sexta-feira, 23 de março de 2012
Parada estratégica
Confesso que com todo mundo em campo esta semana - Copa do Brasil e Libertadores -, senti saudades de um jogo do Fluzão. Mas, quem certamente não queria saber de jogo no meio da semana era o Abelão. Pra ele, mais do que técnica e tática, a parada foi estratégica. Botou a turma pra descansar um pouco, mas só um pouco, porque treino teve todo dia. Não estive lá, nas Laranjeiras. Porém soube que o Abel cansou a defesa, principalmente o Leandro Eusébio , o Anderson e o Cavalieri, de tanto mandar cruzar bola na área. Consta que pra cada cabeçada certeira dos zagueiros - pra longe da área evidentemente - e pra cada defesa de soco do Cavalieri, o Celso Barros garantia mais um dependente nos planos de saúde da rapaziada. Já o Diguinho treinou passes cursos, médios e longos com o Valência e o Edinho, e recebeu aulas de boas maneiras da minha velha amiga, a Socialite dos Pés Descalços. Mais lá pra frente, no ataque, o Rafael Moura recebeu do Rodrigo Caetano uma cartilha escrita pelo Arnaldo César Coelho, depois que deixou o apito, intitulada O que é impedimento. De resto, nada especial foi feito para o Fred, o Deco e o Thiago Neves, embora o centroavante esteja precisando um um meio Lexotan de 2 mg pra se acalmar durante os jogos. Anda reclamando demais, pra gol de menos.
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