quarta-feira, 18 de março de 2009

Caro Zé Márcio,

Zé Márcio escreveu:

"Murilo, estive, desde o dia 02 até o dia 14, na "terrinha", com a Lurdinha, onde nos empaturramos de comida portuguesa, sobretudo de pastel de nata. Com isso, engordei 3 quilos (estou redondo como o Ronaldo...).

Qual não foi minha surpresa e alegria com o jogo de ontem do FLU, não pelo primeiro tempo, mas pelo segundo, e com a estréia desse garoto que promete, um tal de Fred... E como jogaram o Éverton e, como sempre, o Conca, que só tem um defeito, é argentino.

Muito boas as substituições do Parreira, que, parece, será um grande técnico, de grande futuro.

E pára (ou para, com a grafia nova) de implicar com o Fernando Henrique, pô! Um goleiro não pode repor a bola em jogo se o time não se posiciona para receber, como o faz o São Paulo com o Ceni.

Abraços tricolores esperançosos.

Zé Márcio"


E eu respondo:

Por falar em Portugal, Zé, você já reparou que, tirando o Felipão, eles não gostam de brasileiro no futebol deles; os rapazes vão pra lá e empacam, em geral, empacam. É puro despeito dos habitantes da terra de meus ancentrais; não vejo outra razão.

Deixemo-los, porém, de lado, que é onde merecem estar, e vamos falar do novo tricolor, de Fred e Parreira.

Já vejo a tríplice coroa garantida: Cariocão, Copa do Brasil e Brasileirão. Pelo menos é o que me está soprando o Sobrenatural de Almada, em castelhano e português, durante as noites de insônia. Acordo feliz, gritando Neensee!, me vendo de faixa no peito, e apregoando pra quem quiser ouvir que até o Fabinho e Mariano são craques. E o Fernando Henrique? Desse então, nem se fale: é o Castilho reencarnado.

Até sábado, no Engenhão. Vamos destruir o Bangu, antes de acabar com a raça do Botafogo e do Flamengo nas semanas a seguir.

quarta-feira, 11 de março de 2009

No embalo do Parreira

2 a 1; ganhamos do Voltaço. E estamos embalados na Taça Rio.

Menos mau, mas nada pra comemorar muito ainda. Basta dizer que, na minha modestíssima visão de cronista esportivo aposentado, o craque do jogo foi o Fabinho, quem sabe o nosso príncipe etíope do século XXI. Um verdadeiro maestro no meio do campo. Passava tudo por ele; explico, todas as jogadas passavam por ele, porque adversário não passa mesmo. Com o seu physique du role (será que é assim que se escreve) de leão de chácara de festa de criança, ele, como sabemos, não dá mole; ameaçou passar, vai pro chão sem piedade.

Thiago Neves fez gol de falta, pra variar; o Júnior Baiano, ex-junior do Flamengo, lembram?, empatou, de cabeça; e, no segundo tempo, o Conca, de pé direito, pegou bem o rebote de um chute, me pareceu, do Everton Santos. Esse rapaz, aliás, é a surpresa do momento. O Fred que se cuide!!! Não, assim também não. Os Leandros Amarais que se cuidem, pois o Everton pode estar cavando seu lugar no ataque ao lado do craque que acaba de chegar.

Parreira vai ter que trabalhar muito pra arrumar o time, mas ele é muito bom nisso. A propósito, o Parreira ganhou, em 99, durante aquela dramática epopéia do campeonato ganho na terceira divisão, a minha gratidão eterna, e estou feliz com ele nas Laranjeiras. Mas, o Renê não merecia a desfeita. Se alguém souber o e-mail dele, me mande, pois quero transmitir-lhe a minha solidariedade.

Mas, voltando ao Parreira. Já dá pra sacar um pouco o novo esquema de jogo, bem ao seu estilo. Muita posse de bola, toca pra lá, pra cá, sem tanta virada de jogo como gosta o Luxa.

Um volantão só (Fabinho? Jaiton?).
Um volantinho com vocação de meia - ah, que saudade do Arouca, e que vontade de ser o São Paulo e ter o Hernanes no meu time - (hoje jogou o Romeu, mas ele tem mais é perfil de volantão; dos que estão lá, nessa função escalo o Diguinho).

Conca e Thiago Neves como meia-atacantes, Fred (que entra no time no próximo jogo, me parece) e Everton Santos (???) na frente.

Pra mais adiante continuo a apostar no Marquinhos, pra fazer o meio com o Conca, depois que esgotar o prazo de validade do Thiago Neves.

Não sei o que fazer com o Mariano; quem souber, me ajude; o João Paulo, garoto, está melhor que o Leandro.

E o Fernando Henrique, se parar de se benzer depois das defesas difíceis que faz (já contei; são pelo menos cinco segundos perdidos pra nós, logo, cinco segundos ganhos pelo advesário), e se aprender a sair jogando com as mãos, continuará a dar para o gasto. Se não, que entre o Ricardo Berna.

É só por hoje.
Já falei demais.

De resto, nesses dias de silêncio, andei lá pela banda oriental, em Montevidéu.
Entre as andanças, tangos e parrilladas, aproveitei pra conhecer o Nacional, o velho estádio, de onde, um dia, quase 60 anos atrás, Obdúlio e Ghigia, partiram, rumo ao Rio de Janeiro, onde, diante de Maracanã lotado por 200 mil brasileiros, destroçaram nossas esperanças de um primeiro campeonato do mundo, e onde fizeram de Bigode o mais trágico dos heróis tricolores.

terça-feira, 3 de março de 2009

Teatini desabafa!

De Teatini

Caros Zé Márcio e Fernando.
Eu convocaria o São Telé Santana, além do São Castilho. A coisa não tá boa não. Tirando o FH (o C só se for de Castilho!), Edcarlos e Luiz Alberto, o resto tartá (epa...) uma tristeza. Mas eles têm que deixar o homem (René) trabalhar, pô!


De Teatini
Se vier o R. Gaucho, eu passo a torcer para o Rezende! Com Viola e tudo...


De Murilo
E eu nem com Viola, surdo, cavaquinho e pandeiro!!!
Murilo