Na foto, o grande amigo deste blog na Cidade Maravilhosa, o escritor e jornalista Fernando Paiva, ao lado do ídolo maior do nosso Fluzão hoje: Darío Conca.
Assim escreveu o feliz Fernando sobre a oportunidade da foto: "Encontrei o time do Flu concentrado no Hotel Intercontinental, em São Conrado, antes de irem para o Maracanã! Tirei uma foto ao lado do Conca e, pelo visto, dei sorte ao nosso craque argentino! Segue em anexo! Em tempo: concordo com a sua análise, Murilo. Carlinhos e Marquinho foram as gratas surpresas nesse clássico. Mas ainda acho que precisamos melhorar a defesa. o Leandro Euzébio é pavoroso! Precisamos trocá-lo pelo André Luis.
Abs!
Fernando"
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Flu 2 x 1 Fla
Jogamos bem, como já tínhamos jogado bem contra o Corinthians. Só que agora vencemos, vitória contra um Flamengo esfacelado, o que de modo algum nos tira o mérito do triunfo. O importante é ver o time bem arrumado, em um 4-4-2 que já tem o dedo do Murici, e que acaba com o mito, como ensina sempre o mestre Tostão - melhor analista de futebol hoje -, de que lateral só pode ser ofensivo quando se joga com três zagueiros.
Qual foi, porém, a principal mudança feita no time pelo Murici?
Arrisco dizer que foi a entrada do Marquinho como titular na sua verdadeira posição; meia avançado, completando o meio do campo com o Conca. Era assim que ele jogava no Figueirense em 2008, quando o contratamos. E lá ele até fazia muitos gols. Ontem, ao lado do Carlinhos, que jogou uma bela partida, Marquinho completou os dois melhores em campo, seguidos de perto - e tremo de medo ao escrever isto - pelo Diguinho, a quem faço justiça. Pela partida de ontem, enfatizo: não fez faltas, correu como sempre, e distribuiu bem a bola, arriscando até um ou outro passe inteligente. Não falei no Conca? Mas, pra que? Ele é fora de esquadro, nosso craque: passe milimétrico para o Rodriguinho, outro que esteve também muito bem, e um golaço, recebendo passe perfeito do Marquinho, que estava na risca da área, jogando como centroavante, com direito a fazer pivô.
Uma falta boba no finalzinho levou ao gol de honra do Flamengo, feito por aquele goleiro boçal deles. Uma pena. 2 a 0 teria sido o resultado justo.
Qual foi, porém, a principal mudança feita no time pelo Murici?
Arrisco dizer que foi a entrada do Marquinho como titular na sua verdadeira posição; meia avançado, completando o meio do campo com o Conca. Era assim que ele jogava no Figueirense em 2008, quando o contratamos. E lá ele até fazia muitos gols. Ontem, ao lado do Carlinhos, que jogou uma bela partida, Marquinho completou os dois melhores em campo, seguidos de perto - e tremo de medo ao escrever isto - pelo Diguinho, a quem faço justiça. Pela partida de ontem, enfatizo: não fez faltas, correu como sempre, e distribuiu bem a bola, arriscando até um ou outro passe inteligente. Não falei no Conca? Mas, pra que? Ele é fora de esquadro, nosso craque: passe milimétrico para o Rodriguinho, outro que esteve também muito bem, e um golaço, recebendo passe perfeito do Marquinho, que estava na risca da área, jogando como centroavante, com direito a fazer pivô.
Uma falta boba no finalzinho levou ao gol de honra do Flamengo, feito por aquele goleiro boçal deles. Uma pena. 2 a 0 teria sido o resultado justo.
terça-feira, 25 de maio de 2010
E também do Teatini
Também gostei do Carlinhos, mas acho que não se pode deixar de lado o Julio Cesar, que foi o melhor lateral de 2009; ninguém desaprende tão rápido. Concordo com o Mariano, mas o Diguinho é incapaz de acertar um passe a 5 m. Eu experimentaria o Julio Cesar no meio de campo, posição em que ele também jogava, e bem, no Goiás.
Abs,
João Carlos Teatini
Abs,
João Carlos Teatini
domingo, 23 de maio de 2010
Breve comentário do Fernando
Tenho notado uma evolução no padrão tático do Flu e gostei do estreante Carlinhos. Acho que não faremos feio nesse campeonato.
Abraços.
Fernando Paiva
Abraços.
Fernando Paiva
Desabafo, no calor da hora
Uma falta boba no primeiro tempo; a certeza de que o Roberto Carlos iria bater a falta; desatenção para o fato de que o Chicão estava lá também. Gol único do Corinthians.
O resultado mais justo teria sido o empate. Mas, futebol é jogo; justiça não faz parte da sua lógica.
Disse um repórter da Globo que o Murici teria 'perdido de vez a paciência com o Diguinho'. Espero que sim. Qualquer um será melhor que ele.
Disse também o repórter que o Murici, a exemplo do seu (do Murici, e meu também) mestre Telê Santana, gosta de treinar fundamentos. Espero que sim; e espero que ele fundamente muito bem o Mariano. O lateral direito, pela ascensão técnica de um ano para o outro, já foi até personagem do mês deste blog. Mas, em matéria de fundamento: domínio de bola, drible e, principalmente, o último passe, que precisa ser o forte de qualquer lateral, ainda tem muito o que aprender. Ele é jovem. Quem sabe?
O resultado mais justo teria sido o empate. Mas, futebol é jogo; justiça não faz parte da sua lógica.
Disse um repórter da Globo que o Murici teria 'perdido de vez a paciência com o Diguinho'. Espero que sim. Qualquer um será melhor que ele.
