileiro, à beira do campo; b) Sornoza, um dos dois equatorianos contratados, promete agradáveis surpresas este ano, acredito; c) a defesa continua a peneira de sempre nas bolas pelo alto.
O assunto sobre o Flu hoje é a renovação, forçada é verdade, pela falta de dinheiro para qualquer contratação significativa, se é que tem alguém significativo dando sopa por aí.
Se não vejamos: dos titulares que entraram em campo ontem, Léo, lateral esquerdo vindo de Xerém, com escala em Londrina, tem 20 anos; Orejuela, volante, o outro equatoriano do time, tem 24, e mostrou que sabe jogar, embora, pelo menos ontem, sem o brilho inicial mostrado por seu compatriota, Sornoza, 23, meia, dois passes para gols na noite passada; Douglas, o outro volante, também cria de Xerém, que só não está hoje na seleção sub-20, da qual já foi capitão, porque machucou-se antes da convocação em dezembro, chegou aos 20 anos neste janeiro; Gustavo Scarpa, meia, maior revelação do clube nos últimos anos, tem 23, e não jogou ontem porque foi convocado por Tite para o amistoso desta noite contra a Colômbia; Marco Júnior, meia, o brasiliense de Ceilândia, outro de Xerém, já é um 'veterano' na equipe principal, aos 24 anos; Wellington, Xerém, que tínhamos deixado escapar para o Arsenal quando mal tinha chegado aos 18 anos, voltou ano passado e, mesmo tendo sofrido um bocado na Europa, não desaprendeu a jogar, e tem 24 anos,
No banco, o Flu tinha ontem, todos da base de Xerém, o centro-avante Pedro, 19, que entrou no segundo tempo e fez um golaço; o goleiro Marcos Felipe, 20: o zagueiro Nogueira, 20; e Lucas Fernandes, 23, que fez um belo Brasileiro ano passado pelo Atlético do Paraná. Não estavam no banco, mas poderão aparecer bem durante o ano, o meia Danielzinho, que disputou a série B pelo Oeste de São Paulo, ano passado, e o meia Marquinhos Calazans 20.
?E, não é que já ia me esquecendo do Richarlison, o garoto de 18 anos, que o Fluminense trouxe ano passado do América mineiro, que quase sucumbiu ao peso de ser visto como o 'sucessor' do Fred, e que, neste momento, brilha, aos 19, na seleção sub-20, no Sul-Americano do Equador.
Em suma, seja circunstancial ou não, essa renovação em massa do elenco do Fluminense, talvez precisasse mesmo de um técnico decano como o Abel, criado no clube, que comandou o time campeão brasileiro de 2012, e que já foi campeão da Libertadores com o Inter, em 2006, ano em que ganhou o mundial de clubes, numa épica vitória por 1 a 0 sobre o Barcelona de Ronaldinho Gaúcho. Um currículo respeitável, para um treinador que, além de conhecer bons vinhos, por ser dono de restaurantes no Rio e em Lisboa, é capaz de não fazer vergonha ao piano, acompanhando o tricolor Ivan Lins, como já vi, e o Chico Buarque de Holanda, o que ainda espero ver algum dia.
Mas, não falarei esta manhã muito sobre o jogo; exceto para dizer que: a) é mesmo bom ter o Abel, o decano hoje dos treinadores dos principais clubes do futebol brasileiro, à beira do campo; b) Sornoza, um dos dois equatorianos contratados, promete agradáveis surpresas este ano, acredito; c) a defesa continua a peneira de sempre nas bolas pelo alto.
O assunto sobre o Flu hoje é a renovação, forçada é verdade, pela falta de dinheiro para qualquer contratação significativa, se é que tem alguém significativo dando sopa por aí.
