Andava meio desanimado para escrever neste blog. Apesar do bom ano que estamos tendo. Ou, pelo menos, que vínhamos tendo, pois amanhã tem Fla-Flu, espécie de prova dos 9 para nós. Temos que começar a ganhar de novo. Só não sei se terei coragem pra assistir o jogo. Meu coração não vai tolerar uma derrota para o Flamengo nessa altura do campeonato.
Mas, não era bem isto que queria escrever. Vou deixar o nariz-de-cera aí em cima, não obstante.
Queria escrever, e agora escrevo, sobre o Valdo, nosso grande artilheiro dos anos 1950, nosso maior artilheiro até hoje, registre-se. Por obra de um jornalista tricolor, Valterson Botelho, que produziu um curta-metragem sobre o extraordinário jogar, Valdo (ou Waldo, como em sua certidão de nascimento) está no Brasil, para ter seus pés gravados na calçada da fama do Maracanã. Homenagem mais do que merecida, a um craque que se foi para a Espanha ainda nos anos 1960, para jogar no Valencia, e lá está até hoje.
Ontem, estive rapidamente no Rio para um compromisso acadêmico.
Tivesse a sorte me bafejado, e encontrasse Valdo, no Santos Dumont, ou passeando pela Urca, perto da UFRJ, o abraçaria emocionado, feliz por estar na presença daquele que, com Castilho, Pinheiro e Telê, me fez, na passagem da infância para a adolescência, um torcedor apaixonado pelo tricolor das Laranjeiras.
sábado, 18 de setembro de 2010
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