Disse também o repórter que o Murici, a exemplo do seu (do Murici, e meu também) mestre Telê Santana, gosta de treinar fundamentos. Espero que sim; e espero que ele fundamente muito bem o Mariano. O lateral direito, pela ascensão técnica de um ano para o outro, já foi até personagem do mês deste blog. Mas, em matéria de fundamento: domínio de bola, drible e, principalmente, o último passe, que precisa ser o forte de qualquer lateral, ainda tem muito o que aprender. Ele é jovem. Quem sabe?
Sobre Cuca, Murici e os pesadelos da Socialite
Como escrevi tempos atrás, Alexis Stival, nosso querido Cuca, treinou um dia, mais ou menos no início da carreira de técnico, o Internacional de Lages, clube que ainda mora no meu coração, apesar de falecido faz algum tempo.
Eu teria, portanto, mais essa razão para prantear, semanas atrás, a demissão de Cuca do comando técnico do ainda?, grande tricolor das Laranjeiras. Não só se trata de técnico que já trabalhou na minha querida terra natal, como foi o técnico que nos comandou na memorável campanha contra o rebaixamento no final do Brasileirão de 2009.
Mas, comemorei a troca do Cuca pelo Murici Ramalho, sem alimentar qualquer sentimento de injustiça, ou de pena. E não foi porque perdemos as Taças Guanabara e Rio, e o campeonato carioca em 2010. Foi porque, como nunca me canso de dizer, faz tempo que não ganhamos nada, ou melhor, faz tempo que ganhamos pouco, muito pouco para a nossa história.
Precisávamos de um técnico ganhador, e isso o Murici é, embora eu vá detestar a sua marra nas entrevistas, a cara de pouco caso com @s jornalistas. Preço a ser pago pela esperança que ele traz, ainda que o chamem de retranqueiro e de rei da bola aérea, embora, neste caso, prefira chamá-lo de 'sensível para a importância das bolas alçadas para a área, em especial as paradas'. Eufemismo, afinal, vale muito, quando a gente quer neutralizar uma crítica que, no fundo, achamos justa.
Foi, todos sabemos, o currículo vencedor do Murici que levou a diretoria e nosso patrocinador a anteciparem a demissão do Cuca; tudo feito com precisão cirúrgica, na surdina, sem sirene de ambulância.
Estou botando toda a minha fé nele; de verdade.
Mas, nem por isso vou omitir neste post o suspiro que a velha amiga Socialite dos Pés Descalços deu quando trocamos telefonema sobre o assunto:
- Ah! Estou contigo nessa esperança toda, M.C.; estou contigo. Mas, tenho pesadelos quando penso na possibilidade de, ao final de 2011, depois de dois Brasileirões, de uma Copa do Brasil, uma Libertadores e, o que é pior, uma Taça Guanabara, uma Taça Rio e um Campeonato Carioca, o Murici ser mandado embora da Álvaro Chaves, porque desaprendeu a ganhar títulos. Nesses pesadelos estou sempre chegando ao portão das Laranjeiras, de olhos esbugalhados, porque, encimando o portão da nossa sede sagrada está um escudo ... da Portuguesa de Desportos, abaixo do qual se lê: Filial Carioca.
Eu teria, portanto, mais essa razão para prantear, semanas atrás, a demissão de Cuca do comando técnico do ainda?, grande tricolor das Laranjeiras. Não só se trata de técnico que já trabalhou na minha querida terra natal, como foi o técnico que nos comandou na memorável campanha contra o rebaixamento no final do Brasileirão de 2009.
Mas, comemorei a troca do Cuca pelo Murici Ramalho, sem alimentar qualquer sentimento de injustiça, ou de pena. E não foi porque perdemos as Taças Guanabara e Rio, e o campeonato carioca em 2010. Foi porque, como nunca me canso de dizer, faz tempo que não ganhamos nada, ou melhor, faz tempo que ganhamos pouco, muito pouco para a nossa história.
Precisávamos de um técnico ganhador, e isso o Murici é, embora eu vá detestar a sua marra nas entrevistas, a cara de pouco caso com @s jornalistas. Preço a ser pago pela esperança que ele traz, ainda que o chamem de retranqueiro e de rei da bola aérea, embora, neste caso, prefira chamá-lo de 'sensível para a importância das bolas alçadas para a área, em especial as paradas'. Eufemismo, afinal, vale muito, quando a gente quer neutralizar uma crítica que, no fundo, achamos justa.
Foi, todos sabemos, o currículo vencedor do Murici que levou a diretoria e nosso patrocinador a anteciparem a demissão do Cuca; tudo feito com precisão cirúrgica, na surdina, sem sirene de ambulância.
Estou botando toda a minha fé nele; de verdade.
Mas, nem por isso vou omitir neste post o suspiro que a velha amiga Socialite dos Pés Descalços deu quando trocamos telefonema sobre o assunto:
- Ah! Estou contigo nessa esperança toda, M.C.; estou contigo. Mas, tenho pesadelos quando penso na possibilidade de, ao final de 2011, depois de dois Brasileirões, de uma Copa do Brasil, uma Libertadores e, o que é pior, uma Taça Guanabara, uma Taça Rio e um Campeonato Carioca, o Murici ser mandado embora da Álvaro Chaves, porque desaprendeu a ganhar títulos. Nesses pesadelos estou sempre chegando ao portão das Laranjeiras, de olhos esbugalhados, porque, encimando o portão da nossa sede sagrada está um escudo ... da Portuguesa de Desportos, abaixo do qual se lê: Filial Carioca.
Assinar:
Postagens (Atom)