Se não vejamos: dos titulares que entraram em campo ontem, Léo, lateral esquerdo vindo de Xerém, com escala em Londrina, tem 20 anos; Orejuela, volante, o outro equatoriano do time, tem 24, e mostrou que sabe jogar, embora, pelo menos ontem, sem o brilho inicial mostrado por seu compatriota, Sornoza, 23, meia, dois passes para gols na noite passada; Douglas, o outro volante, também cria de Xerém, que só não está hoje na seleção sub-20, da qual já foi capitão, porque machucou-se antes da convocação em dezembro, chegou aos 20 anos neste janeiro; Gustavo Scarpa, meia, maior revelação do clube nos últimos anos, tem 23, e não jogou ontem porque foi convocado por Tite para o amistoso desta noite contra a Colômbia; Marco Júnior, meia, o brasiliense de Ceilândia, outro de Xerém, já é um 'veterano' na equipe principal, aos 24 anos; Wellington, Xerém, que tínhamos deixado escapar para o Arsenal quando mal tinha chegado aos 18 anos, voltou ano passado e, mesmo tendo sofrido um bocado na Europa, não desaprendeu a jogar, e tem 24 anos,
No banco, o Flu tinha ontem, todos da base de Xerém, o centro-avante Pedro, 19, que entrou no segundo tempo e fez um golaço; o goleiro Marcos Felipe, 20: o zagueiro Nogueira, 20; e Lucas Fernandes, 23, que fez um belo Brasileiro ano passado pelo Atlético do Paraná. Não estavam no banco, mas poderão aparecer bem durante o ano, o meia Danielzinho, que disputou a série B pelo Oeste de São Paulo, ano passado, e o meia Marquinhos Calazans 20.
?E, não é que já ia me esquecendo do Richarlison, o garoto de 18 anos, que o Fluminense trouxe ano passado do América mineiro, que quase sucumbiu ao peso de ser visto como o 'sucessor' do Fred, e que, neste momento, brilha, aos 19, na seleção sub-20, no Sul-Americano do Equador.
Em suma, seja circunstancial ou não, essa renovação em massa do elenco do Fluminense, talvez precisasse mesmo de um técnico decano como o Abel, criado no clube, que comandou o time campeão brasileiro de 2012, e que já foi campeão da Libertadores com o Inter, em 2006, ano em que ganhou o mundial de clubes, numa épica vitória por 1 a 0 sobre o Barcelona de Ronaldinho Gaúcho. Um currículo respeitável, para um treinador que, além de conhecer bons vinhos, por ser dono de restaurantes no Rio e em Lisboa, é capaz de não fazer vergonha ao piano, acompanhando o tricolor Ivan Lins, como já vi, e o Chico Buarque de Holanda, o que ainda espero ver algum dia.
domingo, 22 de janeiro de 2017
Renovação em massa à beira dos gramados.
Rogério Ceni, o técnico calouro mais esperado de todos os tempos, ganhou ontem, na Flórida, seu primeiro título, depois de bater o Corínthians nos pênaltis, pela primeira vez na vida sem ter defendido, ou chutado um sequer. Mas, a história aqui não é o primeiro título do Rogério, nem o impacto que ele causou no grand monde futebolístico, primeiro ao aceitar o posto e, depois, por ter feito de um inglês, que ainda está aprendendo o português, e de um francês, que fala bom português, seus auxiliares técnicos. A história aqui hoje é a seguinte: Rogério, no São Paulo; Fábio Carille, no Corínthians; Eduardo Batista, no Palmeiras; Zé Ricardo, no Flamengo; Jair Ventura, no Botafogo; Cristóvam Borges, no Vasco; Roger Machado, no Atlético Mineiro; Antônio Carlos Zago, no Internacional. Pela primeira vez na história do futebol brasileiros, uma maioria de grandes clubes aposta em treinadores novatos, ou quase. Alvissareiros sinais, frutos talvez da gana de renovação que tem nos varrido desde os 7 a 1 de 2014. Todos tem em comum, além da, relativa, juventude, a disposição de estudar e conhecer o que de melhor se tenta fazer no mundo da bola globalizado de hoje.
Não que treinadores mais veteranos, W. Luxemburgo à parte, tenham que ser descartados liminarmente. Fosse assim eu estaria infelicíssimo com o Abelão à frente do meu Fluminense. Pelo contrário; estou contentíssimo. Mas o sessentão Abel Braga é hoje uma espécie de decano dos treinadores dos elencos mais caros - caros, não necessariamente os melhores, quero dizer -, se incluirmos nesse grupo o Dorival Jr., no Santos; o Mano Menezes, no Cruzeiro; e, por que não, o treinador-diletante, Renato Portaluppi, no Grêmio.
Boa sorte a eles todos; ao Abel, principalmente, é claro. Que resistam em seus postos, e possam trabalhar com horizonte de longo prazo.
Boa sorte também ao estudioso e compenetrado Wagner Mancini, em sua nobre missão de comandar a Chapecoense, lá na minha querida Santa Catarina natal.
Bom resto de domingo a tod@s.
Não que treinadores mais veteranos, W. Luxemburgo à parte, tenham que ser descartados liminarmente. Fosse assim eu estaria infelicíssimo com o Abelão à frente do meu Fluminense. Pelo contrário; estou contentíssimo. Mas o sessentão Abel Braga é hoje uma espécie de decano dos treinadores dos elencos mais caros - caros, não necessariamente os melhores, quero dizer -, se incluirmos nesse grupo o Dorival Jr., no Santos; o Mano Menezes, no Cruzeiro; e, por que não, o treinador-diletante, Renato Portaluppi, no Grêmio.
Boa sorte a eles todos; ao Abel, principalmente, é claro. Que resistam em seus postos, e possam trabalhar com horizonte de longo prazo.
Boa sorte também ao estudioso e compenetrado Wagner Mancini, em sua nobre missão de comandar a Chapecoense, lá na minha querida Santa Catarina natal.
Bom resto de domingo a tod@s.
domingo, 15 de janeiro de 2017
Mais uma vez, de volta!
A ideia vinha sendo acalentada faz algum tempo: voltar ao Blog, mas, sem perder a paixão primeira pelo Fluzão, ir além das Laranjeiras - e agora também da Barra da Tijuca - onde se ergue o nosso novo Centro de Treinamento (ainda incompleto, é verdade) -, para falar também de outras coisas do futebol brasileiro.
Meu netinho, de 8 anos, Júlio, torce para o Palmeiras. É claro que o título do ano passado foi decisivo para isso - além do estímulo dado pelo tio Alberto -, mas, no fundo, o time do coração do Júlio parece ser o Real Madrid. Ele sonha em ser Cristiano Ronaldo, usa chuteira do CR7, e não parece achar que o Messi seja grande coisa. Quanto ao Neymar, creio que jamais deu uma opinião sobre o nosso grande craque de hoje.
(A propósito, quando Júlio voltar das férias, vou começar a falar com ele sobre o Marcelo; quem sabe desperto nele algum carinho pelo Fluminense😉. Sem muita chance, porém.)
Na minha infância, o Real Madrid teve os geniais Di Stefano, argentino; Puskas, húngaro; por lá andou também o brasileiro Canário, ex-ponta direita do América carioca, time do coração do meu pai. Valdo, maior artilheiro da história do Fluzão, até hoje mora em Valência, onde brilhou tanto quanto aqui. Evarista de Macedo, cracaço de bola, ídolo do Flamengo, foi tão ídolo quanto no Barcelona. Na minha juventude, José Altafini, o nosso Mazola da inesquecível selecão de 1958, deixou o Palmeiras para brilhar no Milan; na Itália, na Fiorentina, brilhou ainda Julinho, o Júlio Botelho, revelado pela Portuguesa paulista, e que só não foi maior no Brasil porque contemporâneo do Garrincha. Já adulto, vi Paulo Roberto Falcão ser coroado Rei de Roma. Zico, Aldair, Júnior brilharam na Itália; Mauro Silva e Mazinho brilharam na Espanha. E mais recentemente Romário, os Ronaldos, Rivaldo e Kaká honraram nosso futebol na Holanda, Espanha e Itália.
E aí, na medida em que a economia política do futebol foi cumprindo seu destino concentrador, oligopolizante, empurrada em parte pelo dinheiro dos novos oligarcas capitalistas russos, da nova configuração econômica européia, com o livre trânsito de capitais, financeiros principalmente, e de mão de obra, inclusive a futebolística, e não apenas a dos baixos salários, um fosso cada vez maior começou a se abrir entre o primeiro e o segundo mundos do futebol. Brasil, Argentina, Uruguais, Chile, Colômbia, Equador, estes principalmente, mas também países africanos e asiáticos, Japão incluído, foram se transformando em exportadores de mão de obras qualificada, e cada vez mais jovem, incapazes de retê-la em seus clubes que, além de economicamente mais frágeis, em geral muito mal administrados.
O Fluminense, razão última deste Blog, revelou - e não vou falar do Marcelo, que já está na Espanha faz dez anos; saiu daqui com 18 -, nos últimos cinco anos três promessas: Kenedy, atacante de beirada, canhoto, forte, habilidoso; Gerson, meiocampista, canhoto também, altamente técnico; e Marlon, um zagueiro, destro, também altamente técnico. Kenedy, depois de ter jogado até de lateral esquerdo no Chelsea, não sei para onde o clube inglês o mandou: Gerson está penando críticas no Roma, só não tantas quanto o Gabigol na Inter de Milão, porque custou muito mais barato. E o Marlon, já incorporado ao elenco principal do Barcelona, depois de breve passagem pelo Barça B, parece ser o que conseguirá o sucesso que todos prometiam ter aqui.
Posso falar ainda do menino Wellington, que o Fluminense deixou ir para o Arsenal com 17, 18 anos, não sei; que chegou lá sem a documentação necessária; que peregrinou durante quatro anos nas segundas divisões espanhola e inglesa, e que voltou ano passado de graça para o Fluminense, e que, quem sabe, pode ainda voltar a ser o bom jogador que foi em seus tempos das divisões de base de Xerém.
E por hoje é só.
Muito bom estar de volta.
Meu netinho, de 8 anos, Júlio, torce para o Palmeiras. É claro que o título do ano passado foi decisivo para isso - além do estímulo dado pelo tio Alberto -, mas, no fundo, o time do coração do Júlio parece ser o Real Madrid. Ele sonha em ser Cristiano Ronaldo, usa chuteira do CR7, e não parece achar que o Messi seja grande coisa. Quanto ao Neymar, creio que jamais deu uma opinião sobre o nosso grande craque de hoje.
(A propósito, quando Júlio voltar das férias, vou começar a falar com ele sobre o Marcelo; quem sabe desperto nele algum carinho pelo Fluminense😉. Sem muita chance, porém.)
Na minha infância, o Real Madrid teve os geniais Di Stefano, argentino; Puskas, húngaro; por lá andou também o brasileiro Canário, ex-ponta direita do América carioca, time do coração do meu pai. Valdo, maior artilheiro da história do Fluzão, até hoje mora em Valência, onde brilhou tanto quanto aqui. Evarista de Macedo, cracaço de bola, ídolo do Flamengo, foi tão ídolo quanto no Barcelona. Na minha juventude, José Altafini, o nosso Mazola da inesquecível selecão de 1958, deixou o Palmeiras para brilhar no Milan; na Itália, na Fiorentina, brilhou ainda Julinho, o Júlio Botelho, revelado pela Portuguesa paulista, e que só não foi maior no Brasil porque contemporâneo do Garrincha. Já adulto, vi Paulo Roberto Falcão ser coroado Rei de Roma. Zico, Aldair, Júnior brilharam na Itália; Mauro Silva e Mazinho brilharam na Espanha. E mais recentemente Romário, os Ronaldos, Rivaldo e Kaká honraram nosso futebol na Holanda, Espanha e Itália.
E aí, na medida em que a economia política do futebol foi cumprindo seu destino concentrador, oligopolizante, empurrada em parte pelo dinheiro dos novos oligarcas capitalistas russos, da nova configuração econômica européia, com o livre trânsito de capitais, financeiros principalmente, e de mão de obra, inclusive a futebolística, e não apenas a dos baixos salários, um fosso cada vez maior começou a se abrir entre o primeiro e o segundo mundos do futebol. Brasil, Argentina, Uruguais, Chile, Colômbia, Equador, estes principalmente, mas também países africanos e asiáticos, Japão incluído, foram se transformando em exportadores de mão de obras qualificada, e cada vez mais jovem, incapazes de retê-la em seus clubes que, além de economicamente mais frágeis, em geral muito mal administrados.
O Fluminense, razão última deste Blog, revelou - e não vou falar do Marcelo, que já está na Espanha faz dez anos; saiu daqui com 18 -, nos últimos cinco anos três promessas: Kenedy, atacante de beirada, canhoto, forte, habilidoso; Gerson, meiocampista, canhoto também, altamente técnico; e Marlon, um zagueiro, destro, também altamente técnico. Kenedy, depois de ter jogado até de lateral esquerdo no Chelsea, não sei para onde o clube inglês o mandou: Gerson está penando críticas no Roma, só não tantas quanto o Gabigol na Inter de Milão, porque custou muito mais barato. E o Marlon, já incorporado ao elenco principal do Barcelona, depois de breve passagem pelo Barça B, parece ser o que conseguirá o sucesso que todos prometiam ter aqui.
Posso falar ainda do menino Wellington, que o Fluminense deixou ir para o Arsenal com 17, 18 anos, não sei; que chegou lá sem a documentação necessária; que peregrinou durante quatro anos nas segundas divisões espanhola e inglesa, e que voltou ano passado de graça para o Fluminense, e que, quem sabe, pode ainda voltar a ser o bom jogador que foi em seus tempos das divisões de base de Xerém.
E por hoje é só.
Muito bom estar de volta.